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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:38 pm

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Cap. I - O Nascimento


10 de julho,1986 – Roma,Itália

-Mais rápido,Samuel!-gritava Thomas,na partede trás da limusine preta.
Thomas Wice tinha a vida que várias pessoas pediram a Deus.Era muito rico,dono de uma empresa de sucesso,tinha uma esposa linda e que o amava muito,Cathryn,e era dono de uma enorme felicidade.Estava a caminho do hospital Stigmati,pronto para ter a surpresa de ver seu primeiro herdeiro…
-É aqui.Me espere no estacionamento.-disse Thomas.
-Sim,senhor.-disse Samuel.
O hospital Stigmati não era o que podia se chamar de um grande hospital,tinha um hall enorme(e bem vazio),com uma escada ao lado,um banco para acomodar as pessoas que chegavam e uma escrivaninha,onde naquele momento estaria uma secretária,mas não havia ninguém.
-Olá?-gritou Thomas,balançando um sininho que estava na mesa.-Tem alguém aí?
-Ah,deixe-me adivinhar.Sr. Thomas Wice.-disse um médico moreno baixinho e de grandes sobrancelhas,que surgiu de um corredor.
-Ele mesmo.Dr. Slan…Slan…
-Slankovizk.
-Isso mesmo.Como está Cathy?
-Muito bem.O parto correu maravilhosamente bem,sr. Wice.Sua esposa é uma mulher de sorte.
-Ah,que ótimo.-disse Thomas,um pouco sem jeito.
-É uma menina linda.Como vai se chamar?
-Erm…Na verdade…Eu…
-Tudo bem,depois você volta e me conta.Agora…
-Poderia ver minha esposa e minha filha,por favor?!-disse Thomas,nervoso.
-Está bem,sr. Wice.-disse Slankovizk,agora não tão simpático.-A srta. Grinch irá levá-lo.
Uma enfermeira muito bonita apareceu.
-Por aqui,sr. Thomas.-disse ela,sorrindo.
Thomas e a enfermeira subiramas escadas e passaram por alguns corredores até que no corredor do quarto de Cathryn.Thomas estava muito cansado,já que não havia dormido o dia inteiro.
-Quarto 1810,sr. Wice.Obrigada pela escolha do Stigmati.Até breve!
-Obrigado.
Thomas abriu com cuidado a porta e foi entrando cuidadosamente.
-Cathy?
-Oh Tom!Finalmente chegou!Conheça seu pai,Angie…
Um pequeno bebê,de olhinhos verdes,sorriu para Thomas.Logo depois,voltou a mamar em Cathryn.
-Você demorou…-disse Cathryn.
-Oh,o trânsito estava horrível.E ainda tinha aquele médico…dr Slan…Slan…Oh droga,sempre me esqueço do nome dele…
-Slankovizk?Oh,dê graças a Deus por ele não ter começado a contar sobre a rebelião na sua faculdade,há 20 anos atrás.É simplesmente um horror e demora uma eternidade.-disse Cathryn,rindo.
-Alemão?
-Russo.
-Ah,tá certo.
-Parece que alguém dormiu…-disse Cathryn,sorrindo.
-O nome dela é Angie?
-Angelic.Mas para não ficar um nome tão grande,a apelidei de Angie.
-É um lindo nome.Bom,vamos pra casa?
-Mas já?Não se passou 12 horas que estou aqui!
-Bom,mas o bebê e você estão bem.Talvez Slankovizk deixe você ir.
-Não sei não…
-Vou falar com ele.
-Está bem.
Thomas desceu as escadas e procurou por Slankovizk no hospital inteiro.Ele não estava lá.
-Posso ajudá-lo,senhor?-disse uma moça,na escrivaninha da recepção.
-Desculpe,estou procurando pelo dr. Slankovizk.Ele é o médico que fez o parto da minha esposa,Cathryn Wice.
-Deixe-me ver os arquivos.-disse a moça,indo em direção a um grande gaveteiro de madeira atrás da escrivaninha.A moça procurou em todas as gavetas e olhou vários arquivos,e depois voltou.
-E?-perguntou Thomas.
-Não consta em nenhum dos nossos arquivos algum dr. Slankovizk.O médico responsável por sua esposa,sr. Wice,é o dr. Polkins.
-Mas eu falei com Slankovizk,ele disse que…
-Sinto muito,mas não trabalha nenhum Slankovizk aqui.
-E a enfermeira Grinch?
-Só um minuto.-disse a moça,voltando a olhar os arquivos.
-Achou alguma coisa?
-Também não trabalha nenhuma Grinch neste hospital.Sugiro que consulte um psiquiatra,sr. Wice.
-Escute aqui mocinha!Eu não sou nenhum louco!Eu falei com esses dois e posso provar!Havia médicos e enfermeiras presentes no corredor em que conversei com eles!Eles podem dizer o que aconteceu!
-Bom,sendo assim…Vamos reforçar a segurançadeste hospital,sr. Wice.E vou providenciar para que verifiquem se nada foi roubado.
-Ótimo!Agora posso ir pra casa com minha esposa?
-Claro.O dr. Polkins mandou avisar-me que e o senhor aparecesse,mandasse dizer que sua esposa foi liberada.-disse a moça,com um sorriso.
-Ok-disse Thomas.
[…]
-Tom!Angie está chorando!-gritou Cathryn,da cozinha.
-Já vou!
Já fazia 2 meses que Angelic nascera.Era uma menina forte e sadia,e quase nunca chorava.Mas o dia de hoje era uma exceção.
-Querido,hoje vai ter um chá de bebê aqui na vizinhança e eu vou.Nanny,Sarah e Samuel vão visitar parentes no Texas e vão passar alguns dias fora.Pode levar a Angie pro seu trabalho,só hoje?-disse Cathy,com um sorriso.
-Está bem,Cathy…Mas só hoje!
-Claro.Obrigada,Tom.
-Bem,agora só somos nós.Vamos?-disse Thomas,colocando Angie no carro.
[…]
A White Star ,empresa de Thomas,era um grande prédio branco,que estava sendo pintado naquela manhã.
-Bom dia,Tom!-disse um homem,pintando uma parede.
-Bom dia,John!-disse Thomas.
-Que menina linda!É a famosa Angelic?-perguntou John.
-É sim.Angie,conheça o tio John.
-Olá Angie.Quer subir e pintar as paredes com o velho John?
Angelic olhou com raiva e começou a chorar.Thomas e John tentaram acalmá-la,mas ela não parava.Thomas subiu até seu escritório,masAngie continuava a chorar.Até que John apareceu na janela.Estava limpando as vidraças,numa plataforma de madeira,com materiais de pintura ao lado.Angie parou de chorar e apontou para John.De repente,Thomas e John ouviram um barulho como o de cordas se soltando.assim que as cordas se soltaram,a plataforma caiu em cima de um táxi e John se segurou em um pedaço de ferro.
-Thomas!-John gritava.
-Se segura aí!Eu vou buscar ajuda!
-Rápido!
Thomas mandou chamar todos os funcionários e pediram para trazer alguns lençóis que havia em um depósito.Todos correram para fora,mas era tarde demais.A plataforma estavacoberta de sangue e uma ponta quebrada estava perfurando o corpo de John.As funcionáriasderam gritosde medo e o secretário de Thomas ligou para a polícia.Thomas subiu e a faxineira segurava a pequena Angelic que apontava para o corpo de John e dava várias risadas.
-Jesus Cristo…-disse Thomas.


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:39 pm

Cap. II-A garota no espelho


8 de fevereiro,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos

-Angie!-disse Cathryn,no portão da escola.
-Já vou,mamãe!-gritou Angelic.
Angie agora tinha seis anos e era uma linda menina.Fazia a 2º série na Roosevelt Elementary School.Apesar de ser uma menina boa e prestativa não tinha amigos,o que a fazia muito só.
-Então,como foi o dia de aula da minha princesinha?-disse Cathryn.
-Bom,mas…
-Mas?
-Eu não tenho nenhum amigo…Há algo errado comigo,mamãe?
-Ora veja!Minha garotinha ter algo de errado!Essas crianças que devem umas bobas de não brincarem com uma garota tão legal como você…E nunca mais diga que não tem amigos.Seu pai,eu e a Sarah não somos seus amigos?
-Estava falando de crianças,mamãe.
Angie e Cathryn chegaram em casa.A mansão Wice era gigante,tinha três andares,um jardim enorme,piscina e vista para o horizonte.Era um belíssimo lugar,tanto por dentro como por fora.Angie e Cathryn almoçaram,e logo depois,enquanto Cathy cuidava do jardim,Angelic fazia seus deveres.
[…]
-Pronto.Terminei.-dise Angie,fechando o caderno.
Angie se sentou na cama e olhou para o espelho.E começou a chorar.
-Ela sabe que eu sou diferente.Só não quer dizer para não me magoar.-disse ela chorando no travesseiro.
-Ei!Não chora!Chorar é para os fracos!-dise uma garota loira de olhos verdes,sentada na cama,só que no espelho.
-Quem…Quem é você?-die Angie,enxugando as lágrimas e vendo que a menina era igualzinha a ela.
-Meu nome é Lauren Burnest.Vim aqui para ser sua amiga.
-Mas como entrou no espelho?
-Ah,é segredo.Bem,qual o seu nome?
-An-Angie…Angelic Wice.
-Pois bem.Muito bonita sua casa.
-Obrigada-disse Angelic,mais alegre.
-Vamos brincar de quê?-perguntou Lauren.
-Erm…
-Angie!Quero você em 5 minutos na banheira,ouviu!-gritou Sarah,a babá.
-Ah que pena,está na hora do meu banho…Mas você pode esperar lá na cozinha.
-Não se preocupe,Angie,vai dar tudo certo.
-Hã?Como assim?Ai!Minha mão!Ai!Lauren…Me…ajuda…tá doendo…-disse Angie,perdendo os sentidos.
-Vai dar tudo certo.
[…]
-Sarah!Pode vir aqui um minuto?-gritou Angie.
-Claro,querida!
Sarah subiu rapidamente as escadas e e dirigiu ao banheiro.Angie estava na banheira.
-Sarah,pode se deitar aqui na banheira um minuto?-disse Angie.
-Está bem,deixe eu apenas secar a banheira…-disse Sarah,se abaixando para tirar o tampo que cobria um pequeno buraco na banheira.
-Não!Com água mesmo!-disse Angie,sorrindo.
-Está bem.-disse Sarah entrando na banheira.
De repente,Angelic,começou a puxar um fio e estava prestes a colocá-lo numa tomada perto da pia.
-O quê?Angie…-disse Sarah,que ao olhar para o lado viu uma torradeira,e o fio que Angie estava egurando era justamente o da torradeira.
-Não!Não!Angie!
-Adeus,querida-disse Angie ligando o fio,eletrocutando Sarah.
[…]
-Uh…O quê…Lauren…Você…Aaaaaaaaaaaaaah!
-Angie!-gritou Thomas,correndo para o banheiro.-Ai,meu Deus!
O corpo de Sarah boiava na banheira,muito branco e o rosto tinha expressão de pânico.
-O que foi que…Aaaaaaaah!-gritou Cathryn,derrubando uma bandeja.
-Cathy!Liga pra polícia agora!
-Está bem!
Angie estava parada,perplexa.Ela não havia feito aquilo.Mas quando acordou,estava segurandoo fio da torradeira.Então só poderia ter sido…Lauren?


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:41 pm

Cap.III-A resposta


9 de fevereiro,1992-Odessa,Texas,Estados Unidos



Todos estavam muito tristes com a morte de Sarah.Porém,a com mais dúvidas era Angelic,não porque tivesse 6 anos,não,era muito esperta.E sim,se era Lauren quem havia feito aquilo,e se sim,porque?Ela tinha certeza que Lauren era uma boa pessoa,mas era completamente igual a ela.E se tivesse sido mesmo Angie?Talvez ela estivesse ficando louca e talvez por isso seus colegas a achassem estranha.Queria respostas,mas não sabia como consegui-las.E uma pessoa havia morrido.Seria Angelic alguém perigoso?
[…]
-Olha só!Se não é a “garota da torradeira”!Hahaha…-dise um garoto,saindo da sala de aula.
Desde a morte de Sarah,Angie foi apelidada de a “garota da torradeira”,e fazia semanas que Lauren não aparecia.Agora,Angie se sentia mais sozinha que nunca.
-Não me chame disso!-gritou Angie.
-Ah,a pequena quer brigar…Me encontre na sala de dança,depois da aula.
-Está certo.
[…]
-E agora…Como eu vou fazer?Aquele é o garoto mais forte da sala.E não tem ninguém para me ajudar.-dizia Angie,andando de um lado para o outro.
-Eu estou aqui.-disse uma voz.
-O que?Hã?Ah…é você,Lauren.Onde você esteve?-disse Angelic,olhando para um espelho.
-Tive problemas.Mas voltei e vou te ajudar.
-Lauren,você sabe o que aconteceu com a Sarah?
-Sei.Foram pessoas más,Angie.Depois lhe conto sobre elas.Agora,não precisa se preocupar.Não vou deixar que elas lhe façam mal.
-Lauren,obri…Ai!De novo essa dor!Laure…-Angie caiu desacordada.
-Eu cuidarei de tudo-disse Angie,se levantando,com um sorriso macabro no rosto.
[…]
-Finalmente!Pronta para levar uma surra?-disse o garoto.
-Acho que você que deve ficar pronto para levar uma…-disse Angie.
-Não me faça rir!-disse ele,correndo para dar um soco nela.
Angie apenas levantou a mão e o garoto parou.Ela começou a fazer movimentos com a mãoe o braço do garoto começou a girar,se quebrando.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah…Pára,Angie!Pára,por favor!-gritava o garoto.
Angie esticou a mão para cima e o garoto começar a levitar.Ela fechou a duas mãos e o menino não estava conseguindo se mover.Angelic foi abrindo lentamente a mãos,e a cabeças e os membros do menino pareciam ficar mais longe do corpo.Quando ela abriu totalmente a mãos,braço,perna e cabeça saíram do corpo que caiu no chão,sujando toda a sala de sangue.
-Você nunca mais vai poder dar um soco na vida…-disse Angelic,saindo da sala.
[…]
-Sr. Wice?-falou um policial.
-Sim?-disse Thomas.
-Um garoto,Goyle Folk,foi encontrado morto,nesta tarde,na Roosevelt Elementary School.Alunos afirmam que a srta. Angelic O. Wice,no caso,sua filha,foi a última pessoa a falar com o aluno.Podemos interrogá-la?
-Claro…Apesar de achar que minha filha não tem nada a ver com isso…
-Esperamos que sim.
-Angie,pode vir aqui um instante?-gritou Thomas.
-Sim,papai.-disse Angie,saindo da sala.
-Estes senhores estão aqui para perguntar o que aconteceu hoje de manhã,após você falar com aquele garoto,o Goyle.
-Bem,ele me convidou para ir a sala de dança,para brigar com ele.
-E qual o motivo da briga?-perguntou um policial.
-Ah,é que ele só me chama de “garota da torradeira” e eu pedi para ele parar com isso.
-E você foi brigar com Goyle?
-Não,achei melhor vir para casa.-disse Angie,mentindo.
-Então,está bem.
-Espera,o que aconteceu com o Goyle?-perguntou Angie.
-Bem,senhorita,ele foi encontrado na sala de dança.Os membros e a cabeça haviam sido arrancados.
-Nossa.-dise Angie,espantada.
-Boa noite.
-Boa noite.-disse Thomas.
Angie subiu correndo as escadas e foi direto para o seu quarto.Sua farda estava muito limpa,mas quando olhou dentro do bolso da sua mochila,estava tudo completamente cheio de sangue e pedaços de carne boiando.
-..!
Angelic jogou pela janela o sangue e guardou a mochila.Mais um assasinato.E sempre havia Lauren.Mas e aquela dor?Mais um mistério a ser respondido…


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:42 pm

Cap. IV-O misterioso livro azul


14 de abril,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos



-Erm…Eu vim aqui alugar um livro.Pode me dar minha ficha,sra.Bunch?
-Claro,Angelic.
Fazia duas semanas desde a morte de Goyle.Angie não estava abalada,e sim,preocupada.Sarah, tudo bem,mas uma criança de 7 anos?Aí já era demais.Ela precisava descobrir alguma coisa,e quanto mais rápido melhor.Angie passeava entre as prateleiras e fazia várias perguntas a si mesma,todas sem resposta.Até que algo caiu,encostando no ombro dela.
-Hum?O que é isso?
Estava caído um livro azul e empoeirado.Era grande,com enfeites e tranca de prata pura.Em letras grandes e prateadas,estava escrito “DIÁRIO”,e com ele havia caído uma chave de cristal.
-Que bonito!Gostaria de ter um caderno assim!-disse Angie,abrindo o diário com a chave.
Angie começou a ler.Era bem interessante o livro.
“Bom,aqui estou eu…Escrevendo esta história.Minha história.Meu é Doralinne Lumière,filha do duque Lumière.Pode me chamar de Doll ou Dora,como você quiser.Costumam me chamar de Dora.Estamos vivendo em 1810,e eu tenho 22 anos.Talvez você ache incrível,mas tenho um símbolo muito esquisito em minha mão direita,e com certeza,você não vai acreditar,mas quando tinha 6 anos,descobri que esse
símbolo me dava poderes!Sim,poderes!Deve estar pensando “que garota louca,pensar que tem poderes!”,mas conforme você ler,vai entender porque estou dizendo tudo isso…”
Angie se interessou pelo livro e foi em direção ao balcão da sra. Bunch,pronta para alugá-lo.
-Já escolhi o livro,sra. Bunch.É este aqui.
-Oh,nunca pensei que se interessasse por essas coisas.
-Pois é,mas li um pedaço e gostei.Vou levar.
Angie pegou o pequeno comprovante da locação do livro.Porém,na parte que informava o nome do livro,estava escrito “O melhor da Física Quântica”.
-Sra. Bunch,deve haver algum erro…Eu não pedi nenhum livro de física gântica ou sei lá o quê…
-Ah pediu sim.Livro 344,ala B,segunda prateleira.
-Hm…Então está bem.Levo esse mesmo.-disse Angie,olhando para o livro,que ainda estava igual ao diário da tal Dora.
Angie desceu as escadas e foi até o portão.Mas não era Cathryn que estava lá,e sim,seu pai,Thomas.
-Oi biscoitinho!-disse Thomas.
-Pai?Onde está a mamãe?-perguntou Angie.
-Bom,,digamos que eu voltei mais cedo do trabalho e pedi a Cathy para vir buscar você.Não gostou da surpresa?
-Claro!Olha o livro que eu aluguei!
-Olha,Angie,sei que gosta de estudar,mas não acha que física quântica está um pouco acima do seu nível de estudo não?
-Mas esse livro é um diário!
-Acho que você precisa de óculos…
-Ninguém acredita em mim!Só ela!Mas sempre que ela vem eu tenho aquela dor desgraçada!
-Angelic Wice,não fale assim com seu pai!
-Falo do jeito que eu quiser!E porque não me contam a verdade?!Estou cansada de não ter amigos só por ser esquisita!
-Angelic!
-Eu vou pra casa…-disse Angie,saindo.
-Angie!Angie,espere!Angie!
[…]
-Porque eles não me contam?E porque a Lauren nunca aparece quando eu REALMENTE preciso?!
-Eu sempre estou aqui quando você precisa,Angie.
-Lauren?
-Sim,Angie.Estou aqui.
-Porque ninguém me fala a verdade?
-Porque não querem que você pense que é uma assassina,Angie.
-Hã?Assassina?
-É.Há 6 anos atrás,dois meses depois de você ter nascido,morreu um pintor que estava trabalhando na White Star.Seu nome era John Folk.Ele era o pai de Goyle.
-Mas o que foi que aconteceu?E o que isso tem a ver comigo.
-A plataforma em que ele estava caiu junto com ele e a plataforma perfurou o estômago dele.
-Oh,que horror…
-E você estava lá nesse dia.
-O que?
-Seu pai havia te levado naquele dia.E segundos antes dele cair,você apontou para ele.
-E o que isso tem aver?
-As cordas que seguravam a plataforma estavam muito firmes.Não havia como elas terem se soltado.Além do que,quando a plataforma caiu ele se segurou em um pedaço de metal muito firme.Não poderia ter caído em 2 minutos.
-E…
-Você estava sozinha na empresa quando ele estava segurando esse pedaço de metal.E depois da morte dele,quando você viu o corpo desfalecido,apontou novamente e ficou dando gargalhadas.
-..!
-É a pura verdade.Leia esse livro,Angie.Vai lhe trazer respostas.
-Vou ler.Obrigada Lauren.
Angie abriu o livro e começou a ler da parte em que parou.Dora agora estava contando sobre seu nascimento.
“Há 22 anos atrás,meu pai,o conde Lumière estava para se casar com a filha de uma condessa da Espanha,porém,se apaixonou pela filha de um burguês,minha mãe,e rompeu o compromisso com a filha da condessa e casou-se com minha mãe,que engravidou um mês depois.Alguns meses após eu ter nascido,a empregada que cuidava de mim,Cassy,me levou para uma floresta abandonada,onde bruxas,que aliás não eram tão bruxas assim,pois seguiam a religião católica(pode acreditar,essas bruxas existiam!),fizeram rituais e fizeram uma queimadura na minha mão direita.Mas não era uma queimadura qualquer,era uma marca que ficaria para sempre em minha vida e na de meus descendentes.Essa marca dava poderes à pessoa que a possuísse.No ritual,elas queriam me abençoar,mas acabaram criando o contrário…Pelo menos,eu acho.Uma maldição.A marca?Leia e descobrirá…”
Angelic queria continuar a ler,mas estava com muito sono e acabou cochilando.Mas o que teria a marca para Dora achar que ela continha uma maldição?


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:43 pm

Cap. V- Nanny


25 de abril,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos


Angie não havia mais pegado no livro.Também,haviam começado as provas.Lauren também não havia mais aparecido.Mas Angie continuava com suas dúvidas.Mal sabia ela que mais um fatídico dia estava para começar…
-Boa tarde,Nanny!O que fez para o almoço?-perguntou Angie.
-Oi minha pequenina!Como eu sei que você adora bisteca,preparei uma deliciosa só pra você.
-Hum!Que delícia!
-É,mas antes a senhorita tem que trocar de roupa.-disse Cathryn.
-Tá bom…
Angie subiu correndo,mas quando começou a trocar de roupa,alguma coisa a assustou.
-Oi!
-Aaaah!Lauren!Pensava que fosse um ladrão!
-Hahaha,já viu ladrão com voz de criança?Então,vamos brincar?
-Não posso,vou almoçar.
-Ah,almoça depois.
-Não,Nanny disse que tenho que comer nos horários certos.
-Ah,só hoje.
-Angie!-gritou Nanny.
-Já vou!
-Por favor,não vai!
-Lauren,eu tenho que comer!
-Besteira,você vê eu comendo?
-Angie!Mas o que é isso?!Você nem tirou os sapatos!-disse Nanny,que estava na porta do quarto.
-Eu estava conversando com a Lauren e ela quer que eu brinque com ela….
-Você sabe que tem que comer nos horários certos!Além do que,a bisteca está esfriando!
-Mas ela…
-Nada de mas!Não é uma garota qualquer que vai fazer você deixar de comer!
-Está bem,Nanny.Já vou.
-Ótimo.-disse Nanny saindo do quarto.
-Você não vai!Você vai ficar aqui!-disse Lauren.
-Lauren…
-Você não vai fazer tudo ir por água abaixo!
-Lauren,eu…Aiii!A dor…está mais forte!Aiiiii!-disse Angie,que logo depois caiu no colchão.
[…]
-Ah!Querida,finalmente veio.A sua bisteca ainda está quentinha.-disse Nanny.
-Eu não sou uma garota qualquer.
-Angie?!
Angie levantou a mão e as facas começaram a tremer.Nanny tentou correr,mas as facas saíram do faqueiro e a acertaram no corpo inteiro,prendendo-a na parede.
-Agora você soube quem é Lauren Burnest.-disse Angie,saindo.
[…]
-Nanny!Nanny!-gritava Angie.
Angie estava procurando Nanny.Ela tinha certeza que alguma coisa de ruim havia acontecido.Quando viu a porta da cozinha aberta,a certeza se concretizou.
-Nanny?
O almoço de Angie estava na mesa prontinho,mas no chão havia pegadas vermelhas.Pegadas de sangue.
-Não!-gritou Angie.
Cathryn correu e viu Angie parada,perto da mesa,chorando.Ela se aproximou e viu mais uma cena grotesca.O corpo de Nanny estava na parede,com facas cravadas.Cathryn ficou espantada.Quem teria feito aquilo?
-Lauren.-disse Angie.
-O que?-perguntou Cathryn.
-Lauren.Foi ela.
-Quem é Lauren?
-A minha…amiga.


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:44 pm

Cap. VI-Dora


2 de maio,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos


-Como eu vou ficar sem ela,Tom?-disse Cathryn.
-Vamos ficar bem,Cathy.
-Ela era minha amiga…-disse Cathy,começando a chorar.
Já se passara uma semana sem a querida Nanny.Todos ficaram numa tristeza muito grande,mas Cathryn estava mais triste porque Nanny sempre havia sido uma mãe para ela.E Angie? Bem,cada vez mais ela tinha certeza de que a culpada era Lauren.
-Leia o diário.-disse uma voz.
-Lauren?
-Não.Confie em mim.Apenas leia o diário.
Angie pegouo livro.As mãos estavam tremendo.Se não era Lauren,quem era?
“Você já conhece o meu nascimento.Agora vou falar sobre como foi minha infância. Tinha apenas seis anos quando descobri sobre o símbolo.E graças a isso,minha mãe está morta.Mamãe estava muito doente.Tinha de ficar em repouso o tempo inteiro.Quando ouvi dizer que minha mãe estava com os dias contados,meu mundo desabou.Desejei que todo o mundo morresse naquele instante.Naquele momento,senti uma dor muito forte na minha mão e a queimadura ficou inchada e muito vermelha.Eu não queria que mamãe morresse,mas ao mesmo tempo não queria que ela ficasse sofrendo.Se ela tinha que morrer,era melhor,pelo menos,não sofreria tanto.E foi o que aconteceu.Em questão de segundos,ela deu seu último suspiro,disse que me amava e faleceu.Chorei o dia inteiro.Não conseguia acreditar.Eu apenas desejei e aquela marca concretizou aquilo.Deveria ter desejado que ela se curasse,mas não adiantaria.E você vai entender porque…”
-Minha nossa…-disse Angie.
-Continue.-disse a voz.
-Es-Está bem.-disse Angie.
“Dias depois da minha mãe ter falecido,eu já estava preocupada.Minha mãe era um duquesa conhecida.Quando a notícia se espalhasse,não sei o que aconteceria.Até que Cassy me contou…Toda a história da floresta.Ela não sabia nada sobre o símbolo. Me disse para ir até a floresta,as bruxas me dariam mais detalhes.Eu não estava acreditando. Fiquei com muita raiva de Cassy.Desejei que ela caísse e se furasse nas lanças do portão do castelo.E adivinhe o que aconteceu?Sim.Quando ouvi o grito dela,eu parei.Cassy estava com o corpo enfiado nas lanças do portão da minha casa.Eu não acreditava no que meus olhos estavam vendo.Logo eu pensei que se tinha mesmo poderes,eles deviam ressucitar Cassy e minha mãe.Pensei nisso várias vezes.Mas nem um dedo dela se mexia.Eu fiquei desesperada.O que ia fazer?Eu estava matando gente inocente e tinha consciência disso?Por que?Por que?A única coisa que tinha a fazer era ir na floresta que Cassy me falara…E foi isso que eu fiz.Parti para a floresta.Talvez achassem que Cassy havia se suicidado.Ou alguém fosse preso.Mas o que importava agora era descobrir sobre a misteriosa marca da minha mão.Cheguei na floresta.Era escura,mas consegui ver tochas numa clareira próxima.Corri para lá e vi várias pessoas com capuzes e vestes pretas.No meio da clareira,havia,talvez maior que o castelo em que eu moro,um símbolo. Igual ao da minha mão.Fiquei espantada.Quem fez aquilo?
-Você.-disse uma das mulheres
-Eu?!-disse.
-Sim.Você e essa marca.O símbolo de Osykay.
-..!
-Um erro nosso a amaldiçoou.Você deve vir conosco.
-Mas…E meu pai?Ele vai ficar sozinho!Não!Não posso!
-Você não tem escolha.
Ela me puxou.Eu tentei me soltar,mas elas me fizeram cheirar alguma coisae me levaram para fora da cidade.Quando acordei estava em cabana.Uma delas me explicou que tudo ia ficar bem,que na Inglaterra não iam nos achar.Eu já sabia que provavelmente iam me levar para outro país,onde pudesse ficar longe da família.Não me aguentei e chorei muito.Elas não podiam ter feito aquilo.Não podiam…”
Angie estava assustada.A história se parecia um pouco com a dela.Não a levariam para outro país também?
-Angie!Está na hora da missa de sétimo dia da Nanny!Venha!-gritou Thomas.
Angie fechou o diário.Ela pensou nas pessoas que haviam morrido e em Dora.Seria mesmo ela quem havia matado todo mundo,como Dora?Mataria mais alguém?Iria para um hospício?Seria presa?Morreria?Ou o pior…Ficaria sozinha?
-Nanny…-disse Angie,colocando a cabeça na escrivaninha e chorando.-Por que…Por que?
-Angie…-disse Thomas,entrando no quarto.
-Pai,eu não quero ficar sozinha!-disse Angie,abraçando Thomas.
-Você nunca vai ficar sozinha.
-Promete?
-Prometo.
-Papai…Se eu tivesse feito uma coisa muito errada,você me perdoaria?
-É claro…
-Eu te amo,pai.
-Também te amo,querida.Agora vamos.Já estamos atrasados.
-Pai…
-Sim?
-Nada.
-Angie,quero que me responda uma coisa…
-Pode perguntar.
-Às vezes,eu ouço você conversando com alguém.Pode me dizer quem é?
-Ah…Erm…
-Vamos.Não tenha medo.Pode dizer.
-É a…Amy!É claro!A filha da sra. Pubbin!Ela tem a minha idade e nós…conversamos!-disse Angie,mentindo.
-Ah,está bem.Não sabia que a sra. Pubbin tinha filha.Mas…se você diz…
-Tá pai.Vamos.
Angie não conseguiria esconder a verdade sobre Lauren por muito tempo.Vai que um dia Thomas vai na caa da sra. Pubbin perguntar como está “Amy”?Ele não confiaria mais em Angie,com certeza!E o diário?Dora até agora não tinha conseguido nada realmente bom na vida dela.E Angie?Teria conseguido algo de bom algum dia?


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:46 pm

Cap. VII-Cathryn


7 de maio,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos



-Angie!Vou dar água para as plantas!-gritou Cathryn.
-Está bem,mãe!-gritou Angie.
Angie continuava a ler o diário.Mas não tinha nada de muito interessante,apenas exercícios de português e matemática,de modo que Angelic deduziu que ela estava estudando na cabana. Lauren também não havia aparecido mais,e de certo modo,Angie sentia alívio por isso,já que sempre que ela aparecia,acontecia alguma coisa.Ela finalmente estava em paz.
-Bom dia,Angie!-disse uma voz.
-Lauren?
-Sim,eu mesma.
-Ah,certo.-disse Angie,desanimada.
-Não está feliz em me ver de novo?
-Sim,estou.Mas é que sempre que você aparece eu sinto aquela dor e alguém morre.
-Mas dessa vez,você não vai ter aquela dor.
-Jura?
-Palavra de Lauren Burnest.
-Ah,então está bem.
-Angie!Não quer me ajudar a plantar algumas flores?-gritou Cathryn.
-É claro!Eu já vou,mãe!Não quer vir,Lauren?
-Bem…Não acha melhor brincarmos aqui?
-Ah,deixa de bobagem!Mamãe vai adorar te conhecer!
-Não,obrigada.
-Angie!-gritou Cathy.
-Lauren,tenho que ir…
-Sabe,eu vou com você…Mas estou com sede.Posso ir na cozinha pegar água?
-Claro que sim,mas…
-Ótimo.-disse Lauren,dando um sorriso estranho.
-Ah,tá…
Angie foi até o armário,pegar um chapéu,enquanto via Lauren desaparecer.
[…]
-Ah,aí está você!-disse Cathryn,subindo as escadas.
-Mamãe,pode ficar aí na escada,encostada no corrimão,um minutinho?
-Claro,mas…
-Mamãe,estou…O quê?-disse Angie,saindo do quarto.-Quê?Lauren?
-Angie?Mas quem é…
-É melhor dizer adeus.-disse Lauren,na escada,empurrando Cathryn.
-Não!!!-gritou Angie,correndo.
Cathryn caiu no chão desacordada,e sangue começou a sair de sua boca e respirava com dificuldade.
-Mamãe!Mamãe!-gritou Angie,chorando muito.
Cathryn estava viva,mas precisava ser socorrida com urgência.
-Samuel!Por favor,alguém,me ajuda!Mãe…-chorava Angie.
-Meu Deus!Sra. Cathryn!-disse Samuel,vendo o estado de Cathy.
-Sam,faz alguma coisa,por favor…-dizia Angie,agarrada ao corpo de Cathryn.
-Vou levá-la para o hospital.Angie,ligue para o seu pai,imediatamente!-disse Samuel,levando Cathy para o carro.
-Está bem.
Samuel saiu.Angie se levantou do chão.Chorava,mais dessa vez não eram lágrimas de tristeza e sim,de ódio.
-Lauren,sua desgraçada,você vai pagar por isso…


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:48 pm

Cap. VIII-O cemitério


8 de maio,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos



-Sr. Wice,pode me responder o motivo da queda de sua esposa?Ela usava drogas?Tinha problemas mentais?-perguntavam os repórteres.
-Querem fazer o favor de me deixar em paz!-gritou Thomas,irritado.
-Sr. Wice,quarto 179.-disse um enfermeiro.
Thomas entrou,despistando os repórteres.Cathryn estava numa cama,com um aparelho para respirar,pois não conseguia respirar normalmente.Estava com um braço engessado e havia um médico do lado dela.
-Doutor…-disse Thomas.
-Ah,olá sr.Wice.-disse o médico.
-Como é que ela…
-Ela está bem,felizmente.Se a queda tivesse sido mais alta,as chances de salvá-la seriam mínimas.Mas mesmo assim,ela ainda quebrou o braço e fraturou o nariz.
-Quanto tempo ela…
-Pelo menos um mês,sr. Wice.
-Ah,está bem.-disse Thomas,saindo.
-Desculpe,mas tenho que perguntar.Ela era algum tipo de viciada?
-Não.Cathy nunca usou nenhuma droga.
-Tinha distúrbios ou tomava atitudes irracionais de vez em quando?
-Não.
-Pergunto isso porque,ao que tudo indica,ela pulou da escada.
-Cathy?
-Sim.
-Mas Cathy nunca faria algo assim.Tinha uma vida maravilhosa.E além disso,era cristã.
-Mas ela deve ter pulado.Porque pelo que eu pesquisei,naquela casa não havia ninguém que a tivesse empurrado.
-Oh,vou procurar saber.
-Está bem.
-Obrigada.E cuidem bem dela.
-Cuidaremos,sr.Wice.Cuidaremos.
[…]
-Angie?-disse Thomas,entrando no quarto.
Angie olhava para o nada.Agora descobrira a verdade sobre Lauren.Mas ela iria pagar por tudo.Nem que fosse com a própria vida.
-Angie,quero lhe fazer uma pergunta.
-Diga.
-Você viu o momento em que Cathy pulou da escada?
-Ela não pulou.
-Pulou,Angie.
-Não pulou,já disse!Foi a maldita da Lauren que a empurrou!-gritou Angie.
-Quem?
-Lauren,a minha falsa amiga.
-Angie,pode me contar essa história?
-Está bem.Senta aqui.-disse Angie,quando Thomas sentou-se na cama ao lado dela.
-Pois bem.Me conte.
-Foi em fevereiro.Eu não aguentava mais.Não tinha nenhum amigo e meus colegas faziam chacota de mim.Foi aí que ela apareceu…
-Hm…
-Ela estava no espelho.Ela me motivou a ser mais forte.Mais aí veio aquela dor e quando eu acordei…A Sarah estava morta na banheira.
-Nossa…
-Duas semanas depois ela reapareceu.Ela disse que ia me ajudar com o Goyle.Veio a dor de novo…E bem…Eu estava em casa…Mas deve imaginar o que aconteceu…
-Hm…
-Semanas depois foi Nanny.Ela não deixou Lauren brincar comigo.Lauren ficou brava e quando eu desci as escadas,encontrei Nanny morta na cozinha.
-E Cathy?
-Bem ontem,a mamãe me convidou para ir plantar flores com ela.Chamei a Lauren.Mas ela não quis ir.Até que ela pediu para ir beber água.Mas quando eu vi…-Angie começou a chorar.-Ela estava empurrando a mamãe!
-Calma,querida…Cathy está viva.E eu não vou deixar que Lauren faça mal a ninguém.
-Por favor,papai…Não deixe que ela machuque mais ninguém!
-Está bem.Vou denunciá-la.Me diga o nome dela.
-É Lauren Burnest.
-Está bem.
[…]
Thomas passeava pelo jardim.A história de Angie era muito anormal para ser verdade,mas ele tinha que levar em conta as mortes estranhas e que Cathryn nunca pularia da escada.Estava pensando,quando tropeçou numa pedra.
-Aii!Que pedra…Ei!O que é isso?-disse ele vendo que havia algo parecido com uma letra na pedra.
Thomas puxou a pedra.Era uma placa e havia escrito Cemitério Roosevelt Light-As verdadeiras preciosidades da vida nunca voltam!
-Hm…Interessante.Acho que vou fazer uma visitinha nesse cemitério.
[…]
-Erm,com licença.Meu nome é Thomas Wice,dono da mansão Wice.Achei essa placa no meu jardim e…
-Ah,deve ser o homem que comprou o terreno do antigo cemitério.
-Sou sim.Os antigos túmulos continuam aqui?
-Sim.Transferimos todos para cá.Devemos ter esquecido a placa lá.Esse dono desse cemitério…Vou te dizer…Mas pode olhar à vontade.
-Está bem.
Thomas estava passeando entre os túmulos,mas dois o chamaram a atenção.
-Oh meu Deus,não é possível…
Estavam escritos nos túmulos Dmitri Slankovizk-1900-1950 e Rosa Grinch- 1946-1962.
-Mas são aqueles funcionários do Stigmati!-disse Thomas,espantado.
Mais adiante havia um túmulo,solitário,com folhas cobrindo-o.Thomas se aproximou.
-Oh droga!
Estava escrito neste Lauren Burnest-1910-1932.
-Então,a Angie…
Thomas olhou a foto.Havia uma menina completamente igual a Angie.Thomas saiu do cemitério assustado.Estaria convivendo com espíritos?


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:50 pm

Cap. IX-O incêndio


8 de maio,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos



-Oi papai!-disse Angie,correndo em direção a Thomas.
Thomas passou direto e olhou com frieza para Angie.
-Papai,o que foi?
- Demos o nome errado a você.
-Hã?
-Não é,Lauren?
-Papai,não me compare com ela!
-Digamos que eu fui a um cemitério e encontrei os túmulos dos médicos que me atenderam no Stigmati.Estavam mortos.Logo,conversei com espíritos.
-Pai,eu…
-E sabe o que mais?Encontrei um túmulo.De Lauren Burnest.E o que mais?Estava lá uma foto de uma garotinha igualzinha a minha querida Angie.
-Papai…-disse Angie,chorando.
-Quem sabe se eu lhe meter uma bala no meio da cabeça você sobreviva?Afinal dizem,que é impossível matar fantasmas!
-Papai!
-Não me chame de papai!Você empurrou minha Cathy da escada!Você não passa de um espírito vagabundo querendo nos enganar!Você pensou que podia se fingir de uma filhinha linda e mimosa,mas não conseguiu me enganar!Agora,ponha-se pra fora daqui,imediatamente!-gritou Thomas.
-Com todo prazer…-disse Angie,se desfazendo em lágrimas e correndo para fora dali.
[…]
Angie correu para a escola.Era o único lugar que tinha.As pessoas que gostavam dela haviam morrido,amãe estava no hospital e o pai a odiava.Tudo por culpa de quem?Lauren,claro!Era noite,quando chegou na escola,mas ainda havia alguns alunos lá.
-Porque…Porque tudo está dando errado?Dora ao menos havia conseguido fugir para um lugar seguro.Mas e eu?Metade da cidade me odeia…O que eu faço?-disse Angie,chorando.
-Faça o que eu disser.-disse Lauren,em um espelho na frente de Angie.
-Você?!Como ousa?!Acabou com minha vida e quer ser minha amiga?!Eu quero que você vá pro inferno!
-Calma,Angie…Se fizer o que eu digo…Vou fazer você ficar de bem com seu pai de novo…
-Como vou ter sua palavra de honra?
-Ontem,eu lhe disse que não ia sentir aquela dor de novo,não disse?E não teve.
-Mas quase matou minha mãe.
-Mas eu não prometi que ela ia viver.
Angie olhou com raiva para Lauren.
-Escute,Angie…Vou agora mesmo para sua casa e vou mostrar pra aquele idiota do seu pai como você não sou eu.
-Lauren,se você fizer alguma coisa.
-Se quiser ter certeza,venha comigo.
[…]
-Olá Thomas!-disse Lauren.
-O que?Já não pedi para não vir aqui,garota?
-Ei,ô imbecil!Eu não sou a Angie,e juro que não sei como confundiu ela comigo…
-O que…Você está…No espelho?!
-Isso mesmo.E aqui está a Angie-apontando para Angelic,na porta.
-Então…
-Isso mesmo.Fui eu que empurrei sua amada Cathy.Eu sou Lauren.
-Angie,você estava dizendo a verdade…Eu fui…Tão cruel com você…
-Isso mesmo,Thomas.Mas agora eu e Angie vamos para a escola.
-Angie…
-Você mesmo disse que não me queria nesta casa.E eu não vou ficar.-disse Angie.
[…]
-Então,Lauren…O que você quer?
-Quero que bote fogo nessa escola.
-O quê?Ficou louca?
-Pense bem,Angie…Eles sempre te humilharam…
-Mas tem pessoas inocentes aí!
-Eles sempre te humilharam,Angie.
-Mas não foram todos!
-Então,vou ter que fazer você botar fogo por mal.
-Hã?Aiiiiiiiiiiiiiiiiii!A dor!É você quem…Ah…-Angie caiu no chão,desacordada.
Lauren se aproximou e entrou no corpo de Angie.Ela levantou as mãos e começou a vir fogo por todos os lados,incendiando tudo.Lauren saiu da escola.
-Que lindo.-Lauren disse.
O carro de Thomas parou em frente à escola.
-Meus Deus.-disse Thomas.
Pessoas tentavam fugir lá dentro.Mas o fogo consumia tudo.Bombeiros e ambulâncias foram chegando,mais quanto mais tentavam apagar o fogo,mais ele se alastrava.Angie parecia hipnotizada,em frente a escola,olhando a destruição.
-Angie!Angie!Pare com isso!Você sabe que é mais forte que ela!Não deixe ela acabar com sua vida,lute!-gritava Thomas,agarrado ao corpo de Angie.
-Uh…O que…Não!!!-gritou Angie,despertada,vendo o fogo acabar com a escola.
De repente,veio um relâmpago e um trovão e começou a chover,apagando o fogo.Os enfermeiros e bombeiros entravam,socorrendo as pessoas.
-Eu sabia que ia conseguir.-disse Thomas,abraçando Angie.
-Obrigada,pai.
Angie olhou para um espelho do outro lado da rua.Lauren apareceu e tinha uma mancha de sangue no rosto.
-Você me paga.-ela disse.
-Vamos ver quem destruirá quem.-disse Angie.


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:53 pm

Cap.X-Samuel

15 de maio,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos


-Mas Sam,porque?-perguntou Thomas.
-Senhor,eu não aguento mais.Aquele menina assassinou minha filha e minha mulher,uma criança inocente e empurrou a senhora Cathryn da escada.Não vou continuar com ela aqui!
-Se fala de Lauren,ela…
-Não falo de Lauren nenhuma!Falo da senhorita Angelic!
-Angie?Mas ela nunca…
-Pensa que me engana?Não foi espírito algum!Foi a menina sim e por pura maldade!
-Escute,Samuel,eu ainda sou seu patrão e…
-Pois eu me demito!Não vou continuar na mesma casa de uma assassina!
-Samuel!
-Não fale assim comigo!
-Está bem.Durma aqui esta noite.Mas não me perturbe.Amanhã lhe pago o que devo.
[…]
-Porque Dora conseguiu viver feliz,longe de tudo que lhe fazia mal e eu não consigo?
-Por minha causa.
-Ah é você.-disse Angie,vendo Lauren no espelho.
-Eu mesma.Se pudesse já tinha te destruído,mas ainda preciso de você.
-Pra que?Pra causar mais mortes?Já não basta tudo o que você fez?Eu prefiro morrer a ver você matando mais alguém!
-É apenas uma vingaça por 60 anos atrás.
-O que?
-Isso mesmo que você ouviu.Há 60 anos atrás,eu era uma linda jovem de apenas 22 anos.
-Que importa…
-Importa é que desde minha infância sempre fui sozinha.Minha mãe morreu assim que eu nasci e eu fui criada pelo meu pai e minha madrasta.Meu pai morreu quando eu tinha apenas 5 anos e minha madrasta me odiava e me batia.
-E…
-Aos 15 anos,descobri que poderia fazer o que eu quisesse.Tanto é que quando vi meu namorado beijando minha melhor amiga no meio da rua,eu fiz um piano cair sobre as lindas cabecinhas deles.Coitados,completamente esmagados.
-..!
-Dias depois,descobri um símbolo na minha mão esquerda.Era ele a causa dos poderes.Fiquei maravilhada e no mesmo instante,fiz minha madrasta se atirar pela janela.E fui matando.
-..!
-Mas os moradores da cidade quiseram me caçar e me matar…E só havia um jeito de pará-los…
-E…Qual foi esse jeito?
-Fazer aquela vilinha nojenta ser engolida pela terra.
-..!
-E foi o que eu fiz.Se bem que na hora mais espetacular,quando a terra ia se fechar com aquelas pessoas dentro,um policial da cidade vizinha atirou em minha cabeça e eu morri.Depois de morta,encontrei duas almas,Slankovizk e Grinch e pedi ajuda.Ao saber que nasceria alguém com o símbolo,porém mais forte do que eu,mandei matarem a criança…
-E…Quem era essa criança?
-Você.
-Eu?!
-Sim.Por isso eu te odeio.Por isso quero te destruir pouco a pouco.Slankovizk e Grinch não conseguiram te matar.Se encantaram com você.E depois sofreram as consequências.
-Lauren…-disse Angie,mas ao olhar para o espelho,Lauren havia sumido.
[…]
-Não posso continuar aqui!Vou ficar louco!Não posso!-disse Samuel,colocando as malas no seu carro.
Samuel começou a dirigir.Mas de repente,Angie surgiu na estrada e levantando a mão,fez o carro levitar.
-Você não vai a lugar algum.-disse ela.
-..!
Angie apertou a mão fazendo o carro ser amassado.Samuel saiu antes que o carro explodisse, mas ela o fez levitar e logo depois enfiou o corpo dele num galho de uma árvore enorme e foi embora.
[…]
-Angie!Sam foi assassinado!-gritou Thomas,mostrando o jornal.
-O que?
-Ele foi assassinado.Parecia um pedaço de carne espetada num palito de churrasco.E era como isso,pois o carro dele explodiu e ficou queimando o corpo.Se Cathy souber…
-Ela vai continuar.
-O que?
-Lauren vai continuar derramando sangue inocente até sua vingança estar completa.
-Mas ela não…
-E eu sou a única que pode impedí-la.


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 7:55 pm

Cap. XI- Presente pra você!


10 de julho,1992-Ilha Roosevelt,Estados Unidos



-Muitas felicidades,muitos anos de vida!Viva a Angie!-gritaram Thomas e Cathryn.
Era aniversário de Angie e estavam fazendo uma pequena festa.Como ela não tinha amigos,os únicos que estavam participando era Thomas e Cathryn.Desde a morte de Samuel,Lauren havia sumido,e Angie esperava que fosse para sempre.
-Agora faça um desejo e apague as velinhas.-disse Cathryn.
-Eu desejo…-disse Angie,que logo após soprou as velas.
-E aí?O que desejou?
-Que as pessoas parassem de morrer por minha causa.
-Angie,minha querida…Aquelas mortes não foram culpa sua.
-Não adianta tentarem mudar minha opinião,tenho certeza que foi culpa minha.
-Tudo bem.Vá se arrumar.Vamos jantar fora.
-Está bem.-disse Angie,subindo.
Angie sentou-se na cama.Sua vida estava bagunçada desde a chegada de Lauren.Apesar,de estar sendo até divertida.Dora não havia tido tantas aventuras como Angie.
-Parabéns pra você…Nesta data querida…-sussurrou alguém.
-Quem está aí?!
-Muitas felicidades…Poucos minutos de vida…-sussurrou de novo avoz.
-Lauren!-disse Angie,olhando que Lauren estava em frente à ela.
-Olá Angie.Há quanto tempo.
-O que faz aqui?!
-Vim desejar parabéns.
-Parabéns?Isso é estranho vindo de você…No meu aniversário de 7 anos…
-Não vim aqui para desejar feliz aniversário de 7 anos…E sim,para seu aniversário de morte…
-O quê?!Não!Lauren!
Angie correu para a porta,mas estava trancada.Ela tentou fugir pela janela,mas também estava fechada.Ela foi para o banheiro e tentou fugir pela janela de lá,também fechada.De repente,a porta se trancou.A torneira da pia e da banheira se abriram e a privada começou a ficar muito cheia e soltar água.Angie gritou.
-Papai!Mamãe!Me ajudem!
-Angie?!
-Vamos,Cathy!
Eles correram e tentaram abrir a porta,mas não adiantou.Thomas começou a chutar a porta,mas ela não adiantava de nada,pois a porta permanecia intacta.
-Abra essa porta,seu fantasma desgraçado!-gritava Thomas,chutando a porta.
-Angie…-chorava Cathryn.
Thomas saiu e Cathryn se sentou no chão,chorando desesperadamente.Thomas voltou.Com uma pistola.Ele atirou,quebrando o trinco e entrando no quarto,totalmente alagado.
-Angie!!!-gritou Cathryn,ainda chorando.
Saía água por um pequeno espaço na porta.Mas começou a sair sangue junto com a água.
-Angie!Angie!Minha filha!-gritou Cathryn.
-Angie!!!Angie!!!-gritava Thomas.
[…]
-Uma entrada de ar?!Pra que o papai coloca um entrada de ar no banheiro?Seja o que for,está salvando minha vida.-disse Angie,subindo num banquinho e abrindo a entrada de ar.
Angie entrou.Era um corredor vasto.Do outro lado,Cathryn desmaiara,e Thomas levou ela para a sala.Ele deitou ela no sofá,e quando se virou,Angie estava lá.
-Angie?!Você está viva?!-disse Thomas,sorrindo e chorando.
-Já disse que não sou a Angie.
-La-Lauren?!
-Exato.-disse Lauren,com um sorriso.
Ela levantou a mão e Thomas flutuou.Ela mexeu e Thomas bateu na parede.
-Não…consigo…me…mexer…-disse ele,preso na parede.
-Claro que não.Eu prendi você.
-Como…saiu…do…espelho…?
-Meu caro Thomas…Eu podia sair a hora que eu quisesse…Mas quis deixar vocês assustados…
-Tom…-disse Cathryn,acordando.
-Cathy…não…
-Thomas!Solte ele!-gritou Cathryn.
Cathryn correu até Lauren e tentou agarrá-la,mas tudo que conseguiu foi atravessar o corpo de Lauren.
-Mas você não é a Angie…
-Claro que não,ô imbecil!Meu nome é Lauren,e estou cansada de ser comparada com aquela sua filhinha idiota!
Laren mexeu a outra mão,e Cathryn caiu.Ela mexeu de novo a mão,e o corpo de Cathy foi arrastado até perto da lareira.
-Isso é o pagamento pelo que aquela menininha idiota me fez…
-Ah,meu braço está queimando!-gritou Cathryn.
-Ca…thy…-disse Thomas,tentando se desprender da parede.
[…]
-Ufa!Consegui sair daquele banheiro!Mas…Que gritos são esses?!-disse Angie,no jardim.
Thomas e Cathryn gritavam enquanto Lauren os torturava.Angie se aproximou de leve da janela e olhou a horrível cena.
-..!
Angie correu para a porta e abriu cuidadosamente.Ela foi dando pequenos passos e se escondeu atrás de outra porta.
-Ca…thy…Fu…ja…
-Tom!Pare com isso!
-Em breve,minha vingança será completa!-disse Lauren,arrastando para mais perto do fogo.
-Não…machuca…a minha…mãe!-disse Angie,pulando em cima de Lauren.
Thomas caiu e Cathryn o abraçou.Lauren e Angie rolavam no chão,brigando e puxando os cabelos uma da outra.
-Você deveria estar morta naquele banheiro!
-Seus planos não se realizaram,Laurinha!
Lauren conseguiu se levantar,e mexeu a mão,arrastando Angie para perto da lareira.A mão de Angie ficou perto das brasas,queimando-a.
-Ai!
-Isso é por você ter atrapalhado meus planos!
Angie olhou para sua mão.Por íncrivel que pareça,não estava queimada,mas havia uma marca inchada e vermelha.Era um círculo,com um triângulo dentro.Dentro do triângulo,havia outro círculo,e dentro do círculo um olho.
-Acho melhor não contar vitória antes do tempo,Lauren…-disse Angie,com um sorriso.
-Ah é?!Pois eu vou ter o prazer de ir até aí e te enforcar com minhas próprias mãos…
Lauren correu em direção a Angie,mas ela foi mas rápida e desviou,fazendo com que Lauren batesse na parede.Lauren se levantou e correu de novo em direção a Angie,mas Angie empurrou ela,e Lauren acabou entrando dentro do espelho.
-Ei!Me tirem daqui!-disse Lauren,batendo no vidro do espelho.
-Eu disse para não contar vitória antes do tempo.-disse Angie,jogando um pedaço de carvão, quebrando o espelho.
-Não!-disse Lauren,desaparecendo.
-Eu sabia que você ia conseguir…-disse Cathryn,abraçando Angie.
-Obrigada.Espero que ela nunca mais volte.
[…]
-Angie!Vamos!Está na hora do nosso vôo pra Roma!-gritou Cathryn,do lado de fora da casa.
-Já vou,mamãe!
Angie entrou na sala.O espelho estava quebrado e os cacos ainda estavam no chão.Ela se abaixou e olhou para um.
-Pensei que você fosse minha amiga…Mas vi que você só queria se aproveitar de mim…
Angie colocou o caco de volta no chão e saiu.Para sempre.


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Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 8:01 pm

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Cap. I-A casa dos espelhos

15 de janeiro,2001-Paddington,Inglaterra


-Acorde,dorminhoca…Hoje é seu primeiro dia na nova escola,não se lembra?-disse uma mulher,tirando um cobertor de cima de uma jovem.
-Mamãe,está muito cedo…-disse a garota,se cobrindo novamente.
-Cedo?São 7 e meia…Sua aula começa às 8.Ora vamos,Angie.Levante e vá tomar café.-disse ela,saindo do quarto.
Angelic levantou.Já haviam se passado 9 anos,e agora,ela era uma linda jovem de 15 anos.Havia morado 7 desses 9 anos em Londres,mas os pais acharam que era hora de mudar para um lugar menor.Paddington era esse lugar.Era o primeiro dia de aula de Angie e provavelmente,estava atrasada.
-Ei!Aqui!-Angie sinalizava para o ônibus.
O ônibus parou e Angie subiu.Ela tentava se sentar,mas em cada carteira vazia que passava,as pessoas já diziam que aquele lugar era reservado.Ela foi sentar-se no fundo do ônibus,ao lado de uma garota.
-Erm…Oi.-disse Angie.
-Oi.
-Posso sentar?
-Pode.
-Meu nome é Angelic Wice,e o seu?
-Sophie.Sophie Harrington.
-Hã…Sou nova por aqui,você poderia me apresentar a escola?
-Tá certo.
A garota aparentava ser bastante triste e cansada.Angie se calou.
[…]
Na aula,ninguém notou Angie.A maioria eram patricinhas e mauricinhos,e Angie preferiu não sentar perto deles.No recreio,não havia com quem conversar,até que ela avistou Sophie.
-Oi Sophie!
-Ah…Oi Angelic.
-Pode me chamar de Angie se quiser.Porque você está sozinha?Cadê os seus amigos?
-Não tenho amigos.
-O quê?
-Exatamente.Minha única amiga mudou de cidade,e desde então,essa escola tem sido um saco.
-Mas…-Angie foi interrompida por um grupo de alunos.
-Oi Sophie…De novo sozinha?Você deve ser muito chata para viver sozinha,hahaha!-disse uma garota loira.
-Não fala assim dela…-disse Angie.
-Eu falo com quem eu quiser do jeito que eu quiser.À propósito,sou Trixie Longman…Se quiser ser popular,é melhor não andar com ela…
-Eu ando com quem eu quiser,loira oxigenada.-disse Angie,derrubando Trixie numa poça d’água.
-Ah sua…Você vai ver…
[…]
O dia correu normal,e no fim da aula,Sophie veio falar com Angie.
-Erm…
-Oi Sophie!
-Oi Angie…Obrigada…
-Ora,não foi nada.Aquela patricinha merecia uma lição.-Angie sorriu.
-Muito obrigada.Sabe,inauguraram um novo parque de diversões…Você iria comigo?
-Claro!
-Ok…Então até às sete.
-Até.
Angie foi para casa e sua mãe estava conversando com uma vizinha.
-Oh!Angie!Sra. Parkinson,esta é minha filha,Angelic.
-É muito linda.
-Sim…Angie,pode trazer um suco para nós?
-Ok.
Angie foi até a cozinha.Não sabia porque,mas um estranho calafrio percorria seu corpo. Preparou os sucos e os coloou numa bandeja.Nessa hora,bateu uma forte ventania,que levou Angie e a bandeja ao chão.Ela levantou-se e percebeu dois cacos de vidro em seu braço.Ela teve a impressão de ver alguém refletido no vidro.Limpou o sangue,preparou outra bandeja e levou.Quando passou por um espelho,sentiu como se um vulto também passasse.
[…]
Eram sete da noite e Angie encontrou Sophie no parque.
-Oi Angie!
-Oi…
-Que curativos são esses no seu braço?
-Oh…Derrubei uns copos hoje em casa e dois cacos de vidro entraram no meu braço.
-Ugh…Deve ter doído.
-Na verdade…-Angie estava desconfiada.-Nãodoeu quase nada…
-Bom…Deixemos isso pra lá.Vamos nos divertir!
Elas foram em quase todos os brinquedos.Sophie puxou Angie até a “Casa dos Espelhos”.Elas entraram,mas não havia ninguém lá e estava tudo escuro.
-Puxa…Esse lugar tá tão estranho…Né Angie?-Sophie não escutou resposta.-Angie?
Ela foi andando.Sentia calafrios e de vez em quando,via vultos passando pelos espelhos.Ela avistou uma garota parecida com Angie andando em um corredor.Ela seguiu-a.
[…]
-E um refrigerante.E você,Sophie,o que vai querer?-perguntou Angie.-Sophie?
Angie começou a procurá-la.Não sabia porque,mas estava com um péssimo pressentimento.
-Ow!Minha mão!-disse Angie.
Angie lembrou-se de suas dores na mão.Ela ficou paralisada.Seus cortes começaram a sangrar.E ela olhou assustada para a “Casa dos Espelhos”,correndo até lá.As portas estavam trancadas.
[…]
-Angie?-Sophie olhou para a garota no final do corredor.
-Olá Sophie.
-Angie,é você?-Sophie tentava enxergar.
-Sabe,Sophie,uma garota me causou muito mal no passado.O nome dela é Angelic Wice.
-Hã?Quem é você?
-Para fazer minha vingança…-luzes se acenderam.-Eu preciso refazer meu corpo.-disse a garota se virando.
Sophie ficou paralisada.Não era um ser humano em sua frente,e sim,um esqueleto.Sophie tentou correr,mas todas as saídas foram fechadas com espelhos.
-Por favor,piedade!!
-Você tem belos olhos…Eu quero eles pra mim.Ah,eu sou Lauren Burnest.E acredite,não vai querer ter me conhecido.-disse Lauren.
Ela chegou perto de Sophie e arrancou seus olhos.Ela se afastou.
-Te vejo no purgatório.
Lauren mexeu a mão.Os espelhos se quebraram.Ela mexeu novamente a mão e os cacos voaram para cima de Sophie que deu seu último grito de dor.
[…]
-Sophie!Sophie!!-gritava Angie,com funcionários do parque a seguindo dentro da casa.
Ela corria por todos os lados.Até que viu um rastro de sangue no chão.Ela se apavorou e seguiu o caminho.Quando chegou no fim do corredor,uma cena a apavorou.
-Não!
Sophie estava caída no chão,com cacos de vidro pelo corpo todo.Ela virou o corpo e constatou queos olhos haviam sido arrancados à força,pelos músculos pendurados.
-Vamos chamar a polícia!-disseram os funcionários,correndo.
Angie ficou boquiaberta.Ela não queria acreditar,mas havia a possibilidade…


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O Símbolo Empty Re: O Símbolo

Mensagem  Méuri Sáb Jul 05, 2008 8:03 pm

Cap.II-O castigo pela humilhação

18 de janeiro,2001-Paddington,Inglaterra

-Angie…-Trixie se aproximou.
-Trixie?
-Angie,me desculpe por ter implicado com você…Mas é que minha turma me obriga a ser assim.
Angie ficou surpresa.
-Como prova disso,hoje você vai lanchar comigo.
Ela puxou Angie até o refeitório.Depois do incidente de Sophie,ninguém havia falado com Angie.E agora,justo Trixie estava conversando com ela.
-Trixie,eu não sei o que dizer…
-Não diga nada.
Elas correram até o refeitório.Chegando lá,Trixie parou.
-Entre Angie.
Angie abriu a porta e entrou.Mas nessa hora,um balde de tinta caiu sobre sua cabeça.
-Oh…
-Hahaha.-riam Trixie e seus amigos.
-Você acreditou mesmo que eu ia ser sua amiguinha?Sua tonta!-riu Trixie.
Angie olhou para ela com ódio.
-Não sei o que eu fiz pra você…Mas você vai pagar.
-Ui!Tô morrendo de medo!Vai embora!
Angie saiu do refeitório,bufando de raiva.
[…]
-Diretora,não sei o que há com a Angie…Ela sempre teve facilidade em fazer amigos.-dizia Cathryn.
-Oh,não é culpa da Angie.Trixie sempre nos deu trabalho.Mas vamos avisar os pais dela.
-Oh,obrigada.-Cathryn se retirou.
Angie a esperava num banco,do lado de fora do escritório.Cathryn olhou para ela e deu um suspiro.Mas logo depois sorriu.
-Vamos?
-Mãe,me desculpa…
-Por quê?
-Eu só causo problemas…
-Não!Você é minha filha querida,saiba disso.
-Obrigada.
[…]
Angie se trancou em seu quarto e foi para a frente do espelho.Ela se olhou,mas logo após ficou assustada.Os tristes olhos verdes ficavam com um aspecto maligno.Apareceu um sorriso que não existia.
-Lauren?!
Não era Lauren.Os olhos doreflexo ficaram negros.Um símbolo vermelho surgiu nos olhos. Angie conhecia aquilo de algum lugar.O seu aniversário de 7 anos.Ela olhou para a mão direita. O mesmo símbolo surgia em carne viva e inchava.Angie não conseguia falar.O quarto começou a encher de sangue e a tremer.Angie gritou e acordou.
-Angie?
-Mamãe!
-O que houve?Não consegue dormir?
-E-eu…
-Venha beber um copo d’água.
-Não,obrigado.Eu vou para a escola.
-Para a escola?
-Sim,ia ter um jogo esta noite e…Oh!Estou atrasada!Tchau mãe.
-Tchau…
As ruas estavam desertas e um calafrio percorreu o corpo de Angie.O gosto amargo de morte estava palpitando em sua boca.
[…]
-Hahaha,tchau meninas.-dizia Trixie.
-Tchau Trixie!Até amanhã.
-Até.
Trixie caminhou até a sala dos armários.Uma sombra percorreu o corredor.Ela se assustou.Ela continuou a andar e ouviu passos.
-Q-quem está a-aí?
Ela começou a andar para trás.Um armário se abriu bruscamente atrás dela.
-Aaaaaah!
Um gato pulou do armário e se enroscou nela.
-Calma,Trixie…É só um gatinho…-disse Trixie,caminhando de volta para a sala.
[…]
Angie andava pelos frios corredores da escola.Cada passo provocava rangidos na madeira.O vento frio e os galhos faziam estranhos barulhos.Angie apertava seu pingente fortemente.Era seu amuleto.Ela caminhava quando gotas começaram a cair em seu rosto.Ela tocou.Era um líquido preto,incapaz de dizer o que era na escuridão.Angie pegou sua lanterna.O líquido preto era vermelho.Era sangue.Angie olhou para cima e ficou aterrorizada.Havia dezenas de gatos estraçalhados e pendurados.Ela sentia que alguma coisa de muito ruim ia acontecer.
[…]
Trixie abria o armário e tirava suas coisas,quando várias sombras passaram e ela sentiu um calafrio.Ela ficou assustada e tremendo.
-Olá Trixie…-uma voz espalhou-se pela sala.
-Q-Quem e-está-a a-aí?
-Se eu fosse você eu deixaria de humilhar os outros…Isso pode provocar sérias conseqüências…
-Aaaaaaaaah!-a dona da voz empurrou Trixie contra o armário.
[…]
Angie ouviu o grito.
-É a Trixie!
Angie ia ajudá-la,mas um sentimento de ódio e rancor percorreu seu corpo.
-Deixe-a morrer.
O sentimento passou e Angie foi salvar Trixie.Ela correu para a sala dos armários,mas a cena que viu foi horrível.Trixie agonizava no chão,mas estava sem pele.Os músculos se mexiam e a poça de sangue se formava.
-An…gie…-ela falou,com a voz baixa,e morreu.
Angie gritou.
[…]
A polícia examinava o corpo,enquanto Cathryn e Thomas agasalhavam Angie.Ela se perguntava:Lauren?Ou seria a própria Angie?


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O Símbolo Empty Re: O Símbolo

Mensagem  Méuri Sex Jul 11, 2008 2:23 pm

Cap.III-Você?

24 de janeiro,2001-Paddington,Inglaterra

Uma jovem de longos cabelos louros andava na praça.Entre casais de jovens apaixonados, crianças e seus pais,velhos…Ninguém poderia entendê-la.O momento que estava passando era difícil.Tinha problemas de adolescentes normais,mas seus problemas eram muito maiores.Ela pensava nas pessoas que estavam mortas.Como Sarah,Goyle,Samuel,Nanny,Sophie,Trixie, John…Angie tinha receios.Quase tinha matado a mãe.Porque não vivia normamelmente?
Seus pais a haviam criado com amor e carinho.Ela tinha 6 anos quando tudo começou.Angie não tinha controle sobre si.Partir pessoas ao meio,provocar incêndios,mover objetos com o pensamento…Aquilo definitivamente não era normal.Achava que seus problemas tinham acabado com a morte daquela perversa…Lauren…Ela havia morrido mesmo?
Angie entrou em uma rua deserta.Estava assustada.Havia uma grande casa em sua frente.A porta se abriu e Angie entrou.
-Olá?
Fazia um silêncio e a casa era escura.
-Tem alguém aí?
A porta se fechou atrás dela.Angie tentou abrir,mas estava trancada.Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo.Sua mão direita doía e lembranças ruins lhe vinham à cabeça.
-Angie…Há quanto tempo…
Angie reconheceu aquela voz.
-Lauren?!
-Oh,então ainda se lembra?
-Como eu poderia me esquecer…-disse Angie,virando-se.
Lauren caminhava pelos espelhos na sua frente.De repente,Angie se tocou.Estava na “Casa dos Espelhos”,onde Sophie havia sido morta.
-Mas esta é…
-Exatamente.A casa onde você deixou Sophie ser morta.
-Eu não a deixei!
-É claro que deixou…Ah,aliás…Obrigado.Os olhos dela são realmente perfeitos pra mim.
-Então…Você matou a Sophie?!
-E Trixie também…A pele dela é linda.
-Sua…Como você pode ser tão má?!
-Eu?!Hahaha!Olhe ao redor,Angie…E você vai ver a culpada.
Angie olhou ao redor.Não encontrou nada.
-Não vou cair de novo nos seus truques…
-Se eu fosse você,olharia pelo menos para a palma da minha própria mão…
Angie observou suas mãos.Não havia nada de errado.De repente,uma marca começou a inchar e a derramar sangue e sua mão direita se envolveu em chamas negras.Lauren desapareceu.As paredes começaram a espirrar sangue.E Angie se viu no nada.
-Onde eu estou?!Lauren!
-Me liberte,Angie…-disse uma voz ao longe.
-Hã?
-Se me libertar,poderá matar Lauren e todos que se meterem em seu caminho.
-Quem…
De repente,Angie se sentiu como atraída.Ela começou a caminhar para frente.Tudo estava escuro,mas uma luz vermelha se precipitava ao longe.Ela não sabia quanto tempo caminhou, mas não estava cansada.Um portão vermelho estava à sua frente,com uma marca desenhada.Ela conhecia aquilo.Era a marca de sua mão.Trancas e correntes fechavam o portão.
-Coloque a mão,Angie…Me solte.
Angie ia colocar a mão,mas alguma coisa a impedia.De repente,ela começou a ser arrastada para escuridão.
-Aaaaaaaaaaah!-ela gritou.
-Angie!!
-Mamãe…
-O que houve,meu bem?
-Foi só…um pesadelo…
-Hm…Volte a dormir,ok?
-Certo.Boa noite.
-Boa noite.
Cathryn saiu do quarto.Angie estava suando frio.Ela olhou para a mão direita.Não havia nada, mas as linhas faziam um desenho de uma marca que ela conhecia muito bem…
[…]
-Osykay…-Angie digitava no computador.
-O que está fazendo,Angelic?-perguntou a bibliotecária.
-Oh,só pesquisando uma coisa.
-Hm…Daqui a 15 minutos,você tem de voltar pra sala de aula,ouviu?
-Ok.
A bibliotecária saiu e Angie voltou a pesquisar.Não sabia porque estava fazendo aquilo,mas aquele sonho havia dado aquela decisão.Não apareceu resultados.Logo depois,digitou Lumière. Havia uma coisa relacionada ao pai de Dora.Aparentemente,a família havia sumido sem razões em 1810.No fim da página,havia uma foto de um casal e uma garotinha loira.Angie olhou para a foto.De repente,cenas vieram à sua cabeça,de mortes e incêndios…E uma marca.
-Angie?
-Sim?
-Hora de ir.
Angie voltou para a sala.O resto do dia ficou atordoada com o sonho e as cenas que viu.Ao voltar para casa,foi até seu armário e pegou um livro azul.
-Me dê respostas,Dora.
Angie abriu o livro.Começou a ventar fortemente e Angie e o livro foram ao chão.O livro ficou aberto em uma página e ela o pegou.
“Recomeçou o pesadelo.Hoje,fiquei aborrecida com uns garotos.Na volta,eles me esperavam na porta de casa.Quando eu cheguei,as mulheres que me criaram estavam mortas.Eles haviam as assassinado.Senti a raiva subir pelo meu corpo e quando vi, estava em meio a um caos Os cavalos tentavam fugir desesperadamente do estábulo.Os garotos corriam…Eram tochas humanas.A minha casa se desfazia em chamas.Eu tive que correr.Em meus 15 anos de vida,nunca tinha causado nada assim.Minha mão doía muito.E a mesma marca que eu vi no dia da morte de mamãe inchou e ficou vermelha. Eu provoquei um incêndio…Sou uma assassina…Tive que fugir.A polícia da cidade me procurava.Encontrei um ladrão de estrada e rumamos para Paris…E é aí que começam meus problemas.”
Angie parou.Caos…Era sua vida.Dora só havia assassinado algumas pessoas.Angie havia matado muitas.
-Não…Não fui eu…Foi Lauren.
Angie foi dormir.A noite foi tranqüila…Sem sonhos.
[…]
No dia seguinte,Angie foi para a escola.Estava feliz,sem motivos.Mas esta felicidade estava para desaparecer em poucos segundos.A escola estava vazia.O sino ainda tocava,mas não havia ninguém.
-Olá…
Ninguém respondeu.O vento soprava e as portas estavam abertas,mostrando o vazio das salas. Angie caminhava pelos corredores.Ela passou em frente ao refeitório.A porta estava fechada.
-Tem algo errado…
Ela abriu a porta do refeitório lentamente.A cena que viu era horrível.Pilhas de corpos estavam no quarto,com pedaços do corpo arrancados.As moscas zumbiam em volta deles e corvos entravam pelas janelas,devorando os resto mortais.No meio da sala,havia um esqueleto. Incrivelmente músculos,pele e outros órgãos começaram a envolvê-lo e cresceu um longo cabelo louro,igualzinho ao de Angie.A coisa se virou.
-Você!!
-Angie,querida…Há quanto tempo…
-Lauren!!
-Ainda se lembra…
-Como eu poderia me esquecer…O que fez com essas pessoas?!-Angie disse ferozmente.
-Oh…Eu apenas precisava de algumas coisas pra formar meu novo corpo…Assim poderia fazer minha vingança.Afinal uma alma contra um humano é sacanagem,né?-riu Lauren.
-Como pode brincar com uma coisa tão séria?!Você é a pessoa mais detestável que eu conheço!!-disse Angie,deixando escapar algumas lágrimas.
-Oh,a coitadinha está chorando…Ainda quer ser minha amiguinha?
-Nunca!!Sua assassina!
-Angie,deixe de besteiras…Por que não pára de bancar a garota boazinha?
-Porque eu SOU uma pessoa boa.E me diga…Eu não tinha te destruído há 8 anos atrás?
-Angie querida…Devia saber que almas não morrem…
-Pois vou dar um jeito de destruí-las!
Angie tentou pular,mas Lauren desviou.
-Vai pagar por todos os assassinatos que cometeu…
-Angie…Não fui eu que cometi os assassinatos…
-Como assim?!
-Vou lhe mostrar.-Lauren sorriu.


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O Símbolo Empty Re: O Símbolo

Mensagem  Méuri Dom Jul 13, 2008 2:27 pm

Cap.IV-Conflito

25 de janeiro,2001-Paddington,Inglaterra

-Angie,meu bem…Você realmente tem provas de que fui eu quem matou aquelas pessoas?
-O quê?!Você as matou!Só pode ter sido você!
-Tem certeza?
-Claro!Só alguém como você poderia ter sido tão fria!
-Angie,querida…Vou-lhe mostrar quem realmente fez isso.
Lauren apontou para ela.Angie começou a sentir uma dor na mão,que se alastrou pelo seu corpo inteiro.Ela sentiu seus reflexos falharem e tudo começou a tremer e ficar escuro.Ela acordou.Estava tudo em preto e branco.Angie estava num quarto e uma garotinha estava sentada na cama.De repente,uma imagem se formava no espelho.Era idêntica à garotinha.
-Mas…Mas é…
Ela reconheceu as duas meninas.A da cama era ela e a do espelho era Lauren.Angie ficou perplexa.Aquele era o dia em que conheceu Lauren.Ela ouviu a conversa.Estava tudo como ela se lembrava.
-Não se preocupe,Angie,vai dar tudo certo.
-Hã?Como assim?Ai!Minha mão!Ai!Lauren…Me…ajuda…tá doendo…
-Vai dar tudo certo.
Agora a cena mudara.Angie viu seu corpo cair no chão desacordado.Lauren saiu do espelho e a observou.De repente,o espírito de Lauren entrou no corpo de Angie e ela se levantou.A pequena menina se dirigiu para o banheiro.Ela chamou Sarah,a babá.Minutos depois,elas conversavam e a babá entrava na banheira.A pequena Angie mandou ela esperar.Algum tempo depois,tinha uma torradeira na mão e a jogou na banheira,eletrocutando Sarah.O corpo da garota caiu no chão e Angie tremia.A cena mudou novamente.Dessa vez,a garotinha brigava com um menino na escola e segundos depois saía correndo.
-Goyle…-Angie sussurrou.
Lauren aparecera de novo.Novamente ela tomava controle do corpo de Angie.Se dirigiu para a sala de dança.Goyle a esperava.A garota agitou as mãos e o garoto flutuou.No ar,Angie percebeu que seusmembros e cabeça ficavam mais longe do corpo.Segundos depois,se separaram de vez.Uma chuva de sangue e pedaços de carne se precipitava sobre a chuva de corpos.
-Nãaaaaaao!-Angie gritou,fechando os olhos.
Ela abriu os olhos.Estava de novo no quarto,com Lauren.Ouviu a voz de Nanny.Angie tentou sair,mas a dor voltou e a menininha caiu no chão.Lauren pegou seu corpo e desceu para a cozinha.Nanny a esperava.”Lauren” levantou as mãos e as facas se agitaram,voando para o corpo de Nanny.Lágrimas brotavam dos olhos de Angie.
-Por que…
Dessa vez,estava no alto de uma escada.Cathryn subia alegre.Uma garotinha a esperava.De repente,a garota empurrou Cathryn e a pequena Angelic saiu correndo de seu quarto.
-Mãe…-Angie chorava.
Angie estava em sua antiga escola.A menininha andava para a saída.Tudo ardia em chamas.
“Os cavalos tentavam fugir desesperadamente do estábulo…”
Pessoas corriam para todos os lados.
“Os garotos corriam…Eram tochas humanas…”
Professores e alguns alunos tinham seus corpos cobertos pelo fogo.
“A minha casa se desfazia em chamas…”
A escola caía a cada passo do fogo.
Angie olhou para a garotinha.Correu e tentou agarrá-la,mas sua mão a atravessou.E segundos depois,ela estava numa estrada vazia.
-Samuel?
Ela olhou para o carro que vinha correndo.A garotinha começou a amássa-lo com a mente. Samuel saiu,mas a garota o fez voar e o enfiou num galho,com o carro logo abaixo,ardendo em chamas.
[...]
-Cadê a Angie?Ela hoje não ia para a aula…
-Cathy,você a avisou?
-Erm…Não.
-Pois bem…Vamos terminar de arrumar nossa malas e buscamos a Angie.Essa minha viagem de negócios para o Haiti vai fazer bem à vocês.
-Thomas…
-Sim?
-Não sei por que…Mas sinto que algo de muito ruim vai acontecer…
-Como o quê?A volta da Lauren?-Thomas brincou.
-Não,Tom…Algo muito pior.
[…]
-Pare!-Angie gritou.
Ela estava encolhida em um canto,com as mãos na cabeça,assustada.Lauren olhou para ela e deu uma enorme gargalhada.
-Então essa é a excepcional Angie?Não me faça rir!
-Você vai ver o que é excepcional…
Ela se levantou e deu um soco em Lauren.Um pequeno rio de sangue jorrava do canto da boca de Lauren.O coração de Angie estava cheio de ódio e rancor.Sua inimiga enxugou e partiu para cima de Angie,dando-lhe um chute.Ela revidou derrubando Lauren.
-Sua desgraçada…Vai pagar por ter me usado.
Lauren tentou enforcá-la e as duas foram ao chão.Angie jogou a cabeça de Lauren contra.A outra atirou ela contra a pilha de corpos.Um pedaço de osso perfurou a perna e ela soltou um grito de dor.
-E agora,querida…Como vai me machucar?Hahaha!
A perna doía muito,mas a raiva transbordava de seus lindos olhos verdes.Ela retirou o osso e se levantou.O sangue pingava.Ela correu e enfiou a arma no braço de Lauren.Lauren retirou o osso e tentou acertar Angie,que desviou.Ela pegou o pedaço de osso e fez um corte no rosto de Lauren.Ela sorriu.
-Talvez eu não seja tão fraca assim…
-Isso é pura sorte.
-Sério?Você nunca poderia ter assassinado aqueles inocentes sem mim!
-É…Mas não fui eu quem os matou.
Angie lembrou-se.Era verdade.A tristeza invadiu seu coração.Até sua própria mãe ela quase havia matado.Ela se sentiu fraca e se sentou no chão.
-Angie…Por que não desiste?Você não tem a menor chance contra mim…
-Talvez…Mas talvez não…
Ela pegou o osso.
-Eu só sei que se ódio matasse…Você já estaria no inferno!
Lauren a observou.Dizia aquilo,mas no fundo temia Angie.Temia toda a sua ira.Tinha medo de que “ele” acordasse…Era o que diziam os livrosdas antigas bruxas.
-Então…
Ela se levantou e deu mais um sorriso.
-No fundo,estou feliz de ter te conhecido…
-Oh,que lindo…Porque eu fui sua primeira amiguinha…
-Não…Eu não sinto falta daquilo.
Lauren olhou com curiosidade.
-Sabe…Você me mostrou que se eu quiser ser alguém,eu tenho que ser forte e agüentar a dor… Mas,mesmo assim…Não sabe como eu te odeio.Agora,sinto como se fosse explodir de raiva à qualquer momento.
Lauren olhou fundo nos olhos dela.Ele poderia acordar à qualquer momento…Tinha que matá-la.
Angie viu Lauren se aproximar.Ela se preparava para atacá-la.Angie sabia.Aquele era seu golpe final.O fim de tudo.
-Agora acabou,Angie…
Antes que Lauren a machucasse,Angie enfiou o osso em seu estômago.A outra pegou o ferimento,que espirrava sangue.Angie sentiu de repente que lhe faltavam forças.
-Angie,você vai pagar por isso…
Angie caiu no chão de mármore.Lauren começou a chutá-la.
-Tome isso,sua vadia…
A voz de Lauren e a dor ficavam distantes.Um símbolo envolvido em uma luz da cor de sangue surgiu na escuridão.
Me liberte.
Angie tocou de leve a luz.Um círculo de chamas negras saiu do chão,queimando Lauren.


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O Símbolo Empty Re: O Símbolo

Mensagem  Méuri Qui Jul 24, 2008 10:51 am

Cap.V-Possuída

25 de janeiro,2001-Paddington,Inglaterra

Angie caiu no chão.Ela sentiu os chutes de Lauren,e a sua dor era mortal.Ela começava a perder os sentidos e acordou numa sala estranha,toda branca.
-Uh...Hã?Onde é que eu tô?
Angie olhou em volta.Não tinha nenhuma saída.
-Ah,maravilha...Agora eu não posso sair!Maldita Lauren!
Angie se encheu de raiva e fechou os olhos.Ela ouviu algo pingando e logo depois,vários gritos. Angie abriu os olhos e ficou paralisada.A sala agora era vermelha.O chão e o teto estavam totalmente cobertos de sangue.As paredes eram jaulas e pessoas gritavam dentro delas.
-Angieeeee...-chamaram várias vozes.
-Hã?
Ela se virou.As pessoas que havia assassinado com a ajuda de Lauren.Mas seus rostos e corpos não estavam normais.Eram totalmente deformados.Ela caiu e várias mãos tentaram agarrá-la, puxando Angie para dentro das jaulas.
-Nãooooooo!-Angie gritou.
Quando ela abriu os olhos,estava de novo na escuridão.Ela conhecia aquele lugar.Era lá que ela estivera em seu sonho.Angie se levantou e começou a andar para frente,como se algo a chamasse. Mais adiante ela viu uma luz cor de vinho e correu para ela.Um portão estavacompletamente trancado,com correntes e cadeados por toda parte.Estranhamente,o portão mexia-se constantemente,como e alguém o balançasse com fúria.Angie se aproximou com cautela.
-Me solte!-gritaram do portão.
Angie se assustou com aquele grito.Ela se aproximou mais.
-Tire-me daqui!
-Erm...Olá.M-meu nome é Angelic.-disse Angie.
-Angelic?Hm...Então você é a nova portadora.
-Portadora?
-Sim,a última foi Lauren,mas ela não era muito interessante...Ela tentava me libertar todo tempo,sabe?
-Lauren?!Aquela desgraçada...Ela me fez de tonta!Me tornou uma assassina!
-Wow...Pelo que vejo você odeia a Lauren...
-Demais.
-Angelic,eu poderia te ajudar...
-Como?
-Me tire desta jaula e eu vou te ajudar a acabar com Lauren.
-Como eu tiro você daqui?
-Basta tocar nesta fechadura do meio.Aquela ali.
Angie observou.Na fechadura,não tinha o buraco em que se colocaria uma chave e sim,um formato de uma mão.Angie percebeu que o formato era exato,igualzinho à sua mão.
-Coloque a sua mão aí,Angelic.
Angie hesitou.Estava fazendo uma coisa certa?Não importava.Se prejudicasse Lauren,estava maravilhoso para ela.Angie tocou.a luz cor de sangue se intensificou.Angie sentiu a luz envolvê-la e por alguns segundos,podia sentir uma dor enorme,como se a estraçalhassem completamente.Depois,ela ficou desacordada e num vazio negro,enquanto a voz de Lauren explodia em seus ouvidos.
[...]
Lauren a chutava.Ela percebeu a fraqueza de Angie,que não conseguia mais se mover.
-É o fim,Angie...
Lauren ergueu o enorme pedaço de osso.Ela ia enfiá-lo em Angie,matando a garota de vez.Mas,de repente,o chão começou a rachar em volta de Angie e uma estranha ventania abriu as janelas.O céu começou a ficar escuro e nublado e Lauren sentiu um calafrio.Várias chamas negras saíram da rachadura e jogaram Lauren para a parede oposta.Ela sentiu uma dor forte e olhou para sua mão.As chamas haviam derretido um pedaço dela.
-Lauren,há quanto tempo...
Angie se levantou e as chamas diminuíram.Lauren ficou assustada.A voz de Angie se alterara.Era como se houvessem várias vozes numa só.Os cabelos de Angie voavam,e a cada passo dela,o chão rachava.
-Você...Então conseguiu tomar conta da Angie também...
-Angelic é uma garota forte,com personalidade.Já você...
-Eu fiz o melhor que eu pude como portadora.
-Não,Lauren...Você foi a pior de todas.
Ela olhou para Lauren.Já não eram mais os olhos verdes e calmos de Angie,e sim,um vazio negro com um símbolo vermelho.O símbolo de Osykay.
-Você não pode matá-la!Sou eu que vou acabar com Angelic Wice!
-Eu nunca mataria Angie...Ao contrário,vou ajudá-la em seu propósito.
-Propósito?!
-Morra.-ela riu.
Angie encostou a mão a testa de sua inimiga.A pele de Lauren começou a se deteriorar.Ela derreteu,em meio à gritos de agonia. Angie deu uma longa risada e saiu da sala.Ela andou pelo longo corredor.A escola se desfazia à medida que ela caminhava.As paredes se destruíam.As telhas voavam para longe.O chão se quebrava e chamas negras saíam das fendas.Espelhos e vasos quebravam e plantas murchavam.Ao chegar no jardim,as plantas começaram a morrer e um cachorro brincava entre os arbustos.
-Ora,o que temos aqui...
Ela sorriu e pegou o cachorro.Angie olhou para ele.
-Olhe nos meus olhos.
O cachorro virou a cara e olhou fundo naqueles olhos sombrios.Era a visão da morte.O cachorro caiu no chão e começou a se contorcer.Minutos depois morreu,com os olhos esbugalhados.Angie sorriu e pisou no corpo inerte.O cachorro virou cinzas.
[...]
-Angie já está demorando,Tom...-disse Cathryn.
-Tem razão.
-Ela deve estar na escola...Vamos.
Eles entraram no carro,com suas malas feitas.Cathryn apertou seu terço fortemente.Ela sentiu um calafrio e viu o céu escuro.
-Vai chover...-sorriu Thomas.
Cathryn forçou um sorriso.
-Lembra,Cathy?Eu,você e Angie adorávamos tomar banhos de chuvas na ilha Roosevelt...Bons tempos.
-Sim,Tom...
-Cathy,você está bem?Está tão pálida...
-Não,Tom...Não é nada.
-Cathy...
-Está bem.Sinto que algo de muito ruim está acontecendo com Angie e você sabe que minhas premonições quase sempre estão certas...
-Cathy...Angie está bem,você vai ver.
No minuto que Thomas falou,um raio caiu próximo ao carro.Ele olhou.Um homem que havia sido atingido ardia em chamas pretas.Segundos depois,começou a chover.
-Pobre senhor...-disse Cathryn,espantada.-Tom,você está bem?
-Tem algo errado nessa chuva...
-O que houve?
-Cathy...Isso não é água...Isso é sangue.-Thomas disse seriamente.
[...]
Angie andava sem rumo pelas ruas.Ela estava indo para o centro de Paddington,e a chuva de sangue se intensificava,com raios sombrios.Já não era mais Angie que estava ali,e sim o símbolo.Ela andava pelo meio da pista e quase causou um acidente com alguns carros.
-Sai do meio da rua,ô garota!!-gritou um motorista enfurecido.
-O que você disse?-Angie se virou.
-Para sair do meio da rua,não vê que tem calçada?!
O povo parou em volta para olhar.A chuva começou a ficar mais forte e um raio provocou uma rachadura na pista.O fogo corria ligeiramente pela fenda,rápido e silencioso.Angie sorriu e olhou profudamente para o homem no carro.
-Mas...-ele parou.
Seus olhos exibiam terror.O sorriso da garota ficou ainda maior.O homem começou a gritar e a balançar a cabeça loucamente.Minutos depois,ele enfiou a garganta num pedaço de ferro e ficou se debatendo.As pessoas olhavam aterrorizadas,enquanto caíam litros de sangue das nuvens.
-Agora é a vez de vocês...-Angie disse,caminhando.
As pessoas começaram a correr.Os olhos de Angie ardiam numa chama vermelha.
[...]
-Uma chuva de sangue,isso não é normal...-falou Cathryn.
-Cathy,você acha que...
Cathryn acenou com a cabeça.
-Lauren.-os dois disseram.
Eles entraram no carro,apreensivos.Thomas dirigiu até a escola.As ruas estavam vazias e escuras.Thomas e Cathryn pararam em frente ao que seria a escola.Era um prédio totalmente destruído.O jardim estava morto e a placa estava torta e pingando gotas de metal derretido.Um cadáver de cachorro jazia na grama.O casal ficou aterrorizado.Entraram.Faltavam telhas,as paredes estavam destruídas e o chão rachado.Espelhos estavam dependurados e cacos de vasos estavam espalhados pelo chão.A porta do refeitório estava aberta.Vários corpos estavam espalhados.
-Mas...-disse Cathryn.
-Deus do céu...
Andavam cuidadosamente,quando uma voz os assustou.
-Você têm que pará-la.
-Hã?
-Quem está aí?-perguntou Thomas.
-Sou eu,Lauren.
Eles olhavam para um caco no piso.Lauren estava refletida nele.
-Lauren?!-os dois se espantaram.
-Eu sei,também não é bom ver vocês...Mas escutem...Precisam parar a Angie.
-O que você fez com ela,sua monstra?!-bradou Thomas.
-Dessa vez,não fui eu.Depois eu explico.Agora a Angie está em sério perigo...Não só para ela,mas para esta cidade também.
-Hã?!
-É melhor irem logo ou vidas inocentes serão tiradas.
-Onde está a Angie?-perguntou Cathryn.
-Não sei...Mas deve ter ido para o centro da cidade.
[...]
As pessoas corriam.Angie não mexia um dedo sequer.Ela olhou com desprezo naqueles olhos negros e sombrios e fendas ainda maiores das que já haviam se abriram no chão.O chão tremeu um pouco e pedras envolvidas no fogo negro que saíam da fenda começaram a voar para cima das pessoas,estraçalhando-as.Em questão de minutos,vários corpos estavam agonizando na pista e algumas pessoas tinham conseguido fugir.Osykay não ligava.A chuva agora era uma tempestada de fogo e sangue.Angie voltou andar e a cada passo dela,tudo estremecia.Um enorme estava em seu rosto.A carnificina ficaria para sempre na memória daquela cidade.Ela caminhou durante algum tempo e parou em frente a um espelho.Uma garota batia no espelho,no reflexo.Não era Lauren.Era Angie.
-Pare!-Angie gritou para seu corpo possuído.
-Ora,Angelic...Quer parar justo no meio da diversão?Por que está tão séria?
-Eu queria matar Lauren,e não destruir a cidade!!-ela gritou com lágrimas nos olhos.
-Seu poder é íncrivel...Você tem de usá-lo,Angelic...E esse é o único modo.-o corpo de Angie sorriu.
-Você é louco!
-Não,Angelic...Sou mais racional do que você.E não vou parar até chegar ao limite.
Angie ficou paralisada.Osykay deu longa e alta risada.Angie olhou com ódio e se abaixou.
-Se você não parar por si mesmo...Eu vou ter que pará-lo...
Ela pegou uma pedra com a ponta bem afiada e mirou para a mão direita,onde o desenho do símbolo sangrava.Osykay arregalou os olhos.
-O que pensa que está fazendo?!
-Acabando com esta carnificina...-ela disse,com ódio e rancor no olhar.
O corpo de Angie automaticamente pegou a mesma pedra do reflexo e mirou para a mão.Angie aproximou a pedra,sorrindo.Osykay tentava reagir,mas não conseguia.
-Mas...Não pode fazer isso!!
-Pode ter me controlado...Mas o corpo ainda é meu.-ela deu uma risada fraca
A pedra se aproximava.Angie parou e afastou a pedra.Osykay sorriu.Em questão de segundos,Angie enfiou a pedra na sua mão.Não deu tempo para reagir.Osykay deu um grito sufocado e gotículas pingaram no ar.As gotas se transformaram em uma enxurrada de sangue e os gritos de Osykay eram sufocados e aterrorizantes.Angie dava um pequeno sorriso.
[...]
Thomas e Cathryn chegaram.O centro estava vazio e totalmente destruído.Eles foram andando e olhando em volta.
-Olha lá,é a Angie!
Eles viram uma garota conversando com si mesma em frente a um espelho.
-O que ela está fazendo?!
-Não sei,Cathy...Não sei.
Eles olharam atentamente.Viram Angie pegar a pedra e ter atitudes estranhas.
-O que ela...
Angie enfiou a pedra na mão.Cathryn tentou avançar,mas Thomas a segurou.Eles viram a cena,aterrorizados.Segundos depois,Angie se virou para eles.
-Pai...Mãe...
Ela caiu desacordada.


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Mensagem  Méuri Sáb Ago 02, 2008 9:13 am

Cap.VI-Machucada e procurada

27 de janeiro,2001-Manchester,Inglaterra

Angie abriu os olhos.Estava numa cama de hospital.Ela estava cercada de aparelhos e tinha um curativo na cabeça,e outro na perna.Angie olhou para sua mão.Estava enfaixada.De repente,as lembranças começaram a correr por sua mente.Por fim,ela só conseguia lembrar do sangue saindo de sua mão e vendo seus pais correrem em sua direção.Seus pais...Precisava sair daquele hospital.
-Papai...Mamãe...Esta não pode ser Paddington...Eu...
Ela não conseguiu continuar.A culpa em sua consciência era grande demais.Havia destruído aquela cidade.Tudo por que quis matar Lauren.Lauren...Angie no momento precisava dela,mas Lauren não estava.
-Eu preciso de você,Lauren...Preciso que me ajude...
Nesse mesmo momento,uma enfermeira entrou no quarto.Ela sorriu,mas Angie não correspondeu.
-Olá,senhorita Wice!
-Ah...Oi.
-Eu sou Mary,sua enfermeira.Como se sente?
-Péssima.
-Oh,mas o que houve?
-Ei,escuta...Eu já posso sair desse hospital?Olha,eu tô bem...
-Ainda não recebeu alta,Angelic.Talvez daqui a três dias...
Angie apertou a mão da enfermeira,com raiva.Mary se assustou.
-Eu quero sair.
-Por favor,senhorita...Não é hora de brincadeiras.
-Acha que eu estou brincando?-Angie atirou a enfermeira contra uma parede.
Angie se levantou.Ela arrancou os fios dos aparelhos de seu corpo.Ela foi para o corredor,cuidando para que ninguém a visse,e entrou num vestuário.Ela jogou as roupas do hospital no chão e vestiu outras.Angie seguiu para a recepção.
-Olá,meu nome é Sharon.Me perdi do meu namorado e sabe não conheço esta cidade.Pode me dar um mapa?-ela pediu para a recepcionista.
-Ok,aqui está.E bem vinda a Manchester,mocinha.-disse a mulher.
Angie saiu andando pelas ruas.Ela olhou dentro da sua bolsa.Tinha um bilhete de Cathryn,dizendo que estava no Carlyle Hotel.Angie chamou um táxi e foi para lá.
[...]
-Estou preocupada com Angie,Tom...E se a mão dela ficar com aquele buraco?
-Calma,Cathy...Angie é forte e vai conseguir se recuperar.
Nesse momento,um grupo de homens estranhos entrou no hotel.Todos eles usavam uniformes.
-Senhores Thomas e Cathryn Wice?
-Somos nós.Quem são vocês?-perguntou Thomas.
-Trabalhamos em uma companhia que cuida de casos paranormais.Queríamos ter uma conversa com vocês...
-Do que está falando?Não temos nada para tratar com vocês...
-Ah tem,sim...Um agente nosso quase morreu em um desastre em Paddington,há dois dias.Ele afirma ter visto sua filha,Angelic Wice,digamos...Como se estivesse possuída por alguma coisa.
-O que vocês querem com a Angie?Não vêem que ela está machucada?!
-Se acalme,senhor Wice...Quando Angelic estiver melhor,sugiro que ela venha falar conosco...Nós podemos ajudá-la...
-Angie não precisa de ajuda!
-Tom...
Nesse momento,Angie chega na porta do hotel.Ela vê Thomas discutindo com homens estranhos,quando Cathryn a vê.
-Tom!
-O que foi,Cathy?
-Olhe lá!É a Angie!
-Angie?!
-É ela!-gritaram os homes,que foram atrás de Angie.
-Oh droga...-Angie disse,quando começou a correr.
Não deu muito tempo.Os homens correram,mas Angie era mais rápida.Eles saíram do hotel,mas a garota havia sumido.
-Façam uma busca em toda área,agora!-gritou um dos homens.
-Angie...
[...]
Angie correu pelo beco escuro e se certificou de que não estavam mais atrás dela.Ela foi caminhando sem rumo,até chegar no outro lado da rua.Ela entrou num hotel e fez uma reserva,descansando por algumas horas.Depois de dormir um pouco,Angie acordou com uma voz que ela conhecia muito bem.
-Olá,Angie.
-Hã?Lauren?!-ela disse,olhando para um espelho.-O que está fazendo aqui?!
-Hey,se acalme...Se não fosse por mim,você já estaria morta.
-Bem...Não vou agradecer,quero saber o que faz aqui.
-Estou sempre lhe acompanhando,Angie...Quero saber a hora certa para matá-la.
-Olha,Lauren...Não leve a mal,mas hoje não estou disposta para alguma disputa.
-Sim,eu sei.E vim aqui para te ajudar.
-Me ajudar?!Eu não pedi sua ajuda para nada!
-No hospital,Angie...E você acha que não vão te procurar depois de tudo isso que houve em Paddington?
Angie ficou calada.Lauren sorriu.
-Eu vou te ajudar a escapar.
-Como?
-Você vai num vôo para Washington e chegando lá vai para um hotel.
-Mas...Eu sou menor de idade.
-Mas já vai completar 16 anos.E pode dizer que tem essa idade.
-Mas meu aniversário é só daqui a 6 meses!
-Ora,Angie...Uma mentirinha ou outra nunca faz mal...
-E se descobrirem que eu sou menor de idade?
-Você falsifica a assinatura dos seus pais...
-Mas...
-Você é burra ou o quê?Quer ser presa numa cela de aço e ser tratada como um rato de laboratório pelo resto da vida?
-Erm...
-Vamos.
[...]
Mais tarde,Angie saiu do hotel.Levava malas em suas mãos.Ela olhou em volta,receosa.Iria para Washington e talvez nunca mais voltasse para a Inglaterra.Ela mandaria uma carta para seus pais,contando onde estava,quando tudo tivesse passado.
[...]
-Oh Tom...Onde será que a Angie está?
-Não sei,Cathy...Mas com esses homens nos vigiando,não podemos procurá-la...-sussurrou Thomas.
-E se eu ligasse para o celular dela?
-Não,Cathy...Agora não...Eles podem saber onde Angie está.
-Tem razão.-Cathryn suspirou.-Vamos esperar.
Os homens observavam o casal Wice de longe.
[...]
Angie já estava longe do hotel.Havia caminhado bastante,mas não havia se cansado.Angie pensou em seus pais e seu futuro.Nunca mais deixaria Lauren e Osykay interromperem sua vida.Nunca.Ela iria ser uma garota comum.Distraída em seus pensamentos.Angie ficou parada na estrada.E minutos depois,foi atropelada.


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Mensagem  Méuri Qui Jan 22, 2009 5:52 pm

Cap.VII-Fuga para Leeds

27 de janeiro,2001-Manchester,Inglaterra


-Oh...Hmm...
Ela se levantou e passou uma mão na cabeça,havia um grande galo latejando.Angie se limpou.Haviam alguns arranhões,mas nada sério.
-A moça está bem?-perguntou um senhor de meia-idade.
Angie acenou com a cabeça.Por um momento,havia uma multidão em sua volta.Mas seus olhos verdes se arregalaram quando viu dois homens de terno e óculos escuros falando num rádio.Ela foi calmamente até eles,seus cabelos voando contra o vento.Eles estavam distraídos e ela chegou por trás.
-Vocês querem a mim,não é?-ela sussurrou nos ouvidos deles.
Eles deram um pulo com o susto,mas logo viraram os rostos,com sorrisinhos sarcásticos.
-Você está se rendendo,então?
-É o que parece.-ela disse,num tom de zombaria.-Mas antes eu quero saber quem são vocês e o que vão fazer comigo.
-Nós somos de uma organização que cuida de pessoas especiais.-disse um.
-Como você,srta. Wice.-completou o outro.
-Seria algo como um hospício?-Angie perguntou.
-Talvez.
-Vocês iam me trancar numa cela e me dar choques caso eu não seguisse as regras?
-Com certeza.-os dois sorriram.
-Ok...-ela disse,puxando uma arma do coldre de um dos agentes.-O problema é que eu não to nem um pouco afim de ser tratada como uma coisa perigosa.
Angie sacou a arma e mirou.Os agentes tentaram correr,mas ela atirou neles primeiro,matando os dois.As pessoas ficaram perplexas e Angie caminhou até o carro que a atropelara.
-Sai do carro.-ela disse para o motorista.
-Ei! O que pensa que está fazendo?!-gritou o motorista,com raiva.
-Sai do carro agora.-disse Angie,com urgência na voz.
-Não saio!-insistiu o motorista.
-SAI DO CARRO!-gritou Angie,apontando uma arma para o homem.-Acredite,eu não quero te machucar,por favor,sai do carro...
-Ok,ok...-disse o homem tremendo.
-E deixe as chaves.
O homem saiu e Angie entrou no carro,no minuto seguinte o ligando.Ela saiu bruscamente daquela rua.Ela abriu o porta-luvas e deu um longo suspiro.
-Obrigada Senhor...
Era um mapa de Manchester.Talvez o senhor tivesse amnésia constante e precisasse de um mapa para lembrar as ruas.Ou tivesse acabado de se mudar.Mas Angie não tinha tempo para ficar discutindo em sua mente o porquê do mapa no porta-luvas.Em meia hora,ela já estava fora de Manchester,indo-ou melhor,fugindo-para a cidade de Leeds.Angie também abriu uma carteira que estava no banco ao lado.Tinha uns 50 euros,provavelmente daria para passar uma noite num hotel bom.Ela estava cansada,suja e com fome.Já estava perto de anoitecer e a estrada não era segura,pelo menos para uma pessoa normal.
-Afinal,você pode matar tudo em seu caminho,não é?
-Lauren...
Angie olhou no espelho retrovisor,Lauren estava no banco de trás.
-Você nunca vai me deixar em paz,não é?-disse Angie,entediada.
-Entenda,eu não posso.Bem que eu gostaria de ter minha própria vida...
-Por que você não pode?
-Por causa dessa sua marca...
Angie olhou para a marca na sua mão,ainda latejava,mas ela agüentava.
-O que tem ela?
-Ela é um símbolo de bruxaria.Há muito tempo,havia a sociedade secreta de Osykay.Eles faziam rituais e sacrifícios terríveis para ter o maior poder possível no mundo.
-Poder?
-Sim.Imagine se todos os seus inimigos fossem destruídos com um olhar seu.E se você tão terrivelmente atraente para o mundo que todos lhe dessem o que quisessem...
Angie arregalou os olhos.
-Não entende,Angie?Você nunca percebeu que você num mundo privilegiado,onde as pessoas lhe dão tudo?
Ela pensou por um momento.Realmente era assim.
-Pois bem,eles queriam o poder de controlar a vida.O problema é que não se pode sair brincando de Deus por aí...Eles acabaram pensando que podiam controlar a vida humana e acabaram se destruindo.
-Mas eu destruí aquela coisa.Eu a controlei.Eu parei a magia.
-Não.
-Sim!!-disse Angie,cerrando os dentes.
-Então por que a marca ainda está na sua mão?
Angie olhou tristemente para a cicatriz avermelhada e inchada em sua mão.Havia se tornado uma bolha arroxeada fazendo a estranha forma de Osykay.
-Angie,na vez que eu tentei destruir essa coisa,eu perdi a minha vida.
-Mas você o amava.
-O quê?
-Você amava essa coisa.Você o desejava.Você é uma assassina.Você queria poder controlá-lo para usá-lo a seu favor,não para destruí-lo.
-Não,isso é mentira.
-Não,não é.Você ainda ama ele.Por isso quer me matar.Você o quer de volta.
Lauren ficou calada.Angie parou bruscamente o carro.
-Mas ele não te quer,Laurie.Ele quer a mim.
-CALE A BOCA!
Lauren gritava,mas Angie fingia não escutar.Minutos depois,o silêncio tomou conta do carro e Lauren desapareceu.
Uma placa à frente dizia “BEM VINDO À LEEDS”.Angie entrou na cidade e ficou perambulando à procura de um hotel.
[...]
-Cathy,ela vai ficar bem.Ela é Angelic Wice,esqueceu?
-Mas eu me preocupo,Tom.Ela também é minha filha.
-Eu sei,Cathryn,eu também estou preocupado.Mas Angie precisava sair.
-Eu sei também disso.
-Angelic não é mais uma criança,ela sabe o que é melhor para ela.
Thomas e Cathryn estavam parados no carro atrás da van dos caras que perseguiam Angie.De repente,o celular toca.
-É a Angie!-sussurra Thomas,com um sorriso.
-“Pai?”
-Angie!Você está bem?Onde você está?!
-“Pai,eu tô bem.Pode acalmar a mamãe.”
-Que bom,querida.
-“Eu estou num hotel em Leeds.Eu roubei um carro.”
-Oh meu Deus,Angelic!-disse Thomas,irritado.
-O que aconteceu?-perguntou Cathryn.
-“Olha,pai,eu não posso falar agora,eu tô muito cansada.Eu vou tomar um banho,comer alguma coisa e dormir.Tchau”-Angie desligou.
-Espera!Angie!Angie!Angelic!-gritou Thomas.
Um agente bateu no vidro do carro.Cathryn e Thomas se olharam,apreensivos.
[...]
Angie se deitou calmamente,esperando esquecer dos problemas de sua vida.Sua mão latejava mais.Ela queria escapar daquilo.Ela não se deixaria entregar como Lauren.E nem seria pega por aqueles malucos que queriam levá-la.Ela fugiria para longe...Oxford,talvez...
-Você pode fugir deles...Mas consegue fugir de mim?-disse uma voz macia.
-Cale a boca...
-Angie,minha preciosa...Não sabe como eu desejo sua vida...
-É,não sei e nem quero saber.
-Querida,acho melhor você sair...Não quero que você se machuque...
-Cala...a...boca...
No mesmo instante,pancadas são ouvidas.
-Abra a porta ou teremos que arrombar!
Angie ficou estática.Não havia fuga.


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