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Mensagem  Tik_emi Sex Nov 14, 2008 10:23 pm

Capitulo I – Pesadelos... Realidade.

-Livy, querida... Vamos! Seu pai e seu irmão já estão esperando no carro!
Os pais de Lívia faríam uma viagem de negócios e deixaríam Lívia e seu irmão, Matt, na casa da tia deles.
Já anoitecera quando foram deixados em sua moradia provisória.
A estrada estava coberta pela neblina. Era dificil enxergar. Cinquenta metros à frente, um caminhão derramou óleo na pista. Como não sabiam, os pais de Lívia derraparam no óleo e o carro caiu num precipício.
Momentos depois, o carro explodiu por causa do vazamento de gasolina.
Policiais batem a porta e contam a péssima notícia para Ruby, a tia das crianças. Quando amanhece ela conta o que aconteceu para Matt. O garoto fica inconformado e se joga no sofá, segurando as lágrimas.
Lívia não entendia nada do que estava acontecendo, pois tinha apenas cinco anos. Inocentemente, ela pergunta para seu irmão:
-Papai e mamãe vão demorar muito para voltar?
-Papai e mamãe não vão voltar mais! Eles morreram! Será que não entende? Menina burra! Agora saia daqui! – Matt gritava frustrado. Ele corre para um quarto e se tranca.
Aquelas duras palavras ecoavam em sua cabeça. Logo, lágrimas rolavam no rosto de Lívia.
Jerry, o marido de Ruby, tenta fazer a garotinha parar de chorar.

Dez anos haviam se passado após a morte de seus pais. Seus tios tomaram a guarda dos irmãos.
Lívia estava no colegial. Era inteligente e uma aluna esforçada. Sempre tirava notas altas nas provas. Era muito bonita, mas nenhum garoto se interessava por ela. Seu irmão era do time de futebol americano da escola. Por esse motivo, era popular e tinha muitas garotas interessadas nele.
Numa tarde, Lívia foi com sua tia num bosque. Quando íam voltar para casa, um homem anuncia um assalto e aponta uma arma para as duas. Após sua tia ter entregado a bolsa, o assaltante atira. Pessoas que estavam por perto ligam para a ambulância, mas de nada adiantaria. Sua tia já estava morta. Seu caso nunca foi finalizado. O tio de Lívia entrou em depressão e meses depois, se suicidou.

Um ano havia passado. Não houve uma noite que Lívia não teve pesadelos. Mas não era só isso... Seus pesadelos se tornavam reais. Ela resolve contar ao seu irmão. Sabendo que dificilmente seu irmão acreditaria, ela junta algumas manchetes de jornal e tenta convencê-lo. Matt não acredita em uma única palavra de sua irmã.
-Mas Matt! Não vê que tudo o que sonhei, tudo! Aconteceu dois ou três dias depois?
-Sua boba, foi apenas algumas coincidências.
-Coincidências?! Qual é! Não são coincidências Matt! A noite que nossos pais sofreram aquele acidente... Lembra? Eu sonhei com aquilo um dia antes de acontecer! Mas achei que era coincidência também. Então, num dia resolvo ler os jornais e o que encontro? Uma matéria que citava um acidente de trem! Eu havia sonhado com aquilo dois dias antes! Será que dá pra acreditar em mim?
-Garota, você está louca. –Ele vira as costas e liga para um centro psiquiátrico.
Lívia é internada.
Meses, anos passam. Livia lia jornais e tudo que podia fazer era lamentar. Não podia sair daquele lugar. Precisava estar normal para as pessoas.

Uma noite Lívia teve um pesadelo que envolvia seu irmão.
Ele estava sozinho numa sala grande. Havia uma mulher loira deitada sob uma mesa. Estava pálida. Tinha um corte em sua garganta. Matt chorava muito. A pessoa parecia ser muito importante para ele.
Não aguentando ver seu irmão sofrendo, ela acorda gritando seu nome.
No dia seguinte, Matt visita Lívia, a pedido dela.
-O que você quer agora?
-Matt, precisa me escutar. Eu não estou louca.
-Tá... Fala logo o que quer.
-Alguma mulher importante para você vai morrer. Alguém vai cortar a garganta dela. Eu sonhei que você estava vendo o corpo dela todo pálido.
-Jessie? Desde quando a conhece?
-Eu não a conheço. Simplesmente sonhei com isso. Por favor, acredite em mim.
-Já chega. Se for atenção que você queria, conseguiu. Agora vou embora.
-Matt!
Seu irmão dá as costas e a ignora. Ela então volta para seu quarto. No caminho ela pensa: - Preciso sair daqui.
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Mensagem  Tik_emi Seg Fev 16, 2009 4:20 pm

Capitulo II – Problemas e mais problemas...

-Lívia? Está acordada, querida? É hora de tomar seus remédios. -Sua enfermeira batia na porta do quarto de Lívia.
-Estou sim Mary... Pode entrar. - Responde Lívia.
-Querida... Precisa sair deste quarto. O dia todo você fica aqui dentro.
-Sabe Mary... Eu estava pensando... E resolvo admitir que tudo o que falava dos meus sonhos se tornarem realidade... Era só para conseguir atenção... Me sentia tão mal pelas pessoas estarem tão ocupadas e não darem atenção para mim. -Após falar, ela poe os remédios na boca.
-Ahh querida... É bom ouvir que você está tomando consciência das coisas.
-Mary... Você podia chamar o diretor? Acho que estou pronta para sair daqui. -Lívia segura as mãos de sua enfermeira.
-Claro querida. Vou fazer isso agora mesmo! -Mary sai do quarto apressadamente.
Lívia então tira os remédios da boca e os joga pela janela.
-Hoje eu saio daqui de qualquer jeito. Com ou sem autorização. -Ela fala bem baixo para ninguém no corredor escutá-la.

Minutos depois ela é convocada pelo diretor.
-Boa tarde senhorita Smith.
-Boa tarde, diretor.
-Por favor, sente-se. –Ele aponta para uma cadeira em frente a ele.
-Obrigada. –Lívia se aproxima lentamente observando toda a sala. Nunca esteve lá antes.
-Sua enfermeira disse que tinha uma ótima notícia para mim.
-Eu... Acredito que me recuperei do trauma de ter perdido meus pais e estou pronta para sair daqui. –Ela falava vagarosa e delicadamente para não dizer nada de errado.
-Entendo... Não poderei liberá-la imediatamente. Precisaria de alguns dias para arrumar as coisas e ver se você está realmente pronta para ir embora.
Lívia abaixa a cabeça e concorda.
-Então... Vou voltar para meu quarto. Obrigada por me ouvir, diretor.
Ela se levanta e caminha para a porta com a cabeça abaixada. Porém o diretor barra seu caminho.
-Espere.
-O que? –Lívia levanta a cabeça e vê o diretor fixando os olhos nela.
-Quando você chegou aqui era uma garotinha ainda. Mas agora... Tornou-se uma bela moça.
-Diretor... O que quer dizer com isso? –Ela o encarava.
-Eu posso te liberar hoje mesmo. Em troca de...
-De? -Temendo a continuação da frase, ela se afasta.
O diretor se aproxima novamente e apóia sua mão no ombro de Lívia. –Um pouco de diversão.
-Por favor, tire sua mão de mim.
-Se eu não o fizer? – Ele encosta a outra mão na cintura de Lívia.
-Se você não fizer isso, eu vou te machucar.
-É? Com o que?
-Com isso... –Ela pega um porta retratos e bate na nuca do diretor. Ele então a solta deixando-a sair da sala.
Já longe, ela respirava ofegante.
-Lívia! –O diretor estava seguindo ela.
-Me deixe em paz! –Ela entra em um quarto e tranca a porta.
Não havia nenhuma outra saída. Apenas a janela. Estava encurralada. Se saísse pela porta, o diretor estaria esperando por ela. Se pulasse pela janela, seria perseguida pelos seguranças. Ela resolve arriscar. Quando o diretor abriu o quarto, ela pula pela janela.
Mesmo com a perna machucada, ela tenta correr e consegue pular o portão. Havia arame farpado em cima do portão e ela faz arranhões em seus braços e pernas. Mas pelo menos conseguiu sair daquele lugar.
Perto de lá, havia uma floresta. Como já estava quase escurecendo e os guardas estavam atrás dela, ela sobe em uma arvore bem alta e fica apenas observando de cima. Quando tudo parecia ter voltado ao normal, ela se ajeita de modo que conseguisse descansar um pouco. Encostada no tronco da árvore, ela pensa o que aconteceria com ela agora que tinha que ir atrás de seu irmão e estava sendo procurada.
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