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Assassinados II - The Revenge

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Assassinados II - The Revenge Empty Assassinados II - The Revenge

Mensagem  Tik_emi Qui Jun 12, 2008 3:58 pm

Capitulo I – Recomeço

Salt Lake City Regional Medical Center
Salt Lake City, Utah
10h da manhã.

Kate acorda um pouco tonta. Ela havia perdido muito sangue. Quando abre os olhos ela está num quarto de hopital. Ela fecha os olhos novamente e tenta recordar o que acontecera.

Flashback
Ela se lembra de estar caída no chão do aeroporto. Logo sua visão ficou embaçada e ela perde a consciência. Depois, ela acorda com a grande movimentação ao redor dela. Ela é levada para a sala de operações. Depois de aplicarem anestesia, ela adormece.
Fim do Flashback


Enquanto estava com os olhos fechados, Kate ouve um barulho no corredor de alguém se aproximando. Já imaginando que era Thomas, ela tenta se levantar para pegar algo para se proteger, mas como havia perdido muito sangue e não estava totalmente curada, ela sente muita dor e se deita novamente. A única coisa que ela podia fazer era observar quem entrava e se fosse Thomas, esperar a morte vir. Felizmente, não era Thomas.
-E - Eric? Mas você... Eu não...
-Eu me importei com você. Mas você me matou. Mesmo me amando...
-Eric... Perdoe-me.
Kate tenta se levantar para tocar Eric, mas logo uma voz a faz sair da ilusão.
-Srta. Fischer! Não se esforce. Não está totalmente curada. Seus pontos podem abrir.
-Quem é você? Onde está Eric?
-Quem? Não há ninguém aqui além de mim. Eu sou o Dr. Heston.
-Me perdoe. Eu pensei que você fosse...
-Ele é mais que um amigo?
-Era... Ele foi assassinado... – Uma lagrima rola no rosto de Kate enquanto falava.
-Oh, sinto muito.
-Está tudo bem. É passado.
Enquanto Kate falava, seu olhar estava perdido. Parecia estar pensando longe. Na pessoa que ela amava, mas teve que matar.
-Srta. Kate, você tem muita sorte. Se a faxineira do aeroporto te encontrasse um pouco mais tarde, talvez você não teria resistido.
-Quem disse que eu gostaria de estar viva? Por que não me deixaram morrer?
-Bom... É meu trabalho salvar a vida dos outros. Querendo ou não. Sou pago para isso. Mas você deveria aproveitar a vida. Fazer algo bom. Você é tão bonita. Arranjaria um companheiro bem fácil.
-Doutor... Por acaso isso é um flerte?
-Poderia ser. Mas sou casado. – O médico levanta sua mão esquerda e mostra a aliança em seu dedo.
-Mudando de assunto, quando terei alta?
-Em breve. Quando você ficar melhor. Não se esforce muito. Pode piorar a situação.
-Obrigada doutor. Continue com seu bom trabalho.
-É um prazer. Mais tarde voltarei para checar você.
-Está bem. * “É claro, se eu não fugir antes.” * - Kate dá um sorriso.
Quando o médico fecha a porta, Kate se esforça mais um pouco e se levanta. Ela sente uma pontada no local onde foi atingida pela bala. Já de pé, ela tenta abrir a porta, mas estava trancada.
-Droga. Nem parece um hospital. Parece mais uma prisão. Estou trancada num cubículo...
Ela se afasta da porta e vai para a janela. Se não fosse muito alto, Kate pularia. Ela então pensa em outro plano.
Quando o médico volta, já era fim de turno. Só algumas enfermeiras ficariam no hospital. Quando ele parte, Kate começa seu plano.
Ela abre a porta com a chave que ela pegou escondida do bolso do Dr. Heston. Com cuidado ela tenta achar a saída. No corredor, uma enfermeira estava passando. Ela entra num quarto. Quando a enfermeira estava passando, Kate abre o quarto e bate na enfermeira com muita força, fazendo-a cair no chão inconsciente.
Ela troca de roupa com a enfermeira e volta a procurar a saída.
Com o uniforme, ficou mais fácil de andar pelo hospital. Ela procura por seus pertences. Por sorte, sua carteira ainda tinha dinheiro. Logo ela encontra a saída.

Andando mais um pouco na rua, encontra uma loja de roupas. Ela compra outras roupas e joga o uniforme da enfermeira no lixo. Enquanto andava calmamente, olhando para o outro lado da rua, ela se tromba com um homem.
Ela pede desculpas até que os dois se reconhecem.
-Srta. Fischer?
-Você! É aquele homem que foi baleado na minha antiga casa não é?
-Sou eu mesmo. Então, o que faz aqui em Utah?
-É uma longa história... Você se mudou pra cá?
-Sim. Depois que me recuperei, acharam melhor me mandarem para outro lugar.
-Desculpe incomodar, mas você tem carro?
-Tenho, por quê?
-Poderia me dar carona para algum hotel?
-Claro. Durante o caminho, você pode me explicar o motivo de estar aqui em Utah.
-Com todo o prazer.
Quando chegam num hotel, Kate havia contado tudo. Giovane ficou com vontade de levá-la para um distrito policial, mas ele também tinha vontade de se vingar de Thomas. Por isso, resolveu ajuda-la.

No dia seguinte, Kate estava voltando para Las Vegas junto com Giovane.
Kate voltou a trabalhar para a Herbaceutics e Giovane arranjou um outro trabalho.
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Mensagem  Tik_emi Qui Jun 12, 2008 3:59 pm

Capitulo II – Mais um Inimigo.

Duas semanas haviam se passado e nenhuma pista de onde Thomas poderia estar foi encontrado. Enquanto Kate procurava por noticias de pessoas assassinadas brutalmente, Giovane procurava por arquivos da pesquisa em que Thomas fora submetido e outras coisas sobre sua vida.
-Que droga! Nenhuma noticia de pessoa sendo encontrada decapitada, esquartejada, NADA!
-Talvez ele não queira fazer o trabalho sujo pessoalmente. Ás vezes não encontrou alguém para matar por ele. Ou até mesmo mudou seu estilo de matar.
-Aquele inútil. Ele vai pagar...
-Encontrei este arquivo sobre alguém da família de Thomas.-Giovane entrega o que encontrou para Kate. -Aqui indica que Thomas possuía um irmão mais velho. Porém, como ele estava viajando com sua tia, não o pegaram para as experiências. Seu nome é William Gordon.
-William Gordon? –Kate parecia estar espantada com o nome que ela acabara de ouvir.
-Sim. William Gordon. Por quê?
-William Gordon é o nome do meu chefe na Herbaceutics. Erm... Você tem uma foto desse William Gordon? Só para ter certeza.
-Claro. Está aqui no meio. –Giovane procura e logo encontra uma foto. - Aqui está.
Kate pega a foto e observa.
–É... Aqui ele está mais novo e mais bonito. Mas é o mesmo William Gordon que vive atormentando meus dias.
-Kate... Se o William descobrir quem realmente você é e o que está fazendo, você está correndo grande perigo.
-Se ele já não souber. Mas aquele otário é que nem seu irmão. Um grande covarde.
-Eu não ficaria tão tranqüilo. Eu pesquisei um pouco mais sobre William. Encontrei coisas desagradáveis.
-Que coisas desagradáveis? –Kate parecia estar mais interessada.
-As pessoas que estavam envolvidas na pesquisa e que foram mortos... Nem todos foram você e o Thomas. Há suspeitas que William esteja envolvido em pelo menos quatro mortes. Mas como não há provas, não puderam prendê-lo.
-É tudo farinha do mesmo saco...
-Kate, agora falando sério. É melhor você ter mais cuidado. E se conseguir, tirar algumas informações dele.
-Eu terei. Mas por que ele ajudaria um assassino? Eu não entendo.
-Olha quem fala... –Giovane olhava com uma cara de reprovação.
-Ahn... –Kate parecia estar confusa até que ela olha pros lados e dá uma risada falsa. –Tá bom. Ignora essa pergunta.
-Imagina. Você tem uma família que é torturada até a morte. Só seu irmão consegue sobreviver. Você não ficaria com raiva das pessoas que fizeram isso com seu querido irmão?
-E se eu odiasse meu suposto irmão?
-Kate!
-Desculpa... Seguindo sua teoria, acho que eu ajudaria meu suposto irmão querido a se esconder e o ajudaria a se vingar.
-Exatamente. Por isso que William pode ser perigoso. Às vezes, armaram tudo isso. Você mesma não disse que tudo foi planejado? Você ficar próxima das suas futuras vitimas, fingir ser amiga delas...
-Filho da m... –Kate fica com raiva.
-Kate se acalma! –Giovane segurava os braços de Kate.
-Tira as suas mãos de mim!
-Isso é uma ameaça? O que você acha mais importante? Me esmurrar ou encontrar Thomas e impedir que mais pessoas morram?
Kate o encara por alguns segundos. Logo parecia estar mais calma.
-Me desculpe. Eu lembrei de Eric...
Ela agora estava com uma cara abatida. Giovane a solta e se senta no sofá.
-Eu já volto. Vê se encontra mais coisas. –Kate pega as chaves do carro e deixa o apartamento de Giovane.

Kate foi para o prédio onde trabalha para pegar a cópia que ela havia feito do chip que ela havia conseguido do punho de Vivian.
-Ah Thomas... Você não é o único gênio aqui.
Quando Kate saia de sua sala, alguém apontava uma arma para ela.
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Mensagem  Tik_emi Qui Jun 12, 2008 3:59 pm

Capitulo III – Perseguição.

-Olá Kate... Bom te ver.
-William... Pena que não posso dizer o mesmo.
-Me entregue o pen-drive com a cópia do chip.
-Cópia? Chip? Do que está falando?
-Não se finja de boba. Dê-me o pen-drive agora. –William destrava a arma.
-Acho que não.
Kate guarda o pen-drive na sua bolsa, pega uma faca e joga no braço de William. Ele então atira. Kate tenta desviar, mas a bala atinge de raspão seu ombro.
-Desgraçado... –Kate olha para seu ombro e rapidamente saca sua pistola. Ela atira, mas William consegue se desviar. A bala atinge a janela que se quebra em cima de William.
-Você é boa, garota. -Quando ele se levanta Kate já havia saído do local. Ele sai correndo e desce as escadas atrás dela.
Quando estava chegando à porta, ele vê Kate dando partida no carro e deixando marcas de pneu no asfalto.
Ele pega seu carro e começa a persegui-la.
Pensando que havia despistado William, Kate para no semáforo. Ela respira fundo algumas vezes. Quando olha para o carro ao lado, William era o motorista e atira na direção de Kate. Porém, a bala para na janela. Kate pisa com força no acelerador e William faz o mesmo.
Vendo que Kate tomava distância, William atira no carro.
-Meu carro! Agora você cometeu três grandes erros!
Ela vai para a faixa ao lado e para de acelerar um pouco, alinhando-se ao carro de William.
Ela pega sua arma e mira nele.
-Primeiro erro: Nunca aponte uma arma para mim! –Ela atira, mas erra por poucos milímetros. –Segundo erro: Nunca atire em mim! –Novamente ela atira e consegue acertar o braço direito de William.
Kate então freia um pouco e entra atrás do carro de William.
-Terceiro grande erro: Não danifique meu carro! –Ela pisa com força no acelerador novamente e bate no carro de William. Depois ela vai para a faixa ao lado e se alinha novamente com o outro carro. Ela vira, batendo na lateral do carro, fazendo-o girar.
O carro de Kate ia girar também, mas ela consegue pegar o controle do carro quando estava fazendo meia volta.
-Ótimo. Meu ombro e meu lindo carrinho tão um lixo. Pelo menos a cópia do... –Kate para e vê que sua bolsa não estava ao seu lado. –Cadê minha bolsa?!

Chegando perto do prédio onde Giovane mora, Kate para o carro e começa a procurar pela bolsa. Ela estava embaixo do banco. Kate vai verificar se o pen-drive com a cópia estava danificada. Felizmente, ela estava intacta.
-Pelo menos algo de bom. –Logo após, Kate suspira.
Depois ela vai até o apartamento de Giovane.
-Kate? Onde você foi? O que aconteceu com seu ombro?
-É uma longa história. Me emrpesta o seu lap top?
-Claro...
Ele acha estranho, mas entrega o lap top á Kate. Ela coloca o pen-drive e abre uma pasta. Então ela abre um documento com vários nomes.

Enquanto ela pesquisava os nomes, ela apagava aqueles que já foram mortos. Enquanto lia os nomes, ela fica surpresa com um nome presente.
-Não acredito... –Kate estava paralisada.
-O que foi?
-Acho melhor você ver isso...
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Assassinados II - The Revenge Empty Re: Assassinados II - The Revenge

Mensagem  Tik_emi Qui Jun 12, 2008 3:59 pm

Capitulo IV – Prisão.

Giovane se aproxima e lê o nome em que Kate apontava.
-“Giovane Galeazzi”- Ele faz uma cara de espanto e olha para Kate. –O que meu nome faz ai?
-É uma boa pergunta. Acho que você pode me responder.
-Se você acha que estou envolvido na pesquisa, é melhor você pensar duas vezes! Eu nem sei se tenho algo a ver com isso.
-Talvez você não. Mas alguém que você conheça possa estar.
-Eu te juro, eu não tenho nada a ver com isso. Muito menos conheço alguém envolvido nessa pesquisa.
-Espera... O seu nome está aqui. Ou seja, você pode estar correndo risco de vida também. Então... É melhor você começar a pensar se conhece ou não envolvido nessa pesquisa!
-Eu já te falei que não conheço ninguém envolvido nisso!
-Se o seu nome está aqui é porque você conhece alguém sim!
-Eu não conheço!
-Conhece sim!
A porta do apartamento estava aberta. A faxineira que estava passando no corredor para e olha para os dois que gritavam cada vez mais alto. Percebendo que estavam sendo observados, Kate chuta a porta do apartamento, fechando-o na cara da faxineira.
-Eu não...
-Chega. –Kate corta Giovane. –Se você conhece ou não alguém, não interessa. O que interessa é que você está nessa lista, então, Thomas ou William pode vir atrás de você.
-E o que eu faço?
-Não anda por ai sozinho. Eles já podem estar atrás de você.
-Então eu vou ter que ficar preso no meu apartamento? Sem poder sair, sem poder fazer nada?
-Não exatamente. Se você for sair, eu vou junto. Se não der para acompanhá-lo, me avisa para onde você vai, caso qualquer coisa.
-Ta... Agora estou sentindo como se você fosse minha mãe... – Giovane fala em um tom gozador. Já Kate o encara com um olhar frio e diz:
-Ai de você se fosse meu filho... Mas então, vou continuar a pesquisar mais nomes.

Duas horas se passam. Kate só encontrava nomes de pessoas que já foram mortas. Até que ela encontra um nome que chama sua atenção.
-Ora, ora, ora... Quem diria que você estaria envolvida...
-Ahn?
-Já sei para onde vou.
-E onde seria?
-Prisão feminina de Bedford Hills.
-Como? Você vai como visitante ou como prisioneira?
-Primeiro como visitante... Se a pessoa não quiser falar comigo, vou como prisioneira para atormentá-la um pouco. –Kate sorri.
-Você vai pra prisão... E como eu fico? Não era você que disse que era perigoso eu andar por ai sozinho?
-Mudança de planos.
-Sinceramente... Eu não te entendo.
-Tem coisas no mundo que é melhor você nem saber o que realmente são. Eu sou uma delas.
-Ta bom, ó filosofa.
-Você ama tirar uma com minha cara não é?
-Amo.


Prisão feminina de Bedford Hills
Condado de Westchester, Nova Iorque
2h da tarde.

-Eu me recuso a falar com alguém da família Fischer.
-Para com essas frescuras Larissa...
-Por sua culpa eu estou nesse... Nesse... Ai... Nesse inferno.
-Minha culpa uma ova! Foi você que escolheu roubar aquele colar de diamantes. Agora, sua fresca mimada, é melhor você começar a falar no que você esteve envolvida com Thomas ou se conhece alguém envolvido. Ah sim, inferno vai ser o que você vai passar se não começar a falar agora!
-Isso é uma ameaça?
-Sim. Eu vou deixar sua vida pior do que já está se você não começar a falar!
-Duvido que você consiga piorar ela. Você não pode fazer nada. Eu... Ai... Eu estou presa nesse lugar imundo. E você tá ai... Livre... Se eu estivesse no seu lugar já daria um retoque nesse seu cabelo que parece estar todo quebrado, sem brilho... Ai credo... E essas unhas! Garota dá pra cuidar melhor dessas suas unhas? Deixa elas crescerem, daí que você pinta elas... E usa mais maquiagem. Credo... Nem parece que você é mulher...
-Ainda bem que você esta presa... –Kate falou baixo e depois suspirou. – Então você duvida que eu deixe sua vida pior do que já está?
-Duvido!
-Ótimo. Eu amo quando as pessoas duvidam de mim. Dá mais prazer de fazer as coisas. –Kate se levanta e vai embora.

Já fora do presídio, Kate se encontra com Giovane.
-E então? Conseguiu algo?
-Não... Hora do plano B.
-Tem certeza que você quer isso?
-Absoluta. –Kate dá um sorriso seguido de uma risada.

De madrugada, Kate quebra o vidro de uma joalheria, ativando o alarme. Ela então pega um colar de diamantes e outras jóias. Quando ia sair, está cercada por policiais.
No dia seguinte, ela estava em julgamento. Teria que pagar uma pena de cinco anos.
Ela então é mandada para a mesma prisão e mesma cela que Larissa.
-Não! –O grito de Larissa ecoava pelo corredor. –Tira essa mulher de perto de mim! Eu não quero essa mulher no mesmo lugar que uma mulher de classe como eu!
-Cala a boca Larissa! Ela cometeu o mesmo crime que você. Por isso as duas estão no mesmo nível. –Comentava um carcereiro.
-Você ia roubar um colar de diamantes? E depois vem falar que você roubaria algo que realmente valesse a pena?!
-Você acha que eu roubei o colar só porque eu gostaria de exibi-lo para os outros? É claro que não. Eu o roubei só para estar perto de você minha querida Larissa.
-Você poderia pelo menos ter dado uma mudança no seu visual. Está parecendo uma baranga que...
Kate se levanta e dá um tapa na cabeça de Larissa.
-Para com suas frescuras e começa a falar.
-Não.
-Fala!
-Não vou falar sua baranga!
-Eu vou quebrar suas unhas. –Kate se aproxima.
-Não faz isso!
-Então começa a falar.
-Erm... Ai droga... Tá bom... Minha mãe trabalhou naquela... Como que é mesmo?
-Pesquisa...
-Isso... Essa pesquisa. Ela... Ela batia de vez em quando naquele imundo do Thompson.
-THOMAS.
-É... Esse Zé ai... Daí esses dias minha mãe me ligou falando que esse Thomas estava atrás dela. Mas minha mãe é louca... Ninguém iria atrás dela depois de tantos anos...
-Thomas iria.
-Como você sabe? Por acaso você é adivinha?
-Não. Eu o ajudei a torturar e matar as pessoas envolvidas nessa pesquisa.
-Aaaaaaaaiiii! Sai de perto de mim sua assassina! –Larissa sai correndo e fica atrás de sua cama.
-Cala a boca! Deixa de ser infantil! Eu não estou aqui para te matar. Eu não ajudo mais o Thomas.
-Então por que você está me aterrorizando com sua presença? Querida, você realmente precisa mudar seu visual.
-Eu quero me vingar de Thomas. Pra isso eu preciso ter mais informações dele! E eu preciso que você coopere comigo!
-Você não vai me obrigar a fazer nada!
-Não. Mas eu posso quebrar suas unhas, deixar seu cabelo horroroso... Eu avisei que ia deixar sua vida pior do que já está.
-Sua psicopata! Não se aproxime de mim!
-Ei! Dá pra você calar sua boca ou tá difícil? Quer que eu a quebre pra ajudar? –Reclamava a prisioneira na cela ao lado.
-Ai... Que inferno... Por que eu, uma anja linda... Por que estou nesse lugar horrendo?
-Porque você é uma besta que quis roubar o colar de diamantes na cara do vendedor.
-Mas tem outro jeito?
-Tem sua estúpida! –Kate já estava perdendo a paciência.
-Ai sua grossa... Aprenda a ter classe. Ok?
-Posso te dar um soco? Um não, vários...
-Aiii... Não fala assim... Sua grossa.
-É... To me arrependendo de ter dado continuidade ao meu plano... –Kate lamentava em outro canto da cela.
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Assassinados II - The Revenge Empty Re: Assassinados II - The Revenge

Mensagem  Tik_emi Qui Jun 12, 2008 4:00 pm

Capitulo V – Pista.

Depois de muitas ameaças, Larissa começa a colaborar com Kate.
-Minha mãe me mandou várias cartas dizendo estar sendo perseguida por esse homem. Eu pensei que ela estava enlouquecendo, já que eu era a única pessoa que mora com ela.
-Mas e seu...
-Meu pai? Ele sofreu overdose. Ao menos, foi o que os peritos disseram para mim e para minha mãe.
- Qual era o nome de seu pai?
-Evan McCarthy.
-McCarthy... Sim... É ele mesmo.
-Ei baranga, o que quer dizer com isso?
-Primeiro, se você me chamar de baranga novamente, eu raspo seu cabelo. Segundo, seu pai não morreu de overdose. Thomas o envenenou.
-Aquele imbecil matou meu pai?
-Exatamente. Você por acaso saberia onde Thomas poderia estar?
-Eu não. Mas minha mãe deve saber.
-Tem como você perguntar a ela onde posso encontrá-lo?
-Se minha mãe não estivesse desaparecida, eu perguntaria. Tal de Wilson...
-William... –Kate corrige Larissa novamente.
-É, ele mesmo. Me mandou uma carta. Lá ele me disse que minha mãe foi sequestrada. E o dia que estivesse fora da prisão, eu iria encontrar meu pai e minha mãe. –Larissa falava em um tom menos arrogante.
-Você sabe o que isso significa certo?
-É claro! Eu posso ser meio boba com algumas coisas, mas entendi muito bem o que aquela carta dizia. Mas o dia que sair daqui, irei atrás desse Thomas e do William.
-Se eu fosse você, não faria isso. Eles são perigosos.
-Eu sei! Mas eles estão com minha mãe!
Kate fica em silêncio. Ela se lembra de tudo que aconteceu até agora. Quantas famílias devem ter sofrido por causa de Thomas, William... E até mesmo por causa dela.

Horas depois, Giovane visita Kate na prisão.
-Como estão as coisas ai dentro?
-Caminhando. Preciso que investigue algo por mim.
-O que?
-A mãe da Larissa foi sequestrada, talvez assassinada por William. Gostaria que você fosse à casa da mãe da Larissa e procurasse alguma pista.
-Tá bom. E... Depois de ter as informações que você quer, como pretende sair da prisão? Vai cumprir sua pena?
-É claro que não! Procure embaixo do banco do meu carro, lá há um fundo falso. Haverá uma arma e uma carta. Pegue a carta. Lá vai explicar como sairei daqui. E se houver mudanças de planos, te aviso.
-Ok.

Giovane encontra a casa da mãe de Larissa e arromba a porta. Dentro da casa, ele encontra um diário no chão. Ele lê as ultimas páginas escritas. Em todas que ele leu, a mãe de Larissa sempre falava que sentia alguém a observando. Quando deixou o diário em cima de uma mesa, uma luz piscando chama sua atenção. Era o telefone. Havia uma mensagem de voz que ainda não tinha sido ouvida. Ele aperta um botão para ouvir a mensagem de voz. Lá a voz de uma mulher que parecia estar chorando diz:
-“Larissa, a chance de eu estar morta quando você ouvir está mensagem é grande. Mas, ainda posso estar viva. Estou em um depósito. Talvez em um porto, pois sempre ouço barulho de navios, de água. Tenho que desligar querida, alguém está chegando e tenho que esconder este telefone. Espero que esteja bem. Te amo minha querida filha.”
Assim termina a mensagem de voz. Antes de ir investigar, Giovane resolve contar á Kate primeiro.
-Você leu a carta que estava em meu carro?
-Sim.
-Acho que terei que adiantar minha saida. E levarei Larissa junto. Vou me arrepender disso depois, mas eu não vou poder voltar para cá se eu irei sair da prisão uns aninhos antes. Assim, se ela ficar, não poderei tirar mais informações dela.
-Então, quando começo a preparar?
-Hoje.
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Assassinados II - The Revenge Empty Re: Assassinados II - The Revenge

Mensagem  Tik_emi Qui Jul 17, 2008 5:56 pm

Capitulo VI – Conflito.

Três semanas haviam se passado. Kate conseguiu tirar algumas informações de Larissa. Durante as três semanas que esteve lá, percebeu que algumas internas não gostavam de Larissa. E também não estavam gostando de Kate, pois ela andava junto com Larissa várias vezes. Enquanto estavam no pátio, Larissa esbarrou em uma das internas sem querer e fez uma cara feia.
-Olha por onde anda baranga. –Larissa disse enquanto encarava a interna.
-Toma cuidado esta noite, princesinha. –A interna respondeu.
-O que está acontecendo? –Kate se aproxima.
-Fosse você, também tomaria cuidado. –A interna diz e vai embora.
-O que foi agora?
-Nada... -Larissa responde dando as costas para Kate.
-Olha aqui... Eu preciso de você viva. Procura não entrar em confusões. Ou você não quer mais procurar por Thomas e William?
-É claro que quero.
-Ótimo. Então, não entre em confusões. E toma cuidado! Entendeu?
-Entendi.
-Que bom... Agora vamos pra cela... E não fique longe de mim. Tenho uma leve impressão que teremos briga esta noite. –Kate caminha em direção ao pavilhão.
-Fischer... –Larissa toca o ombro de Kate, fazendo-a parar de andar.
-O que foi agora?
-Obrigada por estar ao meu lado. Mas não pense que eu vou começar a ser legal com você.
-Eu só estou do seu lado por que você é importante para minha vingança contra Thomas. –Kate fala fria, como sempre. -* ”Não sei se posso confiar em Larissa. Mas se eu não tirá-la daqui junto comigo, tudo o que planejei não valerá de nada.” * - Kate pensava consigo mesmo enquanto voltava a caminhar.

-Kate, visita. –Uma carcereira abre a cela e acompanha Kate até a sala de visitas.
Kate entra e se senta.
-Quem é você? –Kate não reconhece a pessoa.
-Sou um amigo do Giovane. Meu nome é Luccas.
-Prazer... Ka...- Kate é cortada.
-Eu sei quem é você. –Luccas sorri e cumprimenta Kate.
-Bom... Por que está aqui?
-Giovane me contou sobre sua viagem¹.
Kate dá um pequeno sorriso.
-Que dia vão viajar?
-20 de Julho.
-Que horas será o embarque²? –Luccas continuou.
-11h da noite. Eu e minha amiga iremos para Chicago³.
-Interessante. Qual o aeroporto que vão embarcar?
-Aeroporto Internacional de Salt Lake4.
-Oh... Já está tarde... Tenho um compromisso e estou meio atrasado5.
-Ah... Claro... Quando ver o Giovane, peça para ele vir me visitar.
-Com certeza. Até a proxima.
-Até.
Os dois se retiram e Kate volta para a cela.
-Ahm... Fischer... Quem é essa pessoa que fica te visitando pelo menos três vezes por semana?
-Não é da sua conta.
Larissa faz uma cara de enjoada e vira as costas para Kate.

Anoitece e as internas voltam para o patio. Quando Larissa ia passar pelo portão, a interna que havia esbarrado nela tenta atingi-la com uma faca. Kate é mais rapida e puxa Larissa para trás.
-O que eu falei para você hoje cedo? Cuidado!
-Desculpa sua estérica! Eu esqueci!
Enquanto discutiam, outra interna atinge a cabeça de Kate com uma pedra, fazendo-a cair no chão desacordada.
-Fischer? Ei! Kate! O que... –Larissa vê duas internas se aproximando. Ela começa a gritar, chamando a atenção dos funcionários.
-Levem Jess e Leng pra solitária! Levem a Fischer para enfermaria!- Um guarda gritava com quatro homens atrás.
Antes de levarem Kate, Larissa diz: -Cuidem dela por favor... Ela é... É uma das minhas unicas amigas.

No dia seguinte, Larissa consegue uma autorização para ver Kate na enfermaria. Ela entra no quarto onde Kate estava.
-Uma das suas únicas amigas é? –Kate solta um riso de gozação.
-Como você ouviu? Não estava desmaiada?
-Sim... Mas com aquela movimentação ao meu redor, acordei...
-O que eu falei...
-Foi da boca pra fora? Eu sei...
-Não... É verdade... Você pode não me considerar sua amiga, mas... Essas três semanas me fizeram ver que... Você foi a única pessoa que sempre foi verdadeira comigo. E... Mesmo com as ameaças, mesmo sendo uma baranga, grossa, estressada...
-Tá bom... Tá bom... Já entendi que tenho vários defeitos.
-O que eu queria dizer é que... Você foi a única pessoa que aguentou ficar ao meu lado em todas as horas.
-Bom... Estou presa... Na mesma cela que você... Preciso de informações que você tem... É meio óbvio que estaria ao seu lado todas as horas.
-Deixa de ser insensivel! Sabe... O fato de você ter me protegido ontem, significa muito pra mim. Eu queria agradecer e perguntar se poderiamos ser amigas.
-Vou pensar no seu caso.
-Seu tempo acabou. –Uma carcereira entra no quarto e leva Larissa de volta pra cela.

Dois dias depois, Kate já estava de volta. Quando ela foi entrar em sua cela, Larissa pula em cima dela.
-Sai sua louca! -Kate grita quase caindo no chão.
-Que bom que você voltou amiga! –Larissa olhava pra Kate com os olhos brilhando.
-É... Também estou feliz... –Kate olha para Larissa meio assustada. -* “Agora sei por que gostava tanto de não ser amiga dela...” *

De tarde, Giovane visita Kate.
-Oi Kate... Nossa! Que cheiro é esse?
-Oi... Perfume de uma louca que fica na mesma cela que eu...
-Ainda bem que não sou mulher...
-Há-há-há! Como vão as coisas?
-Caminhando... Luccas me falou sobre a visita dele. E talvez a mãe da Larissa pode estar viva. Quando investiguei a casa dela, havia uma mensagem gravada. A mãe dela dizia que podia estar em um porto. Pois semrpe ouvia barulhos de navios...
-Bom saber... Por enquanto não procure os possíveis portos... Você pode virar alvo deles.
-Pode ficar tranquila. E ai dentro? Larissa está colaborando?
-Sim. Até de mais... Será que ela é confiável? Ou na hora do embarque terei que levá-la de surpresa?
-Não sei... Isso é com você. –Giovane ri e Kate suspira.
-Lá vou eu voltar pra minha tortura. Até mais. –Kate já fica desanimada pensando no que vai ter que passar.
-Até...

Três dias passam e nenhuma outra briga ocorreu.
Já dentro da cela, Kate chama Larissa.
-Precio falar uma coisa importante...
-Diga. –Larissa se aproxima.
-Eu vou sair dessa prisão. Hoje. –Kate fala num tom de voz bem baixo.
-O que?! E vai me deixar so.. –Larissa começa a gritar.
-Fala mais baixo! Eu vou levar você junto. Vai ser quando formos liberadas para o pátio. É só você ser discreta e me seguir. Entendeu?
-Entendi. –Larissa fala no mesmo tom de voz que Kate.
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Assassinados II - The Revenge Empty Re: Assassinados II - The Revenge

Mensagem  Tik_emi Sáb Jul 19, 2008 11:48 pm

Capitulo VII – Saindo de Um Lugar Ruim... Entrando em Um Lugar Pior...

As presidiárias tinham acabado de serem liberadas para o pátio quando um alarme soou. Parecia que alguém estava quebrando a segurança. Com o alarme uma grande confusão começou. Aproveitando a ocasião, Kate e Larissa correm para uma grade. Com a ajuda de Giovane, elas conseguem pular a grade e entram no carro de Kate. Quando estavam tomando distância da prisão, uma viatura começa a persegui-los. Kate pega a arma que estava embaixo do banco do motorista e começa a atirar nos pneus da viatura. Logo, os policiais dentro da viatura começam a atirar também.
-Meu carro! Agora vocês vão pagar! –Kate furiosa começa a atirar contra a viatura.
Giovane que estava dirigindo começa a acelerar e pede para Kate se sentar. Depois de cruzar várias ruas, eles despistam os policiais. Depois vão ao encontro de Luccas que os esperavam em um pequeno jato que ele possuía.

-Estão um pouco atrasados. –Luccas falava um pouco nervoso.
-Houve um emprevisto... Agora vamos para Vegas. Lá poderemos pensar em que porto a mãe de Larissa pode estar.
-Porto? –Larissa meio confusa pergunta.
-É... Porto...- Kate afirma.
-Não precisamos. Acho que sei onde ela pode estar. Eu investiguei um pouco enquanto você estava na prisão. O que acha que fico fazendo enquanto estão presas?
-Eu te falei pra esperar. Poderia ser perigoso!
-É... Eu tenho um sério problema pra obedecer.
-Percebi. –Kate fala indignada.
-Gente... Acho que sei que porto ela pode estar. Tem um porto que eu e minha mãe frequentávamos. Era o Porto Internacional de Coos Bay.
-É lá onde suspeito que esteja a mãe dela. –Comentou Giovane.
-Ok... Luccas, nos leve até Oregon.
-Sim senhora.

Chegando ao porto, Kate vê alguns homens armados perto de um depósito.
-Deve ser lá que a mãe de Larissa está. –Diz Kate observando os homens.
-Mãe... Eles vão pagar se a machucaram. – Larissa ia em direção deles, mas Kate a segura.
-Ei, calma! Você não quer que sua mãe te veja morta quer?
-Não... Mas também não quero vê-la morta!
-Se você colaborar com a gente, vocês duas vão continuar vivas... Ok?
-Tá... Então? O que fazemos?
-Eu tenho um plano...

-Mas por que eu? –Giovane reclama.
-Se eu for lá, vão me reconhecer... Se a Larissa for, vão reconhecê-la. Já você... Bom, a chance de te reconhecer é minima.
-Está bem... Mas me dê cobertura.
-É claro! Agora vai.
Giovane se aproxima. Um dos homens mira nele e manda ele parar de andar.
-Parado!
-Ei! Calma ai!
-Vire-se! Devagar!
-Ok! Estou me virando. – Giovane se vira e dá um sinal para Kate, indicando quantas pessoas estavam guardando o depósito. Ele inclina a cabeça pro lado para avisar onde os homens estavam.
-Algum problema? –O homem que estava apontando a arma para Giovane pergunta.
-Bom... É... Eu acordei hoje com torcicolo sabe... –Giovane começa a inclinar a cabeça mais algumas vezes.
Enquanto Giovane tentava enrolar o homem, Kate se aproxima com cuidado, saca a pistola com silenciador e atira. O outro homem que estava por perto vê e chega por trás de Kate. Ele então tenta atirar nela, mas Luccas o mata primeiro. Com o barulho atrás de Kate, ela se vira rapidamente e olha para o homem que foi abatido. Logo em seguida vê Luccas fazendo uma pose de herói. Eles riem um pouco e vão atrás dos outros homens. Depois de matar a todos, eles entram no depósito. Estava tudo escuro. Só havia uma lampada que iluminava uma mulher que tinha por volta de sessenta anos. Ela estava presa dentro de algo que parecia uma gaiola gigante.
-Mãe! –Larissa corre em direção á mulher.
-Larissa! Não se aproxime!
A porta do depósito é fechada por outros homens que estavam escondidos. Logo, o lugar se enche de óxido nitroso, um gás sonífero, fazendo com que todos no interior do depósito adormeçam.
Algumas horas depois Kate é acordada pelos gritos de Giovane. Ela olha para os lados e vê que todos estavam separados. Cada um em uma “gaiola”.
-E aqui estamos nós... Kate! Que bom ver você! –Um homem com o rosto todo desfigurado sai das sombras, se revelando.
-Thomas!
-Pensei que tivesse acabado com você no aeroporto.
-Pensou errado... Seu imbecil! –Kate grita furiosa.
-Oh... Assim você machuca meus sentimentos Katie...
-Não me chame de Katie!
-Se acalme... Logo você vai encontrar sua querida mãe. O lugar todo está cheio de explosivos. É só eu apertar um único botão e todos vocês estarão mortos.
-Se eu for morrer, eu vou levar você junto comigo!
-Ah! Não vai não! –Thomas falava de modo confiante. –Mas antes de acabar tudo... Vamos uma ultima luta, Katie.
-Eu já disse para não me chamar de Katie. –Enquanto Kate falava, a porta da sua “gaiola” foi aberta. Um homem então entrega uma espada para ela. Ela pega a espada e encara Thomas.
-Do modo como começamos, vamos terminar... Um detalhe... Se você me matar, seus amigos morrem.
-Nossa! Como isso é justo hein! –Kate protesta.
-Vamos logo... Ah... Antes de começarmos... –Thomas aperta o botão que ativa os explosivos.
–Não faz isso! –Kate grita.
-Calma Katie... Vocês ainda têm duas horas de vida. Agora venha! Vamos brincar.
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Mensagem  Tik_emi Ter Jul 22, 2008 11:01 am

Capítulo VIII – Epílogo.

Kate começa a correr, mas não em direção a Thomas. Ela corre na direção dos homens que estavam cuidando de seus amigos e corta a garganta de todos. Quando ela ia tocar na alavanca que abria todas as “gaiolas”, Thomas atira na perna de Kate. Ela grita de dor, mas tenta novamente alcançar a alavanca. Porém, Thomas a joga para o meio do salão.
-Garota má... Não vai livrar seus amigos tão rápido. –Thomas se aproxima de Kate que está caída.
-Deixe eles irem. É a mim que você quer!
-Oh não... Minha vingança não seria completa se eu deixasse seus amiguinhos fugirem. Foi um grande erro meu não ter me certificado da sua morte. Mas dessa vez... Eu farei questão de ver você soltando seu ultimo suspiro.
Quando Thomas ia atacar Kate, ela rola para o lado e consegue se desviar. Ela se levanta com um pouco de dificuldade e tenta atacar Thomas. Porém, só faz um arranhão em seu rosto.
-Nada mal garota. –Thomas limpa seu rosto.
Ele então tenta cortar a cabeça de Kate, mas ela se abaixa. A lâmina corta um pouco de seu cabelo.
Kate chuta a perna de Thomas, fazendo-o cair. Ela então corre e consegue abaixar a alavanca. Giovane vai em direção a Kate, mas ela diz para ir embora e levar as mulheres para um local seguro.
-Eu não vou te deixar para trás! –Giovane exita.
-Vai sim! Vai embora! –Kate grita mais alto.
Nesse momento, William chega. Ele e Giovane começam uma luta corporal. Enquanto eles se batiam, Kate e Thomas continuam. Kate leva vários cortes, mas Thomas quase não recebe nenhum dano. Giovane bate com força em William, deixando-o inconsciente.

-Vamos embora Kate! –Giovane tenta fazer Kate mudar de idéia novamente.
-Não! Vão embora!
-Kate! Cuidado!
Enquanto Giovane tentava alertá-la, Thomas chega por trás e corta a mão esquerda de Kate fora. Ela grita e algumas lagrimas escapam.
-Não! Kate! –Giovane corre.
-Vai embora! Eu... Eu vou ficar bem. –Kate olha para Giovane com seriedade.
-Kate... –Giovane insiste.
-Vamos Katherine... Não vai dizer que doeu. Isso não é nada.
-Por que? Por que tem tanta raiva das pessoas? Algumas que morreram eram inocentes. Não tinham feito nada! –Kate questiona Thomas.
-Não tinham feito nada. Mas carregavam o sangue das que fizeram coisas muito ruins.
-Coisas muito ruins? Muito ruins?! Ruim foi o que você fez com elas! –Kate fica irritada.
Ela chuta o peito de Thomas, fazendo-o cair. Ela então encrava sua espada um pouco abaixo do ombro. Ela empurra com mais força, deixando Thomas preso. Ela então olha uma ultima vez para Giovane.
-Vai... –Ela então dá um pequeno sorriso.
Vendo que Kate não mudaria de idéia, ele corre para longe do depósito junto com Larissa e sua mãe.

Dentro do depósito, Kate olha para o tempo. Faltava apenas doze segundos.
-Eu falei que se fosse para eu morrer, levaria você junto comigo. –Ela ri de Thomas.
O tempo acaba e o depósito explode. Enquanto corria, Giovane ouve um barulho de explosão. Ele olha para trás e vê os restos da construção pegando fogo.
-Kate... –Giovane parecia estar triste.
-Ela sempre estará viva em nossas memórias... Ela foi uma heroína para nós. –Larissa chorava por ter perdido uma grande amiga.
No dia seguinte, apareceu nos jornais sobre a explosão. No depósito foram encontrados nove corpos carbonizados. Oito eram de homens e um de uma mulher sem a mão direita.
Dois dias depois, foi feito uma sepultura em homenagem a Kate. “Querida amiga e heroína” eram as inscrições na lápide. Após prestarem suas homenagens, Larissa e sua mãe vão para Londres. Pois Larissa era procurada por ter escapado da prisão. Quanto a Giovane, ele retorna ao seu antigo trabalho de policial. Quando podia, visitava o túmulo de Kate. Alguns anos se passam. E Giovane não visitava mais o túmulo de Kate.
A “heroína” havia sido esquecida.

Fim.
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