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A Chave de Ouro

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Mensagem  Gui Wit¢h™ Seg Set 22, 2008 12:02 pm

A Chave de Ouro 2qs5dmd

× Capitulo Um -> Uma Nova Vida ×

Ottawa, Canadá – 4 de Outubro de 2005

- Nós temos que ir mesmo? É Amsterdã, na Alemanha! – gritava Ben andando pela sala atrás de seu pai.
- Temos sim, já aceitei a proposta deles. – disse Louis, pai de Ben.
- Eu não acredito! Por que aceitou? Não podia dizer: “não, muito obrigado, meu filho não quer que eu vá”.
- Há! Há! Muito engraçado... Saia daqui e vai arrumar suas coisas, porque vamos agora e não tem discussão.
- Que droga! – Ben saiu irritado da sala e foi para o seu quarto. Logo depois sua mãe entra.
- Ben, na Alemanha vamos viver melhor, seu pai vai ganhar mais, não implique com ele, vamos, arrume suas coisas. – disse Julia.
- Eu não queria ir, tenho amigos aqui.
- Nós também temos, vamos deixar eles e nossa família. Você vai gostar, eu sei. Eu te ajudo com as coisas.
- Está bem! – suspirou Ben, que finalmente começou a concordar com a idéia.

Ele guardou suas coisas numa mala e numa mochila. Eles foram para o aeroporto e tudo ocorreu bem. Chegando à Alemanha, foram pra casa nova, que Louis comprara há algumas semanas. Na manhã seguinte, Ben acordou e abriu sua janela, havia uma garota lá embaixo.

- Oi! – gritou a garota. – Meu nome é Lilly, soube que você é do Canadá também, qual seu nome?
- Ben! – respondeu ele.
- Vai estudar onde? Na escola aqui perto que não sei o nome?
- Acho que sim, você vai pra lá?
- Sim! Sou da 5ª série, e você?
- Também... Acho que vamos estudar na mesma sala.
- Legal! Tenho que ir, meu pai ta me chamando. Tchau!
- Tchau! – disse Ben, voltando pra dentro de casa. – Gostei dela.

Ele tomou café, tomo banho e pegou suas coisas pra ir pra escola. Como na Alemanha não se fala inglês, Ben foi matriculado numa escola especial, para os estrangeiros, a mesma de Lilly. No recreio estava sendo incomodado por seus colegas.

- Recruta novo na área. O que vamos fazer com ele? Acho que como é o primeiro dia dele aqui, vamos apenas dar uns puxões no cabelo dele. – disse o garoto.
- Me solta! Me solta! – gritava Ben, enquanto o garoto puxava seu cabelo. – Aaaaaahhh! Ta doendo! Pára!
- Ai! – gritou o garoto quando sentiu uma pedra em sua cabeça.
- Solta o Ben agora, Derek. – gritou Lilly. – Ou você sabe que eu conto pro diretor aquele seu segredinho.
- Ta bom... Eu solto ele. – concordou Derek. – Mas ele não me escapa.
- Derek, estou de olho em você como uma águia fica de olho em sua presa. Agora que descobri seu segredinho, você não pode fazer nada contra mim. – Lilly parecia saber o que estava fazendo, mas Ben não entendia nada.
- Obrigado Lilly. Que segredinho é esse?
- Uma vez ele colocou 10 ratos na sala da diretora, só que ela nunca soube quem foi. E como eu sabia quem era, fiz uma chantagem com ele: se ele me batesse, contaria tudo à diretora.
- Acho que vamos ser bons amigos! – disse Ben.
- Concordo! Vamos voltar pra aula.

Depois de uma manhã cheia, Ben voltou pra casa e foi chamado por Lilly logo depois.

- Lilly? O que foi? – perguntou Ben, na janela do seu quarto novamente.
- Vamos dar uma volta... Estou sem nada pra fazer.
- Tudo bem! – ele desceu as escadas da casa e foi ao encontro de Lilly.
- Me conte mais sobre você.
- Bem, por onde começamos: sou de Ottawa, Canadá e detesto livros. Gosto de besteiras pra comer, tenho 11 anos e adoro filmes de aventura.
- Hum... Eu tenho 10 anos, sou de Toronto do Canadá. Amo livros de aventura e fantasia, procuro comer coisas saudáveis e detesto filmes. Acho que somos completamente ao contrário.
- A não ser pelos pais, né. – disse Ben. – Nisso acho que temos em igual.
- Não, acho que não! Não queria falar desse assunto, mas já que você tocou nele. Perdi minha mãe quando tinha quatro anos de idade, ela foi me proteger de um ventilador de teto que tínhamos, que por acaso estava solto e saiu voando do nada e morreu decapitada pelo ventilador, na minha frente. Pode ser absurdo, mas foi isso que aconteceu, uma coisa tão... Tão...
- Banal! Sinto muito!
- Ai, o jeito de esquecer a cena horrível foi me afundando nos livros. Eles me levam para outro lugar, em que posso imaginar um mundo, um cenário ou uma pessoa e não fico pensando naquele dia.
- Nunca perdi ninguém da minha família e nem amigo. Mas devo imaginar a dor que não é.
- Nem queira saber como é ainda mais se for sua mãe. Ta ficando tarde, vamos voltar pra casa agora.
- Desculpe ter tocado no assunto.
- A culpa não foi sua, você não sabia. Ta tudo bem, vou ler um livro agora, pra tentar me esquecer.
- Ok... Então tchau!
- Tchau!

Assim, todos os dias de sua vida, Lilly e Ben se falavam e acabaram virando melhores amigos. Isso foi acontecendo durante três anos. Ben tinha 14 e Lilly, 13. Lilly continuava a mesma, mas Ben ficou revoltado e nunca aparecia em casa, só para comer e dormir. Ele passava o dia todo na ‘farra’.

- Ben! – gritou Lilly.
- Fala Lilly. – disse Ben.
- Descobri uma floresta aqui perto, que ir lá?
- Não sei... Não é perigoso? Nós podemos nos perder.
- Não, é aberta, não vamos nos perder.
- Então eu topo.

Eles foram até a floresta e viram de longe, uma velha casa abandonada. Eles entraram e mexeram em tudo, menos em um lugar... Atrás da casa! Estava chaveada, mas parecia ter algo muito brilhante lá. Em volta da porta luzes como raios de sol saiam entre as frestas e podia ser qualquer coisa.
Eles não conseguiram abrir a porta e foram embora, mas os dois ainda estavam com aquela dúvida cruel e não iam desistir tão fácil.

Continua...


Última edição por Gui Wit¢h™ em Dom Nov 09, 2008 3:38 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Seg Set 22, 2008 5:30 pm

× Capitulo Dois -> Camily ×

Amanheceu e Ben logo acordou para ir para escola, mal dando bom dia e tchau para os seus pais. Na casa de Lilly, ela acorda de bem com a vida, dá um beijo em seu pai, acorda sua irmã, toma café e dá tchau para o seu pai. Os dois se encontram apenas na escola, mas alguma coisa está de errado com Ben.

- Ben, você está bem? – perguntou Lilly, no recreio.
- To sim, por quê?
- Mal falou comigo hoje, tem alguma coisa errada com você e quero que me diga o que é.
- É Camily...
- Quem? A garota nova? Ela é uma vadia.
- Ei! Ela é linda, é um violão, um avião e... Ai, ai!
- Ben! Eu to aqui, ela é uma vadia sim e... E você nem fala comigo.
-...
- BEN! Eu to aqui! – gritou Lilly.
- Para de encher o saco, Lilly, sai daqui! Você ta com ciúmes.
- Eu? Da onde você tirou essa idéia, nunca que eu... Ah! – Lilly saiu sapateando dali. – Garotinho abusado, imagina se eu vou estar com ciúmes. Eu não to com ciúmes, nunca vou ter ciúmes daquele moleque, eu... Eu to com ciúmes sim, eu admito (¬¬’).
- Olá! – disse Camily, sentando ao lado de Lilly.
- Olá pra você. Tudo bem? – perguntou Lilly, com ar de deboche.
- Comigo sim, com você é que não.
- Não enche, viu! Você é uma vadia!
- O quê?! Como você... Oh!
- Desculpa! Não queria falar assim de você. É que, todos os garotos, olhando pra você. Linda, esplendorosa, maravilhosa, “gostosa”, enquanto eu não tenho nem a atenção do meu próprio amigo por causa de você.
- Isso é normal. Não gosto que eles fiquem me olhando, garotos são todos idiotas, babam por qualquer rabo de saia que vêem. E se você não é olhada, é porque falta luz em você. Todo mundo deve te achar uma CDF, porque tira notas boas, mas não reparam como você é bonita. Se quiser uma ajuda, eu posso arrumar isso.
- Sério?! Faria isso por mim?
- Claro! Não quero que tenha más impressões de mim logo no meu primeiro dia.
- Então depois da aula você passa lá em casa (=]).
- O que você estava falando com a Camily? – perguntou Ben.
- Coisa de garota... – respondeu Lilly.
- Eu quero saber, sou seu melhor amigo (<.<).
- Vai ficar saber, seu ciumento.
- Eu não to com ciúmes! Imagina se eu tivesse com ciúmes, nunca... Eu não to! (>[).
- Hahahaha! – Lilly dava risadas sarcásticas.

Depois da aula, como prometido, Camily foi até a casa de Lilly e Ben foi fazer uma visita a Lilly, um tempo depois da chegada de Camily. Ben se sentou no sofá e esperou Lilly descer, pois segundo seu pai, ela estava lá em cima com uma amiga.
Um tempo depois, Lilly vai descendo a escada lentamente completamente diferente. Usava uma bota de couro preta por cima de uma calça jeans colada, um top de verão branco de barriga de fora, maquiada e com um cabelo espetacular.

- Lilly... – sussurrou seu pai, deixando cair uma tigela de cereal no chão.
- Minha nossa. Está parecendo com a Angelina Jolie. – exclamou Ben.
- Concordo plenamente!! – disse Camily, vindo atrás de Lilly.
- Camily, como você é feia... Quero dizer, oi, você estava ai. Não tinha te visto. – Camily deu um sorrisinho disfarçado para Lilly, que retribuiu.
- O que é isso? – perguntou Derek, na porta da casa de Lilly, que estava aberta.
- Derek?! Meu Deus! O que faz aqui, garoto? – perguntou Lilly.
- Vim fazer as pazes com você, já que você e mais certa pessoa sabem do meu segredo. Não quero mais implicar com vocês.
- Você deve estar doente, por que depois de quatro anos?
- Por que a coisa começou a se agravar pro meu lado e quero a ajuda de vocês.
- Só na hora em que a água bate na bunda né? Mas eu aceito mesmo assim.
- E...
- Ta desculpado... Pra mim não faz diferença.
- E você... Camily? O que faz aqui?
- Ajudando Lilly com seu visual. Queria mostrar que ela poderia ser um avião que nem eu.
- Ta, ta, ta! Vamos sair daqui de uma vez, não agüento ficar muito tempo dentro de casa. Quero descobrir o que tem naquela porta.
- Você tem certeza? A gente não faz idéia o que tem lá, pode ser algo perigoso.
- Que porta? – perguntaram Derek e Camily.
- Vem com a gente que mostramos. – disse Ben.

Eles entraram na floresta que por algum motivo não parecia mais a mesma e acharam a tal casa. Logo que entraram, dava pra ver a porta nos fundos com aquela luz brilhando.

- Essa é a porta, a esquisita porta. Está chaveada, não tem machado, nem como arrombar. – apontou Ben.
- Estranho, nunca em toda a minha vida tinha visto algo igual, não tem como ver através da fechadura. – comentou Camily.
- Ai! – gritou Lilly, que esbarrou numa estante com um mini-baú. – Acho que abri um baú.
- Me deixa ver... – intrometeu-se Derek. Ele abriu o baú e uma luz forte saiu e se apagou. – Uma chave de ouro, ouro legitimo.
- Talvez seja da porta, vamos testar. – gritou Ben, ansioso.
- Não! Já está escurecendo, vamos voltar pra casa. Se demorarmos mais, vamos ficar presos aqui. É melhor irmos. – hesitou Lilly.
- Ela tem razão, não gosto de mosquitos. Também detesto corujas e galhos. – reclamou Camily.
- Galhos? – perguntaram Lilly, Ben e Derek.
- É, o que tem? Galhos são chatos.
- (O_O’) – caretearam os três.

Eles voltaram pra casa, Camily foi passar a noite na casa de Lilly que levou a chave com ela. As duas já estavam super amigas. Depois da janta, Camily deixou a cama de sua irmã para Camily e a colocou junto com ela.

- Camily, acha que Ben gosta de mim? – perguntou Lilly.
- Não sei, mas ele ficou bem animadinho quando ele te viu daquele jeito.
- Você acha? Não sei não, mas eu gosto dele.
- Ele até me chamou de feia pra você ver a gravidade da coisa.
- (¬¬’)... Ta se achando né, querida?
- Eu não me acho, eu sou!
- Hahahaha! – riram as duas.

Elas foram dormir e logo pela manhã tudo começou de novo. Ben pra variar nem deu atenção aos seus pais, mas hoje o clima estava mais pesado.

- Eu odeio vocês dois! Nunca foram bons pais pra mim! – gritava Ben.
- Ben, volte aqui garoto! Onde pensa que vai? Você está passando dos limites. – gritou Louis.
- Estou é?! E vocês não passaram dos limites quando se mudaram pra cá? Estou revoltado e ninguém vai me mudar.
- Ben, por favor, não grite com seu pai. Só queremos o melhor pra você. – disse Julia, gesticulando as mãos.
- Vocês só estão estragando minha vida! Vocês são uma droga.
- Pare com isso já! Está me deixando louca! Você é uma droga de filho, não dá valor pra gente. Se não fosse por mim e por seu pai, já estaria morto, pois quando não tínhamos nada, lutamos ao máximo para te deixar alimentado porque não tinha leite suficiente pra você.
- To nem ai! – concluiu ele, que saiu batendo a porta.

No lado de fora, Lilly o observava pela janela. Ele olhou para ela com uma cara e bravo e viu-a balançando a cabeça, desaprovando sua atitude e ele continuou em frente. Ela foi até a casa de Ben para conversar com seus pais, mas a conversa não resultou em nada.
Camily que observou tudo também desaprovou a atitude dele, mas não quis comentar sobre o assunto. O dia todo Ben não quis falar com Lilly e nem mesmo Camily e Derek, mas os quatro se encontraram do mesmo jeito e foram para a casa da floresta.

- Não quero testar essa chave hoje. Estou com medo. – disse Lilly.
- Mas quando vai querer se todo dia está com medo. – comentou Ben.
- Nunca, não quero mais ver o que tem nessa porta.
- Vamos, não vai doer, é só uma porta. – Derek estava mais ansioso que todo mundo e não agüentava mais as frescuras das garotas.
- Ai gente, vou pra casa, aqui eu não fico mais. – reclamou Camily.

Mais uma vez eles estavam voltando, mas dessa vez Lilly não encontrou o caminho e acabou voltando a casa. Ela foi mais uma vez, mas acabou voltando para a mesma casa diversas vezes.

- Acho que nos perdermos... – disse Lilly finalmente.
- Capaz (¬¬’). – brincou Derek.
- He, He! (e.e’). – Lilly deu aquele sorrisinho sem graça.
- Vamos ficar na casa! É só uma noite. – disse Ben.
- O quê? Não, não! E os galhos? – disse Camily.
- Afe... (>.<’) – disseram os outros três.
- Está bem, eu agüento. É só uma noite né.

Os quatro se hospedaram de alguma maneira em um dos quartos da casa naquela noite, enquanto seus pais pensavam que estavam apenas curtindo alguma festa.

Em outro lugar:

- Mestre... Fiz o meu trabalho, só basta eles fazerem os deles.
- Ótimo, esse grupo é perfeito para nos ajudar. Temos a criatividade de Camily, a inteligência de Lilly, a força de Derek e a bravura de Ben.
- Isso quer dizer que de alguma forma eles podem ser úteis?
- Muito úteis, basta um pouco da nossa colaboração. Nossa salvação está na mão deles agora.

Continua...
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Sex Out 10, 2008 1:19 am

× Capitulo Três ~> O Mundo de Illusiania ×

- Caramba... Que horas são, hein? – perguntou Ben, esfregando as mãos nos olhos.
- Não sei, mas deve ser quase meio-dia, pelo sol. – respondeu Camily, sem olhar para o lado.
- Onde está Lilly?
- Foi procurar o caminho de volta pra casa. Mas acho que não encontrou, olha cara dela.
- Achou o caminho, Lilly? – perguntou Ben, esperançoso.
- Nada... Só ando em círculos. Não sei o que pode ter acontecido. Vamos nos separar, vai ser melhor. – respondeu Lilly.
- Ótimo! Cadê o Derek?! – perguntou Camily.
- Não sei, a principio pensei que estava com Lilly. – disse Ben.
- Eu pensei que estava com vocês... Espera ai, quem ficou com a chave essa noite?
- Ai Meu Deus! – exclamaram Camily e Ben junto.

Eles correram para a porta, juntamente com Lilly e hesitando um pouco, atravessaram a luz e encontraram Derek extasiado em frente à porta, olhando para frente. De repente, Camily, Lilly e Ben pararam e olharam impressionados também. De lá onde estavam se via um enorme castelo feito de cristal, com portas enormes de vidro, coelhos e criaturas saltitantes e havia também um enorme terreno vazio antes de chegar ao castelo.

- Mas que diabos é isso? Vou voltar agora mesmo! – gritou Camily, voltando-se para trás batendo contra um muro feito de mármore. – Aaaaaaaahhhh! Cadê a casa?
- Ai não... Eu pensava que essas coisas não existiam! – exclamou Lilly.
- Eu também... Mas ainda quero uma explicação da onde veio isso aqui.
- Simples! – berrou um homem às costas dos jovens. Ele era alto, tinha uma barba branca e um cabelo comprido todo grisalho, com aparência velha e usava roupas que pareciam vestidos. – Meu nome é Makon e vocês estão presos no maravilhoso mundo de Illusiania.
- Essa barba, esse cabelo, essas roupas... Você é um mago, não? Ou pelo menos um ancião. – deduziu Derek, com a mão no queixo.
- Exatamente! Vivo aqui já há 450 anos.
- (O__________O’) – caretearam os quatro.
- Que foi? Estou jovem ainda (^^). – disse Makon.
- Imagina se ele visse até que idade nós do outro mundo vivêssemos, ia considerar isso como crianças. – cochichou Derek para Ben, que balançou a cabeça numa afirmação.
- Mas quero que me responda... O que diabos é Illusiania? E por que estamos aqui? – perguntou Camily, revoltada.
- No caminho para o Castelo de Illusiania eu explico. – respondeu Makon, agora em um tom sério.

. . .

- Então quer dizer que Illusiania é um submundo que surgiu de uma pétala de uma flor chamada Illus? Poupe-me, né (¬¬’). – Ben repetiu tudo o que Makon disse, mas ainda não acredita nisso.
- E que nós somos os escolhidos para salvar Illusiania das garras de Karnof, seu melhor amigo que agora virou o Rei das Trevas e quer dominar Illusiania. Agora eu fiquei assustada. – concluiu Lilly.
- Mas o que ele fez que vocês mesmos não possam revolver? – perguntou Camily.
- Roubou as 10 pedras do Poder! – respondeu Makon, de cabeça abaixada.
- Dez? Quer dizer que vamos ter que procurar e trazer pra vocês DEZ PEDRAS tolas? – gritou Lilly.
- Nunca chame as pedras do poder de Tolas! – descontrolou-se Makon, que parara, alisara sua grande barba branca e continuou andando. – Me Desculpe.
- Não foi nada... O que são essas pedras do poder? – perguntou Derek.
- São as pedras que traziam todo o meu poder e a PAZ em Illusiania. – respondeu Makon, fazendo uma cara de raiva.
- Então o problema é mais grave que pensei... Eu topo fazer isso, por Illusiania. – disse Ben.
- E por mim? Não?! – perguntou Makon, olhando para o grande castelo de cristal rosa mesclado de cristais azuis.
- Não... Não conheço você direito, não posso depositar toda a minha confiança, assim, de cara ao senhor.
- Hum...
- Estamos chegando perto do castelo! Estou morta de fome, quero uma mesa farta de comida. – disse Camily, fazendo garras com as mãos, uma cara de ‘monstro faminto’ e andando de fininho.
- Coitada... Essa ai bateu a cabeça e não sabe. – cochichou Lilly, olhando para a doida entrando no castelo.

Minutos depois, Lilly saiu voando de dentro do castelo e bateu as costas em uma árvore. Todos foram correndo até ela e viram um enorme Óinc com uma clava de espinhos na mão. Makon andou até ele e brigou com ele, o mandando para algum lugar, como se fosse um castigo.

- Não! Camily está morta... Ela não respira e está torta. – gritou Lilly.
- Não mesmo... Ainda há uma esperança. Ainda tenho 5% do meu poder, e entre ele eu tenho o dom maravilhoso de curar. – disse Makon, se ajoelhando em frente de Camily e colocando a mão por cima dela.
- Nossa! Está brilhando e ela está voltando... Veja, já respira! – admirou-se Derek.
- Incrível! Isto é maravilhoso! – gritou Lilly, limpando uma lágrima do seu rosto.
- Onde estou? Ai, minhas costas... – gemia Camily.
- Não temos mais tempo, entrem! Quero dar a sua bolsa para os suplementos de vocês e um pequeno mapa pra vocês acharem as 10 pedras! – Makon entrou no castelo dizendo estas últimas palavras, deixando os garotos para trás.

Eles entraram no castelo e nunca viram nada igual. Havia muitos tons de cristais lá dentro, o chão era de vidro, vasos, copos, quadros, mesas, tudo de cristal. Brilhando como se fosse o reflexo do sol na água. E havia dos mais diversos tons de cristais, desde mesas azuis-marinhos até vasos de cristais vermelho-sangue. Eles subiram as escadas e foram sentindo a leve vibração dos cristais. A cada passo era uma vibração diferente, tudo era mágico, tudo era maravilhoso. As criaturas que lá habitavam eram estranhas: tinha Óincs parrudos e magros, libélulas gigantes, cobras de fogo e gelo, coelhos com dente de sabre e aranhas com um olho apenas.

Eles subiram mais um pouco e entraram em uma grande sala com um único item sem ser de cristal: o trono. Era lacrimejado de diamantes verdes e rosas, com belas bordas de ouro maciço. Seu estofado em vez de vermelho, era preto com detalhe em branco.
Makon finalmente parou, se sentou no trono e estalou os dedos.
- Aqui está senhor Ben! – disse um Óinc, entregando uma bolsa marrom, daquelas que se atravessa no corpo.
- Tomei a liberdade de deixar você como líder do grupo, pois você tem a bravura, a coragem para enfrentar os problemas. Agora, sem mais nenhuma palavra, peguem o mapa em cima da mesa ao lado da porta e saem. – concluiu Makon.
- Mas...
- Sem mais nenhuma palavra, Ben! Se mande daqui e traga o mais rápido possível aquelas pedras.

Ben se virou junto com seus amigos, foi até a mesinha, pegou o mapa e deu uma olhada. Deu um suspiro, fechou o mapa, olhou para Makon e saiu porta a fora.

- Não gosto nada disso, não! Olha só, ao total são 15 lugares para irmos. Sendo que 5 não têm pedras, isso parece videogame. – comentou Derek, olhando o mapa.
- Concordo com ele... Mas nós temos que fazer isso, para ajudar Illusiania. – disse Camily.
- Vão achar que somos bruxos, olha nossas roupas, temos que trocá-las! Mesmo sendo um lugar com magos e bruxos, vão achar que somos até alienígenas. – comentou Lilly, gesticulando com as mãos umas coisas bem estranhas.
- Você ta falando ou ta fazendo teatro? – ironizou Ben.
- Erm... (^^’). – careteou Lilly.
- Eu acho que ele Makon é meio bicha. – comentou Derek.
- Por...
- Por causa daquele castelo rosa, me poupe né (¬¬’).
- Esquece isso! Estava observando o mapa, o lugar mais perto por enquanto é esse tal de Paraíso Gelado. Acho que devemos dar uma olhada nele, não? – perguntou Lilly, fechando o mapa e olhando para os amigos.
- Por mim, a qualquer hora vamos ter que passar ai mesmo. – Camily sacudiu os ombros.
- Então vamos... Pelos meus cálculos, estamos aqui no mapa, pelo menos em 1 ou 2 dias chegamos lá (^^). – comentou Lilly, dando um sorrisinho.
- (O_O’)... DOIS DIAS?! – assustou-se Ben. – É muito, vamos ter que parar várias vezes no meio do caminho.
- Corram! Rápido! Corram! – gritava uma ‘’arqueira elfa’’.
- O que foi? – perguntou Derek. – O que está acontecendo?
- Olhe pra trás e você verá. – disse ofegante aquela estranha criatura. Eles olharam pra trás e viram grandes cavaleiros em armaduras negras em cima de cavalos.
- É melhor corrermos! – Derek agora concordava muito com a idéia de correr em vez de bater.

Eles correram atrás da arqueira e se esconderam em uns arbustos e esperaram até os cavaleiros passarem. Esperaram mais um pouco até ver se nenhum tinha ficado pra trás ou se voltariam e saíram de trás dos arbustos.

- Olá... Quem são vocês, o que são essas roupas. Não conheço nenhuma criatura que nem vocês. – comentou a mulher. Lilly deu um sorrisinho disfarçado.
- Não somos criaturas, não temos magia. Somos de um mundo diferente de vocês. Viemos por um portal, com uma chave de ouro! – explicou Lilly.
- Hey! – gritou ela, juntando eles em um canto. – Falem baixo... Onde encontraram a chave de ouro? Ela é o portal para qualquer dimensão fora daqui. Todos aqui estão em busca dela.
- Não sabemos, abrimos uma porta e a chave sumiu. – interrompeu Camily.
- Droga... Ela se perdeu de novo! Essa chave é lendária, todos os guerreiros a usavam para passar para o Reino Obscuro, onde fica a Fortaleza de Níbia, a Rainha da Escuridão.
- Então quer dizer que Karnof não é o único mal daqui? – perguntou Derek.
- Karnof... Não sei, nunca o vi. Dizem que é o irmão mau de Makon, só sei disso.
- Mas afinal de contas, quem é você? – perguntou Ben.
- Sou Sarih! Uma arqueira elfa perdida. Ajudo os forasteiros que andam ai.
- Legal... O que faz agora?
- Nada! Só estava fugindo das armaduras negras de Níbia por enquanto, até encontrar vocês.
- Então você pode nos ajudar com as 10 pedras do poder? – perguntou Lilly.
- As pedras? Estão em busca delas, finalmente alguém que moveu um dedo pra fazer isso. Claro que ajudo, já não disse que ajudo os forasteiros? Pode contar comigo, mas como vão saber onde estão, ninguém tem o mapa além de Makon.
- Nós temos... – disse Derek mostrando o mapa.
- Nossa! O que estamos fazendo aqui? Vamos de uma vez! – exclamou Sarih.

Continua...
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A Chave de Ouro Empty Re: A Chave de Ouro

Mensagem  Gui Wit¢h™ Sáb Out 11, 2008 2:41 am

× Capitulo Quatro ~> Compras ×

- Então, como vocês vieram parar aqui? – perguntou Sarih, enquanto andavam até Paraíso Gelado.
- Lilly e eu achamos uma casa abandonada no meio da floresta e achamos uma porta estranha... Abrimos com a chave e estamos aqui. – resumiu Ben.
- Estranho, não é assim que acontece, isso tudo parece que foi planejado pra vocês. – pensou Sarih.
- E aqueles Óincs todos no castelo de Illusiania? Era pra ser um lugar adorável. – disse Camily.
- Não sei de nada, todos sumiram dessa parte de Illusiania, eu tenho apenas 17 anos. Todo o meu vilarejo sumiu daqui, se mudaram. Não sei da história, ninguém conta se alguém pergunta pra eles sobre isso. As pessoas têm medo e às vezes, eles olham para o lado como se alguém tivesse os observando, é muito estranho. Faz mais de 200 anos que isso aconteceu. – respondeu Sarih.
- Muito estranho!!! – exclamou Ben, desconfiado.
- Vejamos, antes de Paraíso Gelado tem um lugar chamado Vilarejo de Griffin, devíamos passar lá. – comentou Lilly.
- Este lugar é repleto de suplementos, medicamentos e ervas. É como se fosse uma feira, lá eles têm desde pequenas bolas mágicas até ervas das mais curativas. – Sarih comentava isso meio triste.
- Se esse lugar é tão bom, por que está triste? – perguntou Derek.
- Foi lá que me perdi de meus pais. Foi num ataque de Níbia, eles incendiaram tudo quando estava fazendo compras com meus pais e acabei me perdendo. Até hoje ainda desconfio que estejam como escravos na Fortaleza de Níbia. – respondeu Sarih.
- Pessoal... O que é aquilo? – perguntou Derek, apontando para o longe.
- Ai não... É Skolt! Está encurralado por armaduras negras. – gritou Sarih que saiu correndo.
- Vamos lá, né! – exclamou Camily.

Sarih pegou uma flecha de sua bolsa e colocou no seu arco, correndo mesmo, mirou pra cima e lançou a flecha que caiu bem em cima de um dos cavaleiros. Eles olharam pra trás e viram a garota correndo em direção a eles. Ben, Camily, Lilly e Derek queriam ajudar, mas não tinham armas para isso. Então ficaram apenas olhando de longe, aflitos.
Sarih pulou sobre o corpo de um dos cavaleiros e deu um soco bem no meio do rosto. Skolt se aproveitou e deu uma marretada na cabeça de outro cavaleiro que morreu na hora. Os dois começaram a lutar, pontapés, chutes, marretadas, flechadas e cabeçadas.
Quando tudo terminou, os dois se abraçaram e foram em direção aos garotos.

- Olha só quem eu encontrei! Skolt, meu melhor amigo. – exclamou Sarih.
- Erm... Prazer! – disse Ben, esticando a mão para dar um cumprimento a ele. Skolt apertou sua mão, mas quase a quebrou.
- Skolt! Solte! – gritou Sarih. – Tente controlar sua força.
- Desculpe, sou um pouco forte. – e realmente estava certo, ele usava uma camisa, um pequeno short meio rasgado e tinha a aparência de um ogro: forte e grande. – Sou do vilarejo de Griffin, Sarih me disse que iam para lá.
- É, estamos tentando pelo menos. Nossa jornada é grande aqui, não queria fazer isso, mas vou fazer pelo bem de Illusiania. – disse Ben.
- Ele quer vir junto com a gente, o que vocês acham? – perguntou Sarih. Ben olhou para Skolt e ele deu um sorriso até a orelha e colocou sua enorme marreta nos ombros.
- Erm... Está bem! – concordou Ben.
- Você é demais! – gritou Sarih, abraçando Ben.
- O que são vocês, afinal? – perguntou Skolt.
- Somos de ‘outra dimensão’, viemos através da Chave de Ouro e estamos ajudando Makon a recuperar as 10 pedras do poder. - respondeu Lilly.
- A chave de ouro, meu Deus, falem baixo. – cochichou Skolt. – Ela é...
- Lendária! Sabemos disso. – concluiu Derek.
- E Makon, ninguém nunca entrou no castelo dele antes, nem conversou com ele antes, desde que Makon apareceu aqui há mais de 200 anos, todo mundo sumiu de lá e depois de alguma maneira alguém escondeu as 10 pedras do poder.
- O que você sabe sobre Karnof? – perguntou Camily.
- Karnof? Nada! Ninguém sabe sobre Karnof e muito menos Makon. Mas há boatos de que sejam irmãos. A única pessoa famosa aqui é Níbia, a bruxa ou feiticeira das trevas. – respondeu Skolt.
- Mas que coisa... Todo mundo diz: ‘mas há boatos que os dois sejam irmãos’. Makon disse que Karnof era seu irmão do mau. – revoltou-se Ben.
- Ai é que está Makon pode estar mentindo também. Ninguém conhece nada sobre ele. Por isso desconfiamos. – disse Sarih.
- Estranho... – pensou Lilly.

Eles estavam indo em frente quando avistaram o Vilarejo de Griffin e foram correndo pra lá. Realmente era como Sarih disse, cheio de cabanas com diversas coisas para vender. Nesse meio tempo, Sarih e Skolt que tinham o estranho dinheiro de Illusiania (uma espécie de pedra com um símbolo), aproveitaram para ajudar os garotos com as coisas.

- Muito bem, vocês não podem andar por ai com essas roupas, temos que trocar. Skolt tem bastante dinheiro, é da Classe Alta daqui e juntando o meu dinheiro ainda, compramos diversas coisas e ainda sobra. – disse Sarih.
- Tem lojas de roupas aqui? – perguntou Camily.
- O que é loja? Aqui existe cabana, só isso. – respondeu Sarih.
- Erm... Esquece (=D). – disse Camily.
- Começando por você, Lilly! Está a mais diferente de todas, a maquiagem tudo bem, os brincos tudo bem, mas a roupa... – Sarih os levou para uma cabana realmente grande e pegaram uma roupa bem simples.

Lilly: Sarih pegou um vestido verde com uns babados brancos para elas, umas botas marrons de pequenos saltos e colocou um colar com uma estrela de madeira.

Camily: Não ganhou um vestido até as canelas como de Lilly, o dela ia até os joelhos e era azul, sem babados, mas com leves tons de preto. Agora usa botas marrons também, porém sem saltos. Sarih fez um rabo de cavalo em seu cabelo e terminou com um colar de madeira.

Ben: Em vez de bermudão e moletom, Ben passou a usar calça marrom, um sapato marrom e uma camiseta de física também marrom. Foi apelidado de marrom daqui pra frente.

Derek: Este teve que ser totalmente mudado, substituiu calça jeans por uma bermuda até os joelhos, a camiseta gigante por uma camiseta simples de manga curta e um sapato marrom, já que por aquelas bandas era meio difícil achar uma cor diferente. Seu cabelo sofreu um bom tempo, pois o seu gel não queria sair.

- Terminei... – disse Sarih, ofegante.
- Eu gostei de todos, só o que o Ben ficou esquisito de marrom. – brincou Lilly.
- Agora não é hora pra brincadeiras, vamos com Skolt, ele vai dar armas pra vocês, usem com cuidado. – disse Sarih, saindo com Skolt.
- Já separei as suas armas, separei de acordo com a força e a personalidade de cada um. Não sei porque Makon já não fez isso, mas tudo bem. – bufou Skolt. – Para Lilly, separei algo leve, mas que machuque bastante, portanto, um chicote de couro é bem útil.
- Um chicote? (O___O’). – careteou Lilly. – Por mim está ótimo, não posso dizer outra coisa mesmo.
- Camily... Pra você eu fiquei em dúvida se era melhor uma lança ou um estilingue, mas ai nenhum dos dois serve (^^’). – careteou Skolt. – Por isso, eu separei pra você dois objetos bem cortantes, duas adagas, não muito grandes, tamanho médio.
- Gostei! Adoro cortar pessoas. – falou Camily.
- (O______________O’) – caretearam os outros, até mesmo o vendedor se assustou.
- Brincadeirinha (^^’). – disse Camily.
- Derek terá uma espada, a mais pesada, vi que você é bem forte, quase que nem eu. Por isso, a espada será útil pra você, basta saber usá-la. – disse Skolt. – E para você Ben, eu separei um objeto que o Boris separou pra mim, mas eu decidi deixar pra você. É muito valioso e útil, é a Lança de Dennot!
- Lança de Dennot? Caramba... Ela é tem uma ponta afiada, é bem comprida e é meio pesadinha. Onde vou guardá-la? - perguntou Ben.
- Onde todos os outros guardam, no próprio ‘guardador’ dela. Vai às costas. – respondeu Skolt.
- Precisamos de suplementos. Tem mais dinheiro, Skolt? – perguntou Sarih.
- Tenho ainda. – disse ele, mostrando três sacos enormes de dinheiro.
- Ótimo! – exclamou Sarih, pegando seus dois saquinhos de moedas.
- Aonde vamos agora? – perguntou Derek.
- Para a barraca de ervas e remédios, Skolt vai pegar comida e mais algumas coisas como água, umas roupas extras e talvez bússolas, mapas, etc. – respondeu Sarih.

Eles foram para a barraca de remédios e ela pegou desde anti-picadas de aranha, insetos até remédios de cicatrização rápida. Pegou ervas calmantes, soníferas e até erva fortificante.
Skolt voltou com suas roupas extras e os suplementos que Sarih falara, e eles continuaram seguindo viagem.

Continua...
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Seg Nov 17, 2008 5:40 pm

× Capitulo Cinco -> O Rio Congelado [Parte 1] ×

- Estava olhando o mapa e vi que teremos que atravessar esse tal de rio congelado antes de chegar ao Paraíso Gelado. – comentou Lilly, apertando os olhos ora ver o mapa.
- O rio congelado?! Vai ser muito difícil... – Sarih se apavorou tanto que começou a suar.
- Mas o que tem lá de tão apavorante? – perguntou Camily.
- Nada... O Problema é que estamos entrando na Primavera e está tudo descongelando aqui. Além do mais, naquela área tem mais perigos do que você imagina, o Rio Congelado abriga criaturas marinhas, os Crocodilos-Baleias e também lá por perto moram os “Blings” alados ainda por cima, que são arqueiros profissionais. – respondeu Skolt, fazendo gestos estranhos.
- Erm... O que são Blings? – perguntou Ben.
- Blings? São como demônios negros com pés de pato e mãos de leão. Eles usam suas gigantes asas de “morcego” para voar por cima da gente e atirar flechas de fogo ou normais. As patas de pato são usadas para nadar melhor e as patas de leão proporcionam uma força incrível e facilidade em escaladas. – respondeu Sarih.
- Eu não quero mais ir ao Rio Congelado – gritou Derek, apavorado. Todos olharam para eles. O mais forte de todos do grupo com medo dos Blings?
- Não vai ser nada mal... – Camily sorriu e logo pisou em algo escorrido e duro. – Acho que chegamos!

Eles viram um enorme rio com muito gelo em cima, ele ia se estreitando mais pro final e formava um córrego. Antes do córrego tinha pelo menos uns 4 quilômetros de rio congelado. Eles foram pisando devagar no rio e realmente, a superfície de gelo estava muito fina por causa da mudança de estação, mas teriam que atravessar o rio de qualquer maneira. De repente algo pula atrás deles e uma figura enorme com rabo e quatro patas pula debaixo de gelo: um Crocodilo-Baleia.
O gelo começou a se rachar e eles tinham que correr, Camily corria e via as rachaduras passando por debaixo de suas pernas. O gelo se quebrava a cada segundo, Ben caiu umas 4 vezes. Lilly corria muito rápido, Skolt deixou cair sua marreta e quebrou todo o gelo.

Os 6 caíram na água super gelada e os crocodilos-baleias vinham correndo na direção deles, eles nadavam no meio daqueles monstros enormes e ao mesmo tempo sentiam muito frio. Skolt tentava dar marretadas e Ben usava sua lança para espetar os bichos. De repente, o chicote de Lilly prende no rabo de um dos animais e ela é puxada pra baixo.
Ben mergulha e tenta pegá-la, mas um crocodilo-baleia o empurra com a cabeça, ele põe a mão na barriga e enfia sua lança no olho do animal. Ele estica sua lança par Lilly e ela pega puxando seu chicote junto. Os dois continuam nadando. Derek e Camily também tentavam expulsá-los com as adagas e a espada. Eles chegam a uma parte com gelo e conseguem subir. Todos ensopados de água ficam espremidos em uma pequena plataforma de gelo.

Os crocodilos-baleias pulavam para cima do bloco, tirando o equilíbrio e fazerem daquilo uma gangorra bem perigosa. Eles enfiavam lanças, flechadas, espadas e chicotes nos olhos, no corpo, na boca dos animais e eles não desistiam. Um dos animais morde a marreta do Skolt e o puxa pra baixo, ele sai escorregando pelo bloco, fazendo o lado dos outros subir. Todos puxam Skolt, mas eles vão junto e o bloco vira, caindo por cima deles. Uma porção de crocodilos-baleias fica em volta deles. Lilly e Camily são mordidas por filhotes, provavelmente famintos, nas pernas e fica sangrando, o que atrai mais animais. Derek e Sarih conseguem subir no bloco, tentando ajudar os outros. Skolt sobe também e começa a chutar todos os animais que estavam mais perto da superfície para cima.
De repente tudo para e Camily, Lilly e Ben sobem para o bloco.
- Acabou? – perguntou Ben, ofegante.
- Acho que sim... Ai! – Lilly estava muito machucada e não conseguia andar direito.
- O que foi isso? Que coisa horrível. – sussurrou Derek. – Estou muito cansado.
- E agora? Todo o gelo foi derretido por causa da marreta de Skolt, vamos ter que atravessar nadando? – perguntou Camily.
- Não, vamos usar como um barco. O Skolt usa a marreta como o remo e o Ben tem a lança que também serve com remo, nós tentamos usar as mãos para ajudar. – disse Sarih.
- Ótima idéia... Eu concordo! – gritou Ben.
- Ah... Skolt. Eu já estou achando ter um chicote como arma meio perigoso, hehehe. – brincou Lilly.
- Tem correnteza aqui? – Ben se mostrava um pouco assustado.
- Não! Por quê?! – perguntou Skolt.
- Porque eu... – Ben é puxado pra baixo com muita força, os crocodilos-baleias voltaram e dessa vez destruíram o único bloco de gelo que havia ali por perto.
- Corre, corre! Erm... Quero dizer, nadem, nadem! – gritava Camily.
- Dessa vez tem só 2... Quatro... Dez... VINTE! Nadem! – gritou Lilly.

Eles nadaram e nadaram até o fim, parecia que os bichos estavam mais fracos. Estavam muito lentos e havia alguma errada com eles.
Eles subiram na neve do outro lado do rio, perto de um bosque, parecia que tudo tinha terminado.

- Como a gente nadou 4 quilômetros tão rápido? – perguntou Derek.
- É o desespero... Nós estávamos tão desesperados que nem vimos os 4 quilômetros passar. – brincou Sarih.
- Ah não... Blings alados! – gritou Skolt.

Os Blings eram realmente feios. Unhas extremamente grandes e afiadas, cabeças pretas e olhos vermelhos com orelhas de gato e chifres de touro. Tinham asas pequenas e voavam baixo e além de tudo isso os animais eram inteligentes para pegar uma flecha e atirar em alguém com um arco.
Logo começou uma batalha de arqueiros para arqueira. Sarih brigava bravamente com os Blings, por enquanto ninguém podia fazer nada, pois estavam em cima da água. Um deles veio correndo em velocidade tão alta na direção de Ben que chegou a frente a ele em menos de 10 segundos. Só que Ben fechou os olhos e esticou a lança pra frente e quando abriu seus olhos ele viu o Bling fincado em sua lança fazendo caretas de dor e esticando mão num gesto de “ajuda”.
“Eu matei um animal”, gritou Ben entrando em desespero. Os outros olharam para ele que estava correndo de um lado para o outro com as mãos pra cima e a lança fincada no Bling, agora, estatelado no chão.

- Puxa, esse é o herói que vai nos salvar? (¬¬’) – falou Skolt.
- Ben! Para! – Lilly deu uma chicotada na sua perna.
- Ai! Isso dói sabia? – irritou-se Ben. – Mas olha só, eu matei um pobre animal.
- Pobre? Ele ia te atacar! – gritou Camily.
- Realiza cara, você não matou um cachorro ou um gato. Ele tinha orelhas de gato, mas não era um gato. – disse Derek, que havia falado alguma que preste finalmente.
- Ta legal, então... Eu vou fingir que isso não aconteceu. – disse ele, pegando sua lança do chão e vendo o Bling escorregar por ela até cair fora dela.

De repente Sarih voou pra trás e eles se assustaram. Os Blings chegaram até eles e agora era hora de lutar. Skolt começou tudo dando uma marretada em um deles e de repente foi tudo tão perfeito que pareciam que tinham planejado. Lilly pulou nas costas de Skolt que se abaixou por um momento e pulou no mar, dando uma chicotada em dois Blings que estavam no ar. Derek chegou logo depois e lançou sua espada em dos bichos que afundou na água, ele pulou na água para pegar sua espada antes que o animal fosse até o fundo e nesse meio tempo Ben usou sua lança como bastão e saltou no ar atrás de Camily, onde havia um Bling prestes a atacá-la. Camily fazia acrobacias com suas adagas e matava 3 Blings ao mesmo tempo.
Derek surgiu da água e cortou uma flecha no ar que ia em direção à Sarih, que levantou do chão e atirou três flechas ao mesmo tempo, atingindo dois Blings que também caíram na água. De repente todos os Blings que estavam voando jogaram flechas com fogo no bosque atrás deles e tudo começou a pegar fogo. Uma árvore ia cair em cima de Skolt, mas por causa de um Bling que atacou Skolt ele foi salvo e quem morreu foi o Bling. Um deles pegou Lilly e a levou até o alto, mas Ben subiu em uma árvore ainda não atingida pelo fogo atrás do Bling e lançou sua lança nas costas do bichano, fazendo com que largasse Lilly. Ela caiu bem em cima de Sarih e logo deu uma chicotada em um bicho que estava prestes a atacá-las.
Tudo parou assim como aconteceu com os Crocodilos-baleias e então eles ouviram um grande barulho.

- O que foi isso? Veio do rio? – perguntou Camily, ofegante.
- A... Acho que sim. – afirmou Skolt, fazendo uma cara de assustado.
- Pode ser os crocodilos-baleias de novo. – Derek estava bastante inspirado para dizer coisas prestáveis neste momento. Uma coisa gigante pulou da água e veio em direção deles.
- Não são “os crocodilos-baleias”, mas é “o” crocodilo-baleia. – disse Ben, com a voz trêmula.

Esse crocodilo-baleia era realmente enorme, talvez a mãe, Rei, Rainha... Ninguém sabia, mas ele era realmente enorme e agora estavam todos encrencados. O bicho
Veio nadando fazendo um estardalhaço na água e pulou na neve junto dos 6 amigos que hesitaram e não estavam nem um pouco a fim de enfrentar o bicho.
Lilly não perdeu tempo e deu uma chicotada no rabo, mas ele começou a se mexer e fazia Lilly bater nas árvores, na água e no chão. Bem e Camily escalaram o bicho até a cabeça.
- Você tenta matá-lo e eu vou salvar Lilly. – Ben pulou nas costas dele e foi andando até o fim. Ele disse a Lilly para largar o chicote e tentar cair na água.
Ele pegou o chicote e atirou para Lilly na água. Camily procurava um ponto fraco no bicho, mas não achava de jeito nenhum. Derek e Skolt estavam atacando pelos lados, o animal tentava morder e as vezes pegava de raspão, mas nada de grave. Mas e Sarih... Sarih havia sumido. O animal berrou quando Camily o atingiu e muitos outros crocodilos-baleias vieram ao encontro deles.
-Esses bichos não acabam nunca! – gritou Lilly, dando um chute em um deles.

Do nada, alguém grita: Madeira! E uma árvore foi caindo em direção ao crocodilo-baleia gigante. Todos saíram de perto e a árvore caiu em cima do bicho, matando-o. Sarih saiu de trás das árvores.

- Como derrubou a árvore? – perguntou Camily.
- Você não percebeu que está com uma adaga a menos? (¬_¬’).
- Ah bom... Ei! Me devolve isso! (ò.Ó).
- Hihihi (=D).
- E agora? O Skolt fez o favor de quebrar o gelo. O córrego está com uma correnteza absurda. – reclamou Ben.
- Podemos usar os crocodilos-baleias! (^^). – disse Skolt.
-... – Todos se olharam espantados e meio que concordaram

Continua...
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