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The Flashers Origins

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Mensagem  Gui Wit¢h™ Sex Jan 02, 2009 12:32 am

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Capitulo ‘I’ – Um Início bem Resumido

Desde o inicio de tudo os mutantes já existiam. Logo, os mutantes começaram a viver livremente e as pessoas não gostavam, tinham preconceito. Mas por que estou contando como se fosse o “o passado”?
Estamos em 2009 e nada disso mudou. Até mesmo o governo proibiu os mutantes de usarem seus poderes em público e se usam... São presos em celas especiais desenvolvidas com alta tecnologia de acordo com cada tipo de mutante que eles encontram. Eu e todos os outros mutantes estamos lutando por nossos direitos.
Só que antes de contar nosso drama e chegar no atual, vou contar a história de mutantes que fazem diferença no mundo hoje.

Brasil, Mato Grosso – 1921.
- É um garoto! É um garoto! – gritava um homem para os vizinhos que estavam esperando em frente à casa do homem.
- Qual o nome? – uma linda garotinha de cabelos louros, olhos castanhos e um vestido verde com bolinhas puxava a blusa do homem.
- Patrick, Patrick Flasher! – disse ele a si mesmo com brilho nos olhos.
O Tempo passou e Patrick fez faculdade de medicina. Guardando dinheiro dali e um pouco daqui, Patrick conseguiu dinheiro para fazer o que queria uma escola para pessoas que nem ele, mutantes.
Estava pronto para começar a fazer as coisas, mas quando ia depositar um pouco de dinheiro em sua poupança, foi atacado por ladrões que levaram sua mala e ele nem teve chance de se proteger. Estava tudo perdido, teria que recomeçar tudo.
Mas quando achou que não ia piorar, enganou-se. Quando voltou para casa, estava pegando fogo e agora sim estava tudo terminado.
-Quem poderia ter feito isso comigo? – pensou ele.
- Eu sei quem foi. – falou uma garota.
- Como você...
- Sou mutante, leio pensamentos.
- Incrível! Isso é demais!
- Sou Lisa Parker. Deixe–me ajuda-lo, os mesmos homens que fizeram isso com você, foram os mesmos que arruinaram minha vida.
- Patrick Flasher! – exclamou ele. – Então... Quem foi que fez isso?
- Mutantes da família Oswell. São servos dos deuses das trevas... Não são deuses de religiões, mas sim de uma espécie de ‘seita’. Há um livro chamado ‘Khalum: o Deus do Caos’ que explica que aquele que tiver o cristal das trevas em suas mãos, poderá decidir o destino do mundo. – explicou Lisa.
- Que tanto... “Trevas”. Essa família pelo jeito gosta de trevas.
- E de apelidos também... Você deve tomar muito cuidado com as coisas que ouve por aí. Acho que são fãs dos X-Men e adoram colocar apelidos nos mutantes aliados deles. Apenas alguns não têm apelidos. Mas você deve ficar de ouvidos bem abertos para apelidos como: Invisível, Réptil, Destrutivo e Bela.
- Bela? Como assim?
- Da Bela Adormecida... Ela faz as pessoas caírem no sono quando passa sua mão em alguma parte do nosso corpo.
- Hei, para onde vamos? – Patrick nem havia pegado suas coisas ainda. – Minha casa, eu quero meus pertences.
- Você recupera tudo depois! Tenho um plano, com você pode funcionar... É forte e é homem, vai me ajudar muito.

...

Eles chegaram numa verdadeira mansão, uma mansão que só se vê em filmes de Hollywood. Entrando na casa, era maior ainda. “Cabe um laboratório aqui”, pensou Patrick. Lisa o levou até um porão com uma grande porta de metal.
- Não só cabe, como tem um laboratório. – disse Lisa, abrindo a porta.
- Qual é o plano?
- Eu sei onde os Oswell moram... O líder deles é um homem chamado Hank, pai da famosa Júlia.
- Júlia? Quem é Júlia.
- Júlia Oswell, a herdeira do trono mesmo sem estar na barriga de Mabel.
- Quer dizer que eles ainda não geraram a garota?
- Exato! Eles querem uma garota. Mas por enquanto, só vieram garotos... Edward, Matt, Pedro, Irvin e o pior de todos: Noctunus! – exclamou ela, fazendo uma cara de espanto.
- O Pior? O que ele tem demais?
- Ele é mau, tem asas gigantes de morcego e inclusive gerou garras e dentes enormes.
- Ele poderia matar Hank pelo trono?
- Com certeza...
Depois de 2 semanas, os dois já estavam íntimos e inclusive já haviam tido relações sexuais. Os planos de acabar com a família Oswell não deram muito certos, mas havia outros planos.
Alguns meses depois...
- Patrick, tenho algo para te contar. Na verdade, são duas coisas para te contar. – Lisa estava muito ofegante e falava de cabeça baixa.
- O que foi? – perguntou ele, ansioso.
- Uma é que vamos poder construir a escola.
- Ótimo! Maravilha! – ele tinha ficado alegre e nada mais poderia estragar.
- E a outra é que... Estou grávida.
-... – Patrick tinha ficado mudo naquele instante, mas sabia o que dizer. – Essa é a melhor coisa que eu poderia ouvir!
- Ai que ótimo! – gritou ela, muito feliz.
Durante toda a construção da escola, nada havia acontecido. A escola foi aberta e depois de algum tempo o pior aconteceu.
- Hank sabe que mais cedo ou mais tarde você irá tentar mata-lo. Principalmente agora com essa escola... Fará um exército. – falava um homem que estava na escuridão.
- Cale a boca, isso é uma escola, não uma base militar. O que você quer hein?
- Te matar! – gritou ele, atirando uma granada de luz.
- Droga! Transformei-me em metal pra nada. – resmungou Patrick, voltando ao seu estado “normal”.
O homem sumiu e Patrick achou estranho, mas quando menos esperava uma bomba, que o tal homem tinha deixado lá antes, explodiu. Lisa ouviu o barulho, era perto de sua casa, em um galpão. Ela olhou para o lado de Patrick na cama que estava vazio e saiu correndo imediatamente. “Não vou deixar o meu bebê aqui, os Oswell estão por perto, eu sei”, pensou Lisa que enrolou a criança em um pano e saiu andando pela rua com um roupão cor-de-rosa.
- Patrick! Você está bem?
- Não! ... Vou... Morrer. Li - Lisa.
-Ficou Louco?! Não vai morrer.
- É um milagre estar vivo ainda... Estou sangrando mui – muito. Chame Lee, ele saberá o que fazer.
- Quem é Lee? – perguntou Lisa, mas era tarde demais. – QUEM É LEE?
Lisa limpou suas lágrimas e passou sua mão por cima do rosto de Patrick, fechando seus olhos definitivamente. Fez Guilherme, o bebê, parar de chorar e ligou para uma ambulância.

Próximo capitulo: Mestre Lee
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Dom Fev 01, 2009 11:33 pm

Capitulo “II” – Mestre Lee

- Quem é Mestre Lee? Quem é? – perguntava-se Lisa, procurando um telefone na sua agenda. – Achei um Lee... Será que ele? “Tuuuu, tuuuu, tuuuu...”.
- Alô? – disse um velho na outra linha.
- Mestre Lee? Meu nome é Lisa Parker.
- Sim... Aqui é Hiro Lee. Em que posso ajudá-la, Lisa?
- Bem... Acho que você deve conhecer Patrick Flasher e ele pediu para te chamar.
- Patrick? Claro! Ele está ai? Gostaria muito de falar com ele.
- Bem... É que... – Lisa começou a chorar. – Ele morreu ontem à noite assassinado.
- Meu Deus! Não consigo acreditar. Estou indo agora para ai.
- Está bem. – finalizou Lisa, desligando o telefone.
Em menos de 10 minutos, Lee chegou lá, na escola de Patrick. Lisa estava com Guilherme na frente da escola. O dia era extremamente nublado, com vento forte. Os estudantes da escola estavam de casacos de pele, cachecóis, botas e muitos estavam enfurnados em seus dormitórios.
- Oi... Acho que ele quer que você assuma a escola e cuide do nosso filho. Achei um caderno onde dizia algumas coisas sobre você.
- Que coisas? – perguntou Lee, desconfiado.
- Boas... Falava que você era ideal para ajudar com os alunos da escola. Que você ia ser o professor principal de Guilherme.
- Guilherme? Filho de vocês? – perguntou Lee.
- Exato! É esse daqui. – disse ela, dando a criança para Lee segurar.
- Você vai estar em boas mãos. Ah, se vai...
- Vamos entrando.
Lisa foi até o gabinete do diretor e pegou o microfone. Ela avisou que tinha um comunicado importante para falar e que era pra todo mundo se reunir no pátio. Assim foi feito, eles foram até lá e logo depois vieram Lisa e Lee.
- Eu reuni todo mundo aqui para fazer dois comunicados. – disse ela, com lágrimas nos olhos. – Algumas pessoas devem ter reparado que o Patrick não apareceu por aqui hoje. Bem... É que ele... Ele... Continue Lee. – cochichou.
- Bem, ela não consegue falar o que houve, pois eu mesmo irei dizer. Sinto muito dizer que o nosso Patrick não está mais entre nós... – os alunos ficaram chocados e começou um alvoroço. Lee pediu silêncio. – Vocês não me conhecem, mas eu conhecia Patrick melhor que todo mundo. Ele se criou comigo e a partir de agora, a pedido de Lisa e Patrick, eu vou assumir a diretoria da escola. É tudo e muito obrigado.
- Lee... Já fui sua aluna em artes marciais e eu queria-te dizer que estou muito feliz que tenha ficado na diretoria. – disse a garota.
- Ah, sim... Eu lembro de você. Milene Hilton, não é?
- Exato! O que houve exatamente com Patrick?
- Não sei, mas segundo Lisa, ele foi assassinado.
Lee foi a melhor coisa que aconteceu na escola. Ele abriu um novo ginásio na escola, o Ginásio de Treinamento. Era feito com muitos tipos de área. Uma parte havia água como se fosse mar. Perto dali, havia terra e areia. Depois tinha uma câmara de metal, para os mutantes mais “explosivos”. Estava tudo espalhado, áreas com trampolins, obstáculos, tiro ao alvo, fogueiras e lareiras, árvores e grama, enfim, tudo.
Além disso, ele conseguia de alguma maneira tirar os mutantes abandonados da rua e traze-los para dentro da escola. E realmente muitos havia talento de sobra.
Tudo era perfeito, mas para Lee, a vida não foi perfeita como ele pediu.
...
Desde que era criança, Lee já sofria com as exigências de seu pai. Nascer numa academia de artes marciais e ser filho de um dos maiores mestres da cidade de Hong Kong não era privilégio para ninguém. Ele não tinha uma força muito grande, muito menos concentração, por isso estava sempre com as mãos e os pés enfaixados. Todo o dia Lee tentava quebrar os tijolos e fazer desafios extremamente perigosos para uma criança de apenas sete anos de idade. Mas Lee não agüentou tanto tempo. Com 15 anos de idade ele fugiu da academia que era a casa dele. Porém, não foi por motivos de ódio de seu pai, mas sim, por preconceito de seu pai.
- Pai... Tenho uma coisa para contar ao senhor. – Lee chegou de cabeça baixa e falando muito baixo.
- O que é? – perguntou ele, olhando por cima dos óculos.
- É que... Eu sou diferente das outras pessoas.
- Diferente como? Você é homossexual? Diga-me, sua peste. – Hiro se levantou aumentando seu tom de voz.
- Não! Eu sou mutante... – ele encarou os olhos do pai e ficou respirando alto.
- Muito bem... – disse finalmente, se acalmando e depois se sentando na cadeira ao seu lado. - Vou te esperar no seu quarto, pois quero que arrume suas tralhas e vá embora desta casa. – ele saiu e bateu a porta com força, logo depois entra Sayuri.
- Não vá ao seu quarto! – gritou ela. – Ele vai matar você assim como matou seus irmãos quando descobriu que eram mutantes também.
- O QUÊ?! Ele teve coragem de fazer uma coisa dessas com os próprios filhos?- perguntou Lee, muito assustado.
- Pode achar que estou exagerando, mas seu pai tem total preconceito contra os mutantes. Contra a minha família. Só não sou mutante porque a mutação pula a cada seis gerações e por acaso caiu em mim. – contava sua mãe chorando.
- Mas tem certeza? E como vou me virar?
- Você vai achar um jeito, eu sei que vai.
- Mãe... Só quero que não me preocupe comigo.
- Tudo bem, então. Tchau e boa sorte, meu filho. – finalizou ela, dando-lhe um beijo na testa.
Ele saiu correndo porta a fora e com o barulho, seu pai veio correndo em direção a porta.
- O que você fez?!
- Te impedi de matar mais um de nossos filhos seu monstro!
- Sua vaca! – gritou ele, dando um tapa na cara dela. Ele saiu andando furioso e ela ficou parada, em pé no meio da casa.
- Está na hora de eu fugir daqui também... – sussurrou ela.
Lee passou pelos portões correndo feito um doido e um carro quase o atropelou. Entrou num pequeno beco e deu de cara com um bando de mendigos que estavam “almoçando”. Sentou-se ao lado deles, não deram bola e continuaram a comer. Estava dando náuseas no garoto, pois estava vendo uma das cenas mais nojentas de toda sua vida: pessoas comendo lixo, comida estragada.
Ele não ficou muito tempo parado ali e logo saiu à procura de algum lugar melhor em Hong Kong. Foi até a casa de sua amiga, Yuki, para lhe pedir ajuda e ela, é claro, não recusou.
- O que precisa? – perguntou ela.
- Fugir daqui, comida e bebida.
- Lee, eu posso fazer uma mala pra você com comida e bebida e te mandar ao Brasil. – disse Yuki.
- BRASIL?! – Lee afogou-se com sua própria saliva.
- Sim! Estou indo pra lá, eu comprei duas passagens, uma para mim e outra para o meu namorado, mas ele não vai. Então você pode ir.
- É... Eu acho que eu topo.
- Esse é o Lee que eu conheço! – exclamou ela, saindo.
- Aonde você vai?
- Pegar as coisas! Vamos hoje! – gritou ela, do seu quarto.
- Hoje? Hum...
- Não tem ‘Hum’, nós vamos hoje e ponto final.
- (O.O’). – careteou ele.
Ela pegou Lee pelo braço e arrastou para o aeroporto. Quinze minutos depois, o avião partiu e em algumas horas estariam lá, no Brasil. Sentado no avião, olhando para a janela, Lee pensava em tudo que já passara e o que sua mãe ia passar sem ele, pois, na maioria das vezes, ele a defendia do monstro e louco do pai. Estava pensando em muitas coisas neste momento. Como seria sua vida sem uma família, como sua mãe se viraria sem ele, se ele ia conseguir morar no Brasil e será que um dia conseguiria saber mais sobre mutação. Todas essas perguntas estavam na cabeça de Lee naquele momento, estava tudo confuso, misturado. Estava se sentindo sufocado de tantas perguntas.
- Psiu! Chegamos! – disse Yuki.
- Mas não se passou nem duas horas...
- Como assim? Está louco, já se passaram umas 8 horas. Você dormiu e ficou no mundo da Lua a viagem toda.
- Sério? – perguntou Lee, erguendo a sobrancelha direita.
- Vamos...
Eles saíram andando e logo depois que saíram do aeroporto, pegaram um ônibus e foram para a casa da tia de Yuki. Seu nome era Hinata e era uma boa pessoa. Muito humilde e companheira para todas as horas. Lee chamou Yuki e Hinata para a sala para contar uma coisa.
- O que foi Lee? – perguntou Hinata.
- É... Eu tenho um segredo para contar. Quero que vocês sejam cientes disso e que me aceitem assim.
- Você é homossexual! Meu Deus! – exclamou Yuki. Hinata e Lee só olharam para ela. – Desculpa, continue... Hehe...
- Eu sou... Sou... Um mutante! – disse ele. – Eu posso me regenerar se for cortado, posso colocar os meus ossos no lugar sem dor.
- Sério? Eu pensei que você voava. – sua tia e Lee olharam para ela novamente. – Continue e desculpe... De novo.
- Lee... Preste atenção. Você pode contar comigo e com Yuki quando você quiser. Nós somos sua nova família e é pra isso que a família serve: para ajudar e apoiar. – Hinata olhava para o chão.
- Sabia que vocês entenderiam... Dêem-me um abraço! – disse ele, se aproximando.
Eles se abraçaram e ficou um breve silêncio depois da revelação e logo tudo voltou ao normal.
...
Oito anos se passaram e Lee estava dando aulas de artes marciais no centro de São Paulo. Patrick Flasher era um aluno da mesma idade de Lee e eles começaram a se dar bem e saírem juntos. Tornaram-se melhores amigos. Patrick era um mutante e era isso o que Lee gostava, pois ele entendia o que se passava na sua mente. Mas ao contrário de Lee, Patrick sabia um pouco sobre mutação e ficava falando e explicando para Lee diversas coisas sobre o assunto.
Mas certo dia, quando o apartamento de Patrick pegou fogo, eles se afastaram. Patrick conheceu uma garota, Lisa Parker, ele acabou se apaixonando e foi morar com ela. Durante esse tempo, Lee ficou um ano em depressão e parou de dar aula. Mas uma coisa aconteceu com ele, que seria essencial para o episódio que viria.
- Então, já mudou de idéia?
- Não! Não vou ajudar vocês a acabar com vida de pessoas e mutantes inocentes...
- Você mexeu com a família errada, mestre Oswell vai ficar desapontado. – dizia o homem.
- Vá se danar! – gritou Lee, expulsando o cara de sua casa.
...
A família Oswell fez da vida de Lee um verdadeiro inferno. Ele já foi atropelado, torturado e até preso. Os Oswell tem um grande ódio por aqueles que não aceitam suas ofertas. Lee agora precisava dar um jeito de fugir daqueles homens de uma vez.
- A primeira vez até deu certo. Conseguimos deixar você sem amigos. Sabíamos que Lisa ia atrás dele, do Patrick. Ela já estava na cola dele fazia tempo, faltavam motivos para ela ir atrás dele.
- Então foram vocês? Seus idiotas, quase fizeram eu morrer.
- Mas você não se regenera? Isso quer dizer que você sabe o seu ponto fraco e não vai demorar muito para nós descobrirmos.
- Nunca! Saia daqui!
- Prepare-se, pois a segunda Era das Trevas está para chegar.
- Saia daqui... Joe! – gritou Lee, cuspindo na cara do homem.
- Como sabe o meu nome? – perguntou Joe, aparecendo na luz. Ele tinha uma cicatriz na boca e usava um olho de vidro. Era musculoso e grande.
- Eu sei de tudo! Agora... Saia daqui, eu não vou repetir novamente. – Lee falou calmamente e Joe saiu andando, parou na frente dele, olhou bem para sua cara e foi embora.O telefone tocou e Lee atendeu.

Próximo capitulo: Multiplicação Descontrolada
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Dom Mar 08, 2009 12:57 am

Capitulo “III” – Multiplicação Descontrolada

Havia se passado pelos menos 15 anos depois da morte de Patrick e da chegada de Lee. Guilherme já estava com mais ou menos essa idade também, 15 ou 16 anos. Ele sabia que ele tinha um poder, mas não sabia qual, por quê? Qualquer mutante vai descobrir o seu poder na puberdade... O poder cresce e evolui junto com os hormônios e se você tiver hormônios demais, o seu poder pode se manifestar de um jeito que nem você imagina.
...
- Patrick! Acorda Patrick! – gritava Lisa.
- Mamãe... O pai está morto. – disse Guilherme, sonolento.
- Ai... Acho que nunca vou me acostumar, sempre vou te chamar de Patrick e pra piorar você é quase igual a ele.
- Acalme-se... Tudo vai dar certo. Mas eu tenho que ir porque marquei com o Lee bem cedo hoje. – ele beijou a testa da mãe que estava sentada e saiu comendo uma torrada.
- Mas e o café? Que menino apressado. – comentou Lisa, dando um suspiro.
Guilherme chegou à escola que era a 10 metros da sua casa e tentou achar Lee. O sinal bateu e ele teve que entrar. Mas você pensa que numa escola de mutantes nós só aprendemos “Como evoluir seu poder”? Claro que não! É uma escola normal, porém, com pessoas MUITO diferentes.
- Gui! Cara, eu consigo flutuar uma mesa já... É muito irado! – Benjamin, seu melhor amigo, falava em voz alta, quase todo mundo da escola ouvia.
- Que bom pra você! – murmurou Guilherme.
- Pô cara! Eu sei que tu vai descobrir a tal parada lá meu. Eu vou indo, morô. Se cuida, véio! – além de falar alto, o palavreado não era nada bom.
Guilherme entrou na sala e logo o professor de Matemática chegou e já começou a explicar a matéria nova, sem nem mesmo fazer a chamada. Guilherme foi vendo tudo embaçado, até que dormiu na classe e não viu mais nada.
- Guilherme! – gritou o professor. Ele deu um salto e neste mesmo momento o seu poder reagiu. Agora havia pelo menos 15 Guilhermes na sala de aula.
- INCRIVEL! - gritou ele, olhando para os seus clones.
- Então você pode se multiplicar. Que máximo! – comentou o professor. – Minha irmã tem a mesma habilidade.
- Mas acontece assim? Do nada? – ele estava mais perdido e confuso do que uma formiga numa colméia.
- É claro! Mas você vai ter que arrumar um jeito de tirar esses clones daqui e os fazer PARAREM DE FALAR! – a sala inteira riu, mas Guilherme não estava achando engraçado, pois sentia fortes pontadas em todo o seu corpo.
- Preciso encontrar Lee... – disse ele. Pegou sua mochila e os seus clones o seguiram.
No corredor estava uma confusão, ele batia em 20 pessoas ao meso tempo. E tudo o que ele falava, eles repetiam. Guilherme avistou Lee de longe e foi correndo até ele.
- Lee! Preciso de ajuda! – disse ele.
- Uau! Que coral... Por que tantos alunos e por que todos... Ai, Meu Deus! – gritou ele quando se virou. – Você se multiplica, isso é incrível.
- Mas estou com dores, preciso de ajuda.
- Como são que essas “dores”?
- Pontadas pelo corpo todo. Parece que estão enfiando facas no meu corpo e retirando.
- Hum... Talvez por causa da sua multiplicação. Como o seu poder é algo que sai do seu corpo e em grande quantidade, isso afeta as partes do corpo porque você não está acostumado. Eu vou te levar no ginásio de treinamento para ver se você consegue virar um novamente.
- Está bem! – ele saiu andando ao lado de Lee e os outros foram juntos. Era até engraçado a situação.
- Aqui, essa parte é boa... Se acontecer alguma coisa, estamos bem perto da enfermaria. – disse Lee, apontando para a porta ao lado deles.
- Eu vou tentar, então! – Guilherme forçou e começou a suar, mas seus clones ficavam no mesmo lugar.
- Mais concentração e menos força. O poder não vem da força, e sim do seu interior, por isso você deve usar mais a concentração do que a força. – Lee pegou uma faca da enfermaria se cortou e mostrou que rapidamente o corte sumira.
- O seu poder é automático! Não vale isso... – gritou Guilherme.
- Não mesmo. Antes, quando eu descobri o meu poder, meus cortes, machucados e outras coisas relacionadas a isso demoravam horas, dias para sumir e não cicatrizavam normais. Eu tentava tudo, mas acabei descobrindo que é mais concentração do que força porque eu também forçava que nem você. Vamos á, tente!
- Está bem... Eu vou tentar! – ele suspirou e fechou os olhos.
Ele começou a viajar bem distante... Começou a se lembrar de seus momentos felizes com sua mãe e das histórias que ela contava do seu pai. Ele se colocava naquelas histórias, mas ele começou a perder a concentração porque ele estava relembrando de algo e não estava se concentrando. Guilherme abriu os olhos e viu Lee olhando atentamente pra ele. Guilherme foi tentar de novo... Dessa vez ele só olhou pra baixo e começou a respirar fundo. Do nada, ele tem uma pontada, outra e mais outra pontada e depois foi tudo de uma vez. Ele se ajoelhou, caiu no chão e desmaiou.
- Acorde Bela Adormecida! – Lee estava com uma caneca com algo que não cheirava nada bem.
- Eca! O que diabos são isso? – Guilherme fazia uma cara de nojo e fazia sinal com a mão para Lee se afastar.
- Essência de Flor de Cactos! Tem cheiro de carniça. - respondeu Lee.
- Preciso ir ao banheiro...
- Parabéns! Você conseguiu voltar ao normal. Devia ter visto você: olhando pra baixo e de repente tudo começou a entrar em você e... E... Foi uma loucura!
- Sério?!
- Sério! Mas você tem que tomar cuidado. Dependendo do susto ou na situação em que se encontra sua multiplicação pode se transformar em muito mais de 14. – alertou Lee, colocando a essência da caneca pela janela.
- Como assim?! Mesmo eu não tendo o poder avançado, posso me multiplicar em 100, por exemplo?
- Pode... Você deve tomar muito cuidado.
Ele se levantou da cama e pegou sua mochila, ainda era 3ª aula. Chegando lá, ele se sentou na sua mesa e a professora não havia chegado ainda. Os colegas olhavam para ele, mas não perguntavam nada e nem falavam. A professora entrou na sala, largou os livros na mesa e virou-se para os alunos.
- Prova Surpresa! – gritou ela.
- O QUÊ?! – sem querer exagerar, mas Guilherme recém havia saído de um susto e entrou em outro maior. Agora havia 31 Guilhermes na sala.
- Eu é que digo o que é isso... Estamos com 70 alunos agora? Dê um jeito nisso agora. – ordenou a professora.
- Desculpe... – ele se concentrou, mas saíram apenas 18 clones. – Não sei o que está acontecendo, fiz isso antes, mas não está dando certo.
- Antes a quantidade era menor... Agora é o dobro praticamente. – disse uma das colegas.
- Tem razão... Vou ter que sair de novo. – ele deu um sorrisinho sem graça e saiu.
- Vai ficar sem nota, Sr. Guilherme.
- Alivia ai pra mim, professora, por favor. – pediu ele, ajoelhado em frente a ela.
- Hum... Está bem! Mas amanhã você faz a prova sem falta, mocinho. – ele se levantou e deu um beijo na bochecha da professora. – Oh, moleque atrevido.
- Porque estou usando verde, é horrível. – disse alguém. Guilherme parou e olhou pra trás.
- Como é que é? Vocês têm vontade própria também? Impossível... Eu devia ter controle sobre vocês. – ele chegou ao Lee e olhou para ele.
- Por que um seu eu está sem camisa? E outro está de blusa azul? – perguntou Lee.
- Um está com calor e outro não gosta da cor verde.
- Ele tem vontade própria? – perguntou Lee, assustado.
- Não sei! Estou com calor e não gosto da blusa verde. Talvez meus pensamentos ou minhas vontades passem para alguns clones?!
- Muito provável, mas nunca tinha visto isso antes. Qual é o problema...
- Eu me multipliquei em 30 e não consigo voltar. Só consegui fazer sumir 18.
- Essa quantidade é muito grande, você vai ter se concentrar mais um pouco.
...
- Que dor de cabeça infernal! – gritava Guilherme.
- Eu disse pra fazer menos força e mais concentração! Mas não me ouve, né!
- Chega de briga! Eu quero descansar...
- Eu quero que você assuma a diretoria junto comigo. Desde que sua mãe saiu, eu não tenho dado conta de tudo.
- Mas eu sou um aluno, não posso...
- Pode, sim! Se o diretor está pedindo, você pode. Mas fale com sua mãe antes.
- Ok!
Guilherme foi pra casa e no meio do caminho foi pensando. Quando chegou a casa, foi falar com Lisa.
- Mãe, Lee quer que eu assuma a diretoria com ele. – Guilherme deu uma garfada no mamão e colocou na boca.
- Olha... Faz o que você acha melhor. Se acha que vai ser muita responsabilidade, não aceite. Mas se achar que isso vai ajudar no seu amadurecimento e na sua vida, aceite. Mas por mim, você pode ir. Eu quero o seu bem e sei que Lee está querendo ajudar.
- Obrigado, mãe... Não sei o que seria de mim sem você.
- Ai, filho! – disse ela, dando um abraço nele.
No outro dia, Lee já estava esperando por Guilherme na frente da escola e logo foi perguntando.
- Aceita ou não?!
- Aceito... Acho que vai ser bom pra mim e vai ser mais um desafio pra mim. Vai me ajudar muito.
- Ótimo!! Vá para aula e no recreio me ajuda a cadastrar os novos alunos, está bem?!
- Certo.
...
- Pronto para prova, moço?!
- Eu acho que sim... – mas ele tinha se esquecido. – “Relaxe, você não está nervoso, nem assustado”.
- Espero que aquele acidente não aconteça de novo.
- Não vai acontecer, eu juro.
Tudo estava correndo bem naquele dia, nenhum acidente tinha acontecido e ele estava se preparando para o cadastramento dos novos alunos no recreio. O sinal bateu, ele lavou o rosto suado no banheiro e tomou água, pois havia saído da aula de Ed. Física.
- Pronto?! – perguntou Lee, dando uma tapinha em suas costas.
- Sim... Não vai ser tão difícil, eu acho.
- Muito bem, então... Sente-se aqui.
Alguém bate na porta.
- Entre! Está aberta. – gritou Guilherme.
- Oi! Sou Nina Edelweiss. Puxa, esse salão é gigante não é mesmo? Nunca pensei que ia ver uma sala de reuniões tão grande.
- Eu sou Gui... Guilherme Fla... Flasher! – gaguejou ele.
- Por que o gaguejo? – perguntou ela, dando um sorriso e balançando o cabelo. Tudo estava em câmera lenta para Guilherme.
...
Fora, no pátio da escola...
- Não! De novo, nããããããooooo!
- Quanto foi agora? – perguntou uma guria para outra que estava na porta da escola.
- Pelo menos uns 80.

Próximo Capitulo: Poder Danificado Parte 1
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Mensagem  Gui Wit¢h™ Qua Mar 18, 2009 1:02 am

Capitulo “IV” – Poder Danificado [Parte 1]

- Não vai mais acontecer isso, não é mesmo? – Lee olhava para Guilherme.
- Não vai, não... Eu prometo, He-he.
- Sei... Vou fingir que acredito.
- Quer jurar de mindinho?! – ele fazia um sorriso grande e olhava de canto.
- Cale a boca! – gritou Lee, dando uma tapa na sua mãe e derrubando toda a papelada.
- Ei, vocês dois! Dá pra me atender? – Nina estava sentada numa cadeira de pernas cruzadas, com uma pequena saia jeans e usando uma tomara-que-caia rosa.
- Desculpe... Fale, Srta. Nina Edelweiss.
- Muito obrigada, Guilherme Flasher. – ela estava debochando da cara dele e não se sabe por quê. – Bem, eu estou com um problema grande, além de ter sido rejeitada pela família por causa da minha mutação.
- Nossa! Sinto muito por sua “rejeição”... Mas, qual é o outro problema?
- Meu poder... Toda vez que uso, meu nariz sangra.
- Muito ou pouco? – perguntou Lee, fazendo uma cara de espanto.
- Depende até onde eu uso o poder. Eu vejo o futuro.
- Isso é muito raro! O nome é Poder Danificado. A mutação tem um pequeno erro, digamos assim, que faz com o que o poder fique danificado, machucando a pessoa que usa.
- E como curo isso?
- Com exames e muita paciência. – respondeu Guilherme, se intrometendo na conversa.
- Não falei com você! – Nina gritou e ficou esperando uma resposta.
- O que foi?! O que eu fiz de errado?
- Me deixou esperando uma hora e 40 minutos pra fazer o cadastro. Se você não tivesse se multiplicado do nada eu já estaria estudando.
- Eu sei por que ele se multiplicou... – Lee deu um sorrisinho meia-boca.
- Por quê?! – gritaram os dois.
- Amor! Ele se apaixonou por você e você... Ai, eu não sei!
- Eu? Me apaixonei por essa coisa?! Você bebe, por acaso?
- Está tirando uma com a nossa cara... Imagina se eu ia estar apaixonada por esse... Esse... Humpf! – ela se dirigiu à porta, abriu, deu uma olhada pra cara de Guilherme e de Lee e a fechou em seguida.
- É o amor... Que mexe com minha cabeça e me deixa assim!
- Lee! Pelo amor de Deus! – Guilherme pegou sua mochila no sofá e saiu andando da sala.
- Jovens. Nunca gostam de demonstrar seus sentimentos. – Lee suspirou e sentou-se no sofá.
Nina saiu andando de cabeça baixa pelo meio da multidão e chegou a um quarto que Lee arrumou para ela. Parou e pensou por um tempo. “Talvez, eu possa usar meu poder pra ver o que via acontecer”, pensou ela. E foi o que ela fez: usou seu poder e viu milhares de coisas.
“- Desculpe por tudo, eu fui arrogante.
- Não... Eu fui arrogante. Você não teve culpa de seu poder ter se manifestado.
...
- Nina, eu acho que Lee estava certo. Sobre nós.
- Eu também acho... Totalmente certo.
...
- Não! Ela não está bem, tira ela dali! Tira!
- Acalme-se Gui.
- Nina! Não!”
Quando ela voltou para a vida real, ficou espantada, mas seu nariz estava sangrando tanto que ela estava tendo uma convulsão já. Guilherme entra no quarto e vê ela em cima da cama. Volta até a porta e chama por Lee.
...
- Ai! Onde eu estou?! – perguntava-se Nina que colocava a mão no seu nariz.
- Na enfermaria... Trouxe rosas pra você. – Guilherme apontou para um vaso de cristal com rosas suavemente vermelhas.
- Você é um doce, sabia?!
- Desculpe por tudo, eu fui arrogante.
- Não... Eu fui arrogante. Você não teve culpa de seu poder ter se manifestado. – Nina pensou: “Já vi isso em algum lugar”.
- Estamos preparando os seus exames... Vamos ver o que há de errado com você.
- Mas o Poder Danificado tem cura?
- Sim e não! Ele tem cura, mas depende do dano causado pelo poder. Se for grande demais, infelizmente não tem como curar, mas se for ao contrário...
- E vocês acham que meu poder faz estragos tão grandes?
- Você tem convulsões, seu nariz sangra... Só que você não sente dor depois ou na hora?
- Não! Simplesmente acontece, mas é como se eu não tivesse lá... Parece que eu desmaio antes.
- Isso já é de grande ajuda. O fato de não causar estrago interno e só externo já se pode considerar o seu poder curado.
- Desculpe estragar o namoro de vocês, mas temos que fazer o cadastro de novos alunos, Gui. – interrompeu Lee, largando uma bandeja com um pequeno café da manhã para Nina.
- Obrigada e... Tchau! A gente se vê por ai.
- Tchau! – concluiu Guilherme, dando um sorriso tímido.
Quando eles saíram da sala, Nina procurou seu diário e foi escrever sobre o momento dela com Guilherme. Era tudo mágico pra ela... Mas estava pra acabar esse sossego. Logo depois da aula, Guilherme e Lee voltaram para fazer os exames. Chegando à sala, minutos antes de começar, ela conversou com o amor de sua vida.
- Nina, eu acho que Lee estava certo. Sobre nós.
- Eu também acho... Totalmente certo. – Nina chegou mais perto da cara de Guilherme e o beijou. Ele saiu calado da sala e foi para o outro lado do vidro para começar o exame.
Nina estava bem até o exame de sangue. Quando e enfermeira perfurou o braço dela com a seringa, Nina teve convulsão e bateu na enfermeira, derrubando ela contra a parede com tanta força que a enfermeira desmaiou.
- Não! Ela não está bem, tira ela dali! Tira!
- Acalme-se Gui.
- Nina! Não!
Lee abriu a porta e ele pegou Nina de lá. Lee tentou fazer de tudo para reanimá-la, mas não estava dando certo. Ela ainda tinha pulsação e eles a deixaram no quarto de novo.
...
- Ai... De novo! – disse ela.
- Uh... Nina! Você acordou! Você acordou! – gritou Guilherme, dando centenas de beijos nela.
- Nossa... Quanto tempo eu dormi?
- Três dias. Fazia três dias que você não acordava.
- Mas... O que aconteceu?! Eu me lembro da enfermeira e ais nada.
- Exato! Ela injetou a seringa e você teve convulsão de novo. Derrubou na parede e ela desmaiou. – Guilherme andava de um lado pro outro da sala.
- Pare com isso! Está me irritando! E eu não acredito que aconteceu isso.
- Mas eu tenho uma cura... Lee disse que tem um remédio chamado Kaloiss, mas é medicamento proibido.
- Você não vai usar remédio proibido em mim sem nem mesmo saber se vai dar certo. - gritou Nina.
- Eu tenho que tentar... Vai ser amanhã. Espere-me. – disse ele, saindo da sala.
- Gui! Volte aqui! Droga...
Nina sabia que não era uma boa idéia, mas não ia contar pra ninguém porque sabia que ia dar mais problemas. Sua vida estava em jogo e ela queria impedir, mas também não queria causar mais problemas. Já era noite e Nina não conseguia dormir pensando na loucura de Guilherme.
...
Amanheceu e Nina estava com olheiras bem fortes porque não tinha dormido aquela noite. De repente Guilherme entra correndo na sala e empurra a cama da Nina porta a fora.
- O que está fazendo?! – gritava Nina.
- Não tenho tempo! – dizia ele, correndo com a cama.
- Guilherme! Volte aqui, irresponsável! – Nina olhou pra trás e viu Lee atrás deles com mais dois enfermeiros. Guilherme se multiplicou e confundiu Lee e os enfermeiros. – Como ele faz isso?! Como aprendeu a se multiplicar tão rápido?!
- Pra onde vamos? – perguntava Nina.
- Aqui! – ele empurrou a cama hospitalar com força pela porta e a deixou lá.
Ele pegou uma espécie de cano e colocou na porta. Na prateleira de remédios, começou a atirar tudo pro chão até achar o Kaloiss. Ele achou e remédio e pegou uma seringa, injetou uma grande dose de remédio em Nina e foi para frente do computador.
Nina estava em convulsão, mas seu nariz não sangrava. Os resultados foram ótimos e Nina havia se curado até aquele momento. Lee batia na porta e empurrava-a com o pé, até que a arrombou.
Pegou o cano da porta e deu com tudo na nuca de Guilherme... Ele desmaiou e a última coisa que viu, foi Lee olhando muito bravo pra ele.
...
- Por que fez aquilo? – perguntou Guilherme.
- Você estava descontrolado. Usou um remédio proibido e nem sabia se ia funcionar. Isso não se faz!
- Mas ela ficou melhor... Eu vi no computador alguma coisa mudar.
- “Eu vi no computador alguma coisa mudar”. – debochou Lee. – E você lá é médico pra saber o que mudou.
- Onde está ela? Cadê a Nina?
- Está em outra sala longe de você. Você vai ficar aqui até eu mandar você sair. – Lee saiu da sala e a trancou.
- Droga! Nem TV tem aqui. Eu tenho que sair daqui.
Guilherme era muito novo pra entender que o que ele fez foi irracional, às vezes, por amor fazemos coisas erradas e não damos a mínima pra razão.
Ele abriu a janela da sala e saiu pra rua. Ele foi pelo beiral do prédio até as outras salas, vendo onde estava Nina e para sua surpresa, a sala “bem longe dele” era do lado de sua sala. Para sua sorte, a janela estava aberta e ele pôde entrar.
- Nina! – sussurrou ele.
- Gui! Por que fez aquilo? Você não sabia as conseqüências
- Mas você está melhor... Eu tenho certeza.
- Gui...
- Fala, Nina. Estou te escutando.
- Eu estou cega. Não enxergo nada. – quando Nina levantou os olhos, não havia mais cor nenhuma, estava tudo branco.
- Nina... Desculpa.

Continua...
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